Em 25 de Fevereiro de 2010 já manifestei aqui o meu posicionamento sobre o que de fato a Concessionária Rota das Bandeiras tem proporcionado de benefícios e melhorias para o Corredor Dom Pedro.
Também questionei a eficiência de suas ações, na época dos fortes temporais de Verão que destruíram completamente o asfalto da via marginal da Rodovia Dom Pedro I, em frente ao Shopping Parque D. Pedro.
Após uma ameaça de multa por parte da ARTESP (o órgão responsável por fiscalizar a concessionária), uma medida de emergência foi adotada e o problema muito mal e porcamente foi "eliminado".
Pois bem.
Na semana passada, os usuários das vias concedidas à Rota das Bandeiras foram presenteados com a feliz notícia que nada mais do que 45 novos radares estariam sendo colocados em operação.
Gostaria de questionar a ARTESP sobre alguns pontos:
- Quantos aparelhos telefônicos já foram instalados, de acordo com o contrato de concessão, a cada 1 Km da malha viária?
- Quantas placas de sinalização novas já foram instaladas?
- Quantos quilômetros da malha viária já foram recapeados e recuperados?
Enfim, a concessionária foi muito eficiente para construir várias novas praças de pedágios, em Atibaia e Paulínia, por exemplo.
Em contrapartida, não ofereceu qualquer benfeitoria ou melhoria prevista em contrato.
Desta vez, são os radares.
Não bastassem o verdadeiro assalto ao bolso dos usuários, com os atuais valores de tarifas praticados, mais uma vez a indústria da multa vem a público sob a falsa e ineficiente idéia de "educação no trânsito".
Sou a favor da concessão das rodovias e dos pedágios. As melhorias promovidas pelas concessionárias eficientes são inquestionáveis e aprovadas por todos os usuários.
Afinal, é benfeitoria realizada em patrimônio público que retornará para o controle do Governo do Estado de São Paulo em alguns anos.
O valor das tarifas praticadas deve ser urgentemente revisto. O usuário não pode ser lesado de tal forma. A ARTESP deve cumprir com o seu papel de agência reguladora.
De outra forma, incompetente como vem se mostrando neste importante papel, como também nos contratos vencidos das linhas regulares do transporte estadual de passageiros, nada mais justificará sua existência e seu peso morto na estrutura do estado.
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