Powered By Blogger

quinta-feira, 8 de abril de 2010

ANEL VIÁRIO ENGENHEIRO REBOUÇAS (P)

A notícia de que o projeto do Anel Viário Engenheiro Rebouças, idealizado para desafogar o trânsito do Centro e interligar bairros periféricos de Campinas sem passar pela área central da cidade, começa a sair do papel neste mês, pode não ser tão boa.

A Prefeitura de Campinas, como faz nos projetos das MACROZONAS, duramente criticado pelo Ministério Público, sem qualquer planejamento urbano, redesenha a cidade conforme seus interesses, políticos, eleitorais e imobiliários.

O rumo que a gestão de Hélio de Oliveira Santos deu à cidade de Campinas nos últimos anos foi algo, no mínimo, “intrigante”. E com a maioria absoluta dos vereadores aliados e a incompetente oposição, continua dando.

Hoje, somos obrigados a conviver com condomínios residenciais de alto padrão, ladeados por indústrias das mais variadas, condomínios empresariais, motéis, enfim, um verdadeiro atentado aos princípios mais básicos do Plano Diretor do município de Campinas.

Na “terra de ninguém” que Dr. Hélio instaurou em Campinas com sua equipe de secretários pantaneiros de competência duvidosa, é possível transformar, por exemplo, qualquer lote de 1.000 metros quadrados em “condomínio fechado” com 6, isso mesmo, SEIS residências, como vastamente ocorre na Chácara Primavera.

No que tange ao “projeto” do Anel Viário, como é possível excluir a ligação da Avenida Theodureto de Camargo Andrade com o Bonfim, a Av. Marechal Rondon e a Av. Lix da Cunha, através do simples prolongamento da Av. Getúlio Vargas, em frente ao Círculo Militar de Campinas?

Um trecho relativamente muito pequeno de uma obra de fundamental importância, que desafogaria todo o trânsito do Balão do Castelo e da Av. Alberto Sarmento.

Isso apenas como um exemplo.

Infelizmente o norte para o desenvolvimento de Campinas escolhido pela atual Administração Municipal não leva em conta qualquer planejamento urbano ou viário.

Apenas considera quais serão as contrapartidas e os benefícios políticos, eleitorais e, principalmente financeiros que serão trazidos ao governo e aos que dele fazem parte.

E mais uma vez, a população que paga a conta.

(Publicado no TodoDia de 16/04/2010)

Nenhum comentário:

Postar um comentário