Não bastasse a crise artificialmente produzida pelo governo Dr. Hélio em Campinas na área Social, agora é a vez da Saúde pedir socorro.
Não é de hoje que nosso povo sofre com a falta de médicos na estrutura da Saúde no município de Campinas. Um problema que, nem de longe, vem sendo enfrentado com a seriedade e a responsabilidade que o tema exige.
Eficiência, certamente não será a herança deixada por esta gestão desastrosa que assola Campinas, não apenas na Secretaria de Saúde.
O Hospital das Clínicas (HC) da Unicamp na última semana, registrou um elevado número de pacientes atentidos, sobrecarregando a capacidade do hospital.
Diretores do serviço de urgência e emergência do HC apontaram a falta de estrutura nas unidades básicas municipais como responsável pela superlotação enfrentada pela Unidade de Emergência Referenciada (UER) do hospital na última semana.
A tentativa da Prefeitura de Campinas de transferir um problema de sua responsabilidade para o governo do Estado ao conduzir e encaminhar os pacientes da rede pública do município para o HC da UNICAMP só registra a incompetência e a irresponsabilidade daqueles que estão conduzindo a pasta da Saúde na cidade.
Se não bastasse a inauguração oportuna e interesseira sob o ponto de vista eleitoral do Hospital Ouro Verde e o convênio firmado com a SPDM/Unifesp denunciado pelo MP, de nada adiantará a estrutura física, enquanto não houver um quadro completo de profissionais contratados e equipamentos disponíveis para esses profissionais exercerem esta nobre função que é cuidar da vida das pessoas.
Infelizmente, essa carência de estrutura física, profissional e humana se estende por todo o município de Campinas deixando o povo sem uma assistência digna e fundamental naquilo que ele tem de mais precioso na vida: a sua Saúde.
Como bem disse recentemente Aécio Neves: "Cada um de nós haverá de ecoar as suas propostas para dizermos de forma definitiva que queremos um governo que avance mais, que faça menos propaganda e que trabalhe, sim, não para que o governo esteja a serviço de um partido político. Mas, ao contrário, os partidos políticos estejam a serviço de um país."
Enquanto houver a insistência de se governar servindo aos interesses políticos partidários e eleitorais de uma facção, deixando de lado as reais carências de nosso povo, não haverá a construção de um futuro mais justo e igualitário e muito menos a pavimentação do progresso para as nossas próximas gerações.
O nosso povo tem pressa. E tem razão.
(Publicado no Correio Popular de 03/05/2010)
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