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sexta-feira, 30 de abril de 2010

SÃO PAULO NO CAMINHO CERTO

Muitos questionam o motivo pelo qual o discurso do PSDB em relação ao Governo Federal não é repetido em São Paulo.

A crítica mais constante diz respeito à uma salutar alternância de poder.

Não concordo com essa crítica, pois a diferença fundamental no Governo do PSDB no Estado de São Paulo e a Administração do PT no Governo Federal está na gestão. A comparação é inevitável.

Considerados os 16 anos de gestão tucana no Estado, podemos afirmar que a alternância de poder passou pelo saudoso Governador Mário Covas, que recebeu um Estado falido, seguido pelo eficiente Geraldo Alckmin até chegar no competente Governador José Serra.

Cada um, ao seu modo, norteados pelos fundamentos básicos do PSDB, a ética, a responsabilidade, o compromisso com o povo e a austeridade fiscal, de forma muito saudável, contribuíram consideravelmente para sustentar o crescimento e o desenvolvimento do Brasil através da administração de São Paulo, a locomotiva da Nação.

E o povo de São Paulo, não apenas reconhece, mas aprova. Se recusa a mergulhar no mar de lama que transformou o Governo Federal nas mãos do PT e sua quadrilha com o apadrinhamento político das instituições, o Mensalão, o Apagão da ex-guerrilheira-candidata Dilma, o inchaço da máquina pública sem, nem de longe refletir na mesma proporção da eficiência. Vejamos como está o INSS...

Para comprovar a tese de que São Paulo está no caminho certo, registramos a notícia abaixo sobre a criação de empregos em São Paulo e no Brasil. Mais uma vez, São Paulo e o Brasil colhem os frutos de uma verdadeira "corrida de revezamento" tucana no Estado, onde cada um, preocupado e envolvido com o sucesso do conjunto, realiza mais e melhor.

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SP gerou metade dos empregos registrados no País em março



Nenhum setor registrou perda de emprego

Das 266.415 novas vagas formais de trabalho geradas no País em março, 125.189 - ou seja, 47% do total - estão no Estado de São Paulo. No mês anterior, foram criados 80.662 postos, o que correspondeu a 39% de todo o emprego gerado no Brasil. É o que revela o Observatório do Emprego e do Trabalho (www.observatorio.sp.gov.br).

A ferramenta, gerenciada pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (FIPE/USP), disponibiliza mensalmente, pela internet, informações sobre o comportamento do mercado de trabalho paulista.

"O Estado de São Paulo criou quase a metade dos novos empregos registrados no Brasil em março. O setor responsável por esse desempenho foi a indústria, que é muito forte no nosso Estado", afirma o secretário do Emprego e Relações do Trabalho, Pedro Rubez Jehá. Das 125.189 novas vagas, 45.195 foram registradas na indústria de transformação.

O pesquisador Hélio Zylberstajn, da FIPE, ressalta que outras duas atividades que se destacaram em março foram a agricultura - em função das contratações para a safra do primeiro semestre - e a construção civil. O setor Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aqüicultura gerou 14.115 postos e a área de Construção, 10.604 vagas. Nenhum ramo de atividade econômica registrou perda de emprego.

OCUPAÇÕES EM ALTA

As ocupações que apresentaram os crescimentos mais acentuados foram: Trabalhadores agrícolas na cultura de gramíneas (+32.862 vagas), Motoristas de veículos de cargas em geral (+7.183), Escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos (+6.718) e Alimentadores de linhas de produção (+5.667). Elas responderam por aproximadamente 41% de todo o crescimento do emprego formal em março.

TODAS AS REGIÕES GANHARAM

Em março houve criação de vagas em todas as regiões administrativas. A Região Metropolitana de São Paulo foi a que apresentou o crescimento mais acentuado (+43.581 vagas), seguida pelas regiões de Campinas (+21.365), São José do Rio Preto (+10.429) e Araçatuba (+9.991).

Fonte: Governo de São Paulo

quinta-feira, 29 de abril de 2010

LULA, O PT E OS APOSENTADOS (P)

Ferrenhos opositores às políticas "neoliberais" do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e à todas as proposituras do PSDB enquanto governo, Lula e o PT mais uma vez esfregam na cara do povo a demagogia do discurso que praticavam no passado.

O PSDB governou o Brasil durante 8 anos, com austeridade, responsabilidade e seriedade. Somado a competência de seus quadros, para citar FHC e José Serra, entre muitos outros, esta foi a receita do sucesso que proporcionou ao Brasil colher os frutos que estamos colhendo, apesar da incompetência petista.

O PT mostra claramente que sempre teve um projeto de poder e nunca um projeto de governo. O aparelhamento do Estado, é apenas um exemplo claro e nítido de uma administração (sic) preocupada em usar o governo a serviço de um partido ao invés do partido estar a serviço da Nação.

Enquanto Fernando Henrique e o PSDB governavam eficientemente o País, muitas vezes tomando as medidas mais impopulares necessárias e urgentes preocupados com o futuro do nosso povo e o desenvolvimento do Brasil, Lula e o PT usavam de uma oposição irresponsável para buscar o poder através de um discurso popular e demagogo.

Após perderem duas vezes em primeiro turno para FHC, Lula e o PT chegaram ao poder vencendo José Serra no 2º turno das eleições em 2002.

Estão e ficarão no governo pelo mesmo período que o PSDB esteve à frente da Administração Federal e ficam as perguntas: onde está a Reforma Tributária? Para onde foi a Reforma Política? Qual o medo do projeto Ficha Limpa? Quando foi feita a Reforma da Previdência?

Através dos mais sórdidos e ilegais instrumentos de cooptação, vide o Mensalão, Lula sempre teve o Congresso de joelhos aos seus pés, surfando na onda de uma popularidade artificial.

E como ficaram os temas centrais sobre uma administração eficiente?

Jogaram FHC contra o povo e contra os aposentados, criando frases que jamais foram pronunciadas ou escritas por ele. Usaram e abusaram de um discurso vazio e sem qualquer fundamento técnico e prático. Mantiveram absolutamente inalteradas as regras da política econômica implantada por Itamar Franco, Fernando Henrique e o PSDB.

Mas, e agora?

Por quê é que Lula e o PT se recusam a oferecer um aumento digno aos aposentados do País? Infelizmente, o pior cego é aquele que não quer enxergar, como já diz o ditado.

Está na hora do povo acordar e aprender a votar.

(Publicado na Gazeta Regional de 1º/05/2010 e no TodoDia de 25/05/2010)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

MAIS DA SAÚDE EM CAMPINAS

Para um prefeito municipal e um secretário da Saúde que são Médicos, a Saúde da Campinas vai de mal a pior.

Aliás, reflete o abandono de quase toda a nossa cidade nas questões básicas de Educação, Cultura, Segurança. As questões centrais são postergadas, enquanto programas de alto impacto eleitoral são privilegiados, como o ineficiente Tolerância Zero, do ex-secretário-candidato, Carlos Henrique Pinto.

O Transporte vem sendo conduzido por amadores, através de intervenções que em curto período de tempo estarão saturadas, tais como já comprovamos quando "inaugurado" o novo Corredor Central e as eleitoreiras Estações de Transferência.

Graças a uma maquiagem mal feita, os impactos foram reduzidos temporariamente, para que a imagem do ex-secretário-candidato, Gerson Bittencourt, do PT, não fosse ainda mais desgastada.

Planejamento de longo prazo em benefício da cidade é algo que não existe nesta gestão. No máximo, são calculados os frutos que serão colhidos na próxima eleição.

Novamente, nossa cidade de Campinas enfrenta mais uma epidemia de dengue, conforme reportagem da Folha abaixo.

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Secretaria da Saúde confirma epidemia de dengue em Campinas (SP)

MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Campinas

A Secretaria da Saúde de Campinas (99 km de SP) confirmou nesta segunda-feira que a cidade passa por uma epidemia de dengue. Foram registrados 744 casos a mais do que todo o ano passado.

São 945 ocorrências da doença confirmadas até hoje, contra 201 do ano passado, segundo dados divulgados pela secretaria.

A pasta informou que o total de registros não alcança a marca de 300 casos para cada grupo de cem mil habitantes, conforme a definição para epidemia feita pelo Ministério da Saúde para a doença.

No entanto, a prefeitura considerou a situação de epidemia porque a doença atingiu quase todos os bairros da cidade.

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Mais incrível ainda é a capacidade dos gestores municipais, que são médicos, omitirem de maneira intencional e fraudulenta as verdadeiras informações para a mídia e para o povo.

Como aliado de primeira hora de Lula e do PT, Dr. Hélio aprendeu direitinho as lições do Governo Federal, sobre como mentir para aumentar e manter a popularidade artificial.

Até quando irão brincar com Saúde do nosso povo?

Quando irão melhorar e equipar os Centros de Saúde, ampliar as equipes médicas, fornecer as mínimas condições básicas para os profissionais de saúde exercerem com dignidade suas funções?

Isso precisa mudar. A saúde do povo não pode esperar.

"AO REI TUDO, MENOS A HONRA"

"Ao rei tudo, menos a honra", diz Ciro após sair da disputa

deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) afirmou nesta quinta-feira em um texto intitulado "Ao rei tudo, menos a honra", em seu blog pessoal, que a retirada da sua candidatura foi um erro tático do PSB. Ainda assim, Ciro disse que irá acatar a decisão. "Acho um erro tático em relação ao melhor interesse do partido e uma deserção de nossos deveres para com o País".

De acordo com Ciro, não é hora de repetir os argumentos claros e óbvios. "É hora de aceitar a decisão da direção partidária. É hora de controlar a tristeza de ver assim interrompida uma vida pública de mais de 30 anos dedicada ao Brasil e aos brasileiros e concentrar-me no que importa: o futuro de nosso País!"

O deputado agradeceu a todos que o apoiaram durante este período pré-eleitoral. "Quero afirmar que uma democracia não se faz com donos da verdade e que, se minhas verdades não encontram eco na maioria da direção partidária, é preciso respeitar e submeter-se à decisão. É assim que se deve proceder mesmo que os processos sejam meio tortuosos, às vezes. É o que farei."

Ciro lembrou que vai acatar a decisão do partido. "Respeitarei as diretrizes que, desta decisão em diante, devem ser tomadas em relação ao nosso posicionamento na conjuntura política brasileira".

O deputado deixou ainda um recado para o partido. "Meu entusiasmo, e o nível de meu modesto engajamento, entretanto, compreendam-me, por favor, meus companheiros, irão depender do encaminhamento, pelo partido, de minhas preocupações com o Brasil, com nossa falta de um projeto estratégico de futuro, com a deterioração ética generalizada de nossa prática política, com a potencial e precoce esclerose de nossa democracia".

Fonte: Redação Terra

terça-feira, 27 de abril de 2010

BOLSA FAMÍLIA

O PSDB não apenas criou os programas de transferência de renda: também votou a favor das iniciativas do governo Lula nessa área




O PSDB criou os programas de transferência de renda que foram unificados pelo governo Lula no Bolsa Família: o Bolsa Escola, o Bolsa Alimentação e o Auxílio Gás.

O governo FHC implantou em todo o Brasil o programa Bolsa Escola, de transferência de renda a famílias pobres, a partir das experiências inovadoras do PSDB na cidade de Campinas, no interior de São Paulo, e de Cristóvam Buarque, em Brasília.

A idéia inovadora do Bolsa Escola foi vincular o benefício em dinheiro dado às famílias pobres ao compromisso das famílias de manter as crianças na escola e frequentar o posto de saúde para vacinação e acompanhamento pré-natal.

O governo Lula juntou o Bolsa Escola, o Auxílio Gás e o Bolsa Alimentação (estes também integrantes da Rede de Proteção Social criada por FHC) e criou o Bolsa Família, que é hoje o terceiro maior programa de transferência de renda do País.

O PSDB também ajudou o governo Lula a encontrar o caminho nessa área.

O PSDB não apenas votou a favor de todas as iniciativas do governo Lula na área social, como procurou aprimorá-las e ampliá-las, em benefício dos brasileiros.

Fatos:

. O PSDB defendeu os programas de transferência de renda desde o início do governo Lula, quando o programa do governo do PT não falava em Bolsa Família, e sim em Programa Fome Zero, para garantir alimentos para as pessoas.

. Em 2003, no início do governo, o Presidente Lula editou a MP 108 (Lei nº 10.689, de 13/06/2003), criando o Programa Nacional de Acesso à Alimentação. A MP 108 foi relatada pelo Deputado Sebastião Madeira, do PSDB-MA, que trabalhou em conjunto com técnicos e Ministros do Governo Lula e aprimorou e ampliou o projeto.

. A MP 108 foi aprovada em 8/5/2003 não apenas com os votos do PSDB, como também com o parecer do relator do PSDB.

. Como relator da MP 108, o deputado tucano Sebastião Madeira previu a obrigatoriedade dos comitês gestores do Fome Zero para fiscalizar o cadastro das prefeituras. Mas o presidente Lula vetou o artigo.

. Em outubro de 2003 foi editada a MP 132 (Lei nº 10.836, de 09/01/2004), que criou o Bolsa Família pela fusão dos programas já existentes implantados pelo PSDB. A MP 132 foi votada na Câmara em 17/12/2003, com encaminhamento favorável feito pelo Deputado Walter Feldman (PSDB-SP). Teve voto favorável de toda a bancada do PSDB.

Fontes:

“Programa Fome Zero do Presidente Lula e as perspectivas da Renda Básica de Cidadania no Brasil” (revista Saúde e Sociedade)

“Implementação dos Programas Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Cartão Alimentação” – Dissertaçao de Mestrado de Elaine Martins Pasquim apresentada ao Depto. De Nutrição da UNB (2006)

Ata da Sessão de 17 de dezembro de 2003 da Câmara dos Deputados (criação do Bolsa Família)

http://www.brasildeverdade.org.br/

segunda-feira, 26 de abril de 2010

RONDA - NOVO GUIA CULTURAL DE CAMPINAS

Compartilho com os leitores do blog, a edição de número 1 do novo Guia Cultural de Campinas - RONDA, de um grande amigo meu.

O objetivo do Guia é ser o maior e melhor de Campinas.

Vale a pena conferir!

http://www.readoz.com/publication/read?i=1025206

O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

O Ministério Público é uma estrutura fundamental na democracia brasileira.

É uma instituição digna, respeitada e que precisa ser mais valorizada pelo povo.

Recentemente, pudemos destacar a atuação impecável do promotor Francisco Cembranelli no caso da menina Isabella Nardoni.

No Estado de São Paulo, por exemplo, através de grupos de atuação específicos, combatem o crime organizado, defendem o meio ambiente e reprimem crimes contra a ordem econômica:

GAECO - é um grupo de atuação especial criado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo em 1995, que tem como função básica o combate às organizações criminosas. O Grupo se caracteriza pela atuação dos Promotores de Justiça na prática de atos de investigação e de instrução criminal, diretamente ou em parceria com outras Instituições. Atualmente, existem doze Núcleos de atuação, distribuídos em todas as regiões do Estado de São Paulo.

GAEMA - Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente.

GEDEC - é um grupo de atuação especial criado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo no ano 2008. Tem como funções a recuperação de ativos obtidos mediante condutas ilícitas, a repressão aos delitos contra a ordem econômica, em especial o de formação de cartel, excetuados aqueles contra as relações de consumo, e a repressão ao delito de lavagem de dinheiro. Atua na apuração das referidas infrações e na ação penal, em conjunto com o Promotor de Justiça natural.

Esses grupos do MP, somados ao Ministério Público Eleitoral, às Procuradorias e às Promotorias de Justiça, zelam cuidadosamente pelo nosso povo.

Também é papel do agente legislador, seja ele, vereador, deputado ou senador, acionar esta estrutura quando de fato o Poder Executivo não cumpre ou desrespeita suas obrigações constitucionais.

Muitas vezes, principalmente em época de campanha eleitoral, na ânsia de angariar votos a qualquer custo, muitos candidatos preferem cumprir com o papel executivo quando são questionados e cobrados por eleitores sobre promessas não cumpridas.

É nessa hora que os churrascos são oferecidos, atendimentos e consultas médicas e odontológicas são realizadas gratuitamente, cestas básicas são distribuídas, enfim, uma série de benesses, imediatistas são tomadas para o benefício próprio do candidato.

O propósito maior de atingir, enfrentar e solucionar definitivamente a demanda daquele que recorre ao parlamentar ou candidato, ou seja, o eleitor fica em segundo plano, por muitas vezes não atingir um efeito visual prático e imediato: obras de saneamento básico, contratação de médicos em hospitais, melhorias das instalações de creches e escolas e tudo aquilo que muitos prefeitos prometem e não cumprem.

Muitas vezes em situações como estas mencionadas, o Ministério Público acionado pelo vereador ou deputado, exerce um rigoroso papel através das estruturas legais que dispõe para interpelar judicialmente o Poder Executivo.

Claro que, para que isso de fato aconteça, os representantes do Poder Legislativo, municipal, estadual ou federal devem permanentemente estar em contato com o povo e não apenas, a cada período eleitoral sair às ruas e se apresentar ao povo na busca obsessiva por votos, única e exclusivamente.

O Poder Legislativo tem o seu papel constitucional. Seus representantes devem ter de forma clara e objetiva quais são as suas responsabilidades para que não se percam na defesa de interesses corporativistas daqueles que financiam suas campanhas eleitorais. E nada mais.

domingo, 25 de abril de 2010

A ESSÊNCIA DA RENOVAÇÃO

A renovação política que muitos esperam certamente se concretizará nas próximas eleições com a saída de muitos políticos "profissionais" tanto da Assembléia Legislativa do nosso Estado de São Paulo, quanto da Câmara Federal.

Isso se dará de uma forma bastante simples, através da resposta do povo nas urnas, à consulta popular constitucional que ocorre a cada 4 anos, ou seja, as eleições.

Muito além de uma emocionante festa democrática, será o momento que o povo terá para avaliar a credibilidade e o que de fato realizaram para a construção de uma sociedade mais justa, àqueles que receberam seus votos nas últimas eleições majoritárias em 2006.

Nossa Campinas e de certa forma, toda a nossa Região Metropolitana de Campinas estão órfãs de representantes que se façam presentes e estejam dispostos a ouvir e legislar em benefício coletivo, defender e contribuir com o nosso desenvolvimento e melhorar a vida do nosso povo.

Está chegando a hora de separar o joio do trigo. Os bons dos ruins, e nesse quesito, infelizmente, os piores ainda prevalecem.

Uma ruptura se faz necessária. A começar pelo modelo de financiamento de campanha ao qual a maioria dos políticos se beneficia e se vende.

De nada adianta novos nomes se apresentarem para compartilhar com esse modelo ultrapassado e fétido. É preciso fazer mais e melhor.

É preciso fazer a diferença e essa diferença só terá efeito prático, partindo do início de uma campanha limpa, honesta e digna. Um trabalho sério, que, infelizmente, muitos não possuem a essência.

sábado, 24 de abril de 2010

A GREVE FOI POLÍTICA, CONFIRMA A PROCURADORIA

Para aqueles que ainda tinham alguma dúvida sobre a conduta da APEOESP, que recentemente usou de um instrumento legítimo e democrático - a greve - e seus associados - alguns professores - como massa de manobra política e eleitoral barata, segue a reportagem da Folha de SP.

Felizmente, a JUSTIÇA está atenta e coibindo esse tipo de artifício covarde e ilegal de alguns membros aloprados do PT.

A derrota nas urnas vem se aproximando e com isso milhares e milhares de companheiros desqualificados perderão suas mordomias patrocinadas pelo governo Lula.

A reportagem segue na íntegra.

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Greve de professor foi política, diz procurador

Parecer enviado ao TSE afirma que manifestação organizada por sindicato de SP teve caráter de propaganda anti-Serra

SILVIO NAVARRO
DO PAINEL FOLHA SP

Parecer enviado ontem pela Procuradoria-Geral Eleitoral ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) afirma que a greve organizada pela Apeoesp (sindicato dos professores da rede estadual de São Paulo), em março, teve caráter de "propaganda eleitoral antecipada negativa" contra o pré-candidato tucano à Presidência, José Serra. A representação é de autoria do PSDB e do DEM.

No documento, a Procuradoria argumenta que os discursos e as faixas utilizados no protesto não fizeram referência à gestão da administração estadual, e sim "à suposta inaptidão de Serra em ocupar o cargo de presidente". O relator do caso no tribunal é Aldir Passarinho, um dos ministros que recentemente votaram a favor de multar o presidente Lula por campanha antecipada em evento do PAC.

"Constata-se evidente propaganda eleitoral antecipada negativa, a qual voltou seu foco à depreciação da imagem do candidato ao cargo majoritário do governo federal pelo PSDB", diz o parecer, que leva a assinatura do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

A Procuradoria rebate a defesa do sindicato e de sua dirigente, Maria Izabel Noronha, segundo quem o tucano ainda não era candidato à época da greve. A pré-candidatura de Serra foi lançada oficialmente no último dia 10, em Brasília. "Já era veiculado em toda a mídia nacional que José Serra era candidato à Presidência."

O órgão também recusa o argumento da defesa de que o ato foi direcionado a um público específico. "A categoria alvo [professores] é extremamente grande e influente entre outros eleitores, além de estar situada no maior colégio eleitoral do país. E a manifestação ocorreu em lugar de grande circulação de pessoas e onde qualquer eleitor poderia parar para ouvir discursos."

O protesto, supostamente por aumento salarial, promovido no dia 26 de março em frente ao Palácio dos Bandeirantes, reuniu 5.000 pessoas segundo a Polícia Militar, e 20 mil na versão do sindicato. Terminou em confronto entre policiais e professores. Houve ao menos 20 feridos, 10 deles policiais.

O relatório do procurador cita o discurso de Maria Izabel durante o ato: "Esse senhor que quer ser presidente da República não será!". "Estamos aqui para quebrar a espinha dorsal desse partido e desse governador." Chamada de Bebel, ela é filiada ao PT na chamada Articulação Sindical, ligada à CUT.

Gurgel defende que houve afronta à lei 9.504/1997, que regulamenta as eleições. "O movimento grevista, que deveria se destinar ao debate das condições de trabalho, terminou sendo utilizado para fazer críticas e veicular propaganda negativa do PSDB e seu pré-candidato, certamente com o objetivo de levar ao conhecimento de todos que este não é o mais apto ao exercício da função pública e de levar ao eleitor a nele não votar nas eleições que se avizinham."

Ele termina recomendando ao tribunal a aplicação de multa "no valor máximo" pela "gravidade da conduta" da Apeoesp e de sua presidente.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

FORTALECIMENTO METROPOLITANO (P)

O crescimento de Campinas enquanto cidade interiorana é um fato.

De igual forma não podemos afirmar sobre o seu papel fundamental de liderança na Região Metropolitana de Campinas.

O esvaziamento da representação municipal no Conselho de Desenvolvimento da RMC promovido pelo prefeito Dr. Hélio, desde a sua primeira gestão quando chegou à prefeitura pelas mãos de Lula e do PT é incompatível com o tamanho de nossa metrópole.

Muito mais poderia estar sendo construído, implantado e solucionado na prática para o cidadão, se todos os municípios da Região Metropolitana estivessem trabalhando unidos e integrados com um objetivo em comum.

O fortalecimento da nossa região é fundamental para o progresso e para o desenvolvimento do potencial existente em cada um de nossos municípios integrados.

Para tanto, a divisão de tarefas deve ser bem planejada. A reunião de esforços dos prefeitos, vereadores e deputados devem ser somados, independentemente de cores e siglas partidárias.

Campinas, como sede, deve dar o exemplo. O que não faz e nunca fez na gestão do prefeito Dr. Hélio. O egocentrismo que tomou conta da Administração de Campinas, representada pelo líder Dr. Hélio, é no mínino curioso.

Na questão da Saúde, por exemplo. Após tantos anos de criação e existência da RMC (em 2000), e a constatação da carência dos postos de saúde municipais, falta de médicos e suprimentos, como é que, até hoje, não houve um empenho coletivo para construção de um Hospital Metropolitano?

Quantos ambulatórios médicos de especialidades (AMEs) foram trazidos para nossa região pelo Governo do Estado?

José Serra, de forma competente, implantou os AMEs em diversas outras regiões. Além de aliviar e muito um problema da demanda crescente, o povo percebe de imediato que está sendo cuidado e atendido pelo governo, seja ele qual for.

Em outra frente, quantas escolas técnicas foram trazidas para os municípios da RMC pelos prefeitos dessas cidades?

Quantos deputados da nossa região estiveram presentes e atuantes para contribuir e representar de fato a nossa região na Assembléia Legislativa?

Por quê não utilizar a força política unida da nossa região para melhorar a vida do nosso povo? Reivindicar, cobrar e se fazer presente junto ao governo do Estado, são medidas simples para que a população seja ouvida e atendida.

Ocorre que Campinas e toda a Região Metropolitana de Campinas está orfã de representantes dignos, sérios e respeitados. Com raríssimas exceções, são poucos os parlamentares dos poderes legislativos municipais e estadual que contam e merecem alguma credibilidade.

Isso precisa mudar. Menos discurso e mais ação.

O poder está em sua mão: use o seu voto de maneira inteligente.

(Publicado no Correio Popular de 06/06/2010)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

A ROTA DAS BANDEIRAS E A ARTESP

Em 25 de Fevereiro de 2010 já manifestei aqui o meu posicionamento sobre o que de fato a Concessionária Rota das Bandeiras tem proporcionado de benefícios e melhorias para o Corredor Dom Pedro.

Também questionei a eficiência de suas ações, na época dos fortes temporais de Verão que destruíram completamente o asfalto da via marginal da Rodovia Dom Pedro I, em frente ao Shopping Parque D. Pedro.

Após uma ameaça de multa por parte da ARTESP (o órgão responsável por fiscalizar a concessionária), uma medida de emergência foi adotada e o problema muito mal e porcamente foi "eliminado".

Pois bem.

Na semana passada, os usuários das vias concedidas à Rota das Bandeiras foram presenteados com a feliz notícia que nada mais do que 45 novos radares estariam sendo colocados em operação.

Gostaria de questionar a ARTESP sobre alguns pontos:

- Quantos aparelhos telefônicos já foram instalados, de acordo com o contrato de concessão, a cada 1 Km da malha viária?

- Quantas placas de sinalização novas já foram instaladas?

- Quantos quilômetros da malha viária já foram recapeados e recuperados?

Enfim, a concessionária foi muito eficiente para construir várias novas praças de pedágios, em Atibaia e Paulínia, por exemplo.

Em contrapartida, não ofereceu qualquer benfeitoria ou melhoria prevista em contrato.

Desta vez, são os radares.

Não bastassem o verdadeiro assalto ao bolso dos usuários, com os atuais valores de tarifas praticados, mais uma vez a indústria da multa vem a público sob a falsa e ineficiente idéia de "educação no trânsito".

Sou a favor da concessão das rodovias e dos pedágios. As melhorias promovidas pelas concessionárias eficientes são inquestionáveis e aprovadas por todos os usuários.

Afinal, é benfeitoria realizada em patrimônio público que retornará para o controle do Governo do Estado de São Paulo em alguns anos.

O valor das tarifas praticadas deve ser urgentemente revisto. O usuário não pode ser lesado de tal forma. A ARTESP deve cumprir com o seu papel de agência reguladora.

De outra forma, incompetente como vem se mostrando neste importante papel, como também nos contratos vencidos das linhas regulares do transporte estadual de passageiros, nada mais justificará sua existência e seu peso morto na estrutura do estado.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

NOVA PESQUISA IBOPE

Pesquisa Ibope mostrará Serra com 36% e Dilma com 29%

da Reportagem Local

Pesquisa Ibope que deve ser divulgada amanhã mostrará o pré-candidato tucano José Serra com uma vantagem de sete pontos percentuais sobre a adversária petista Dilma Rousseff, informa hoje o "Painel" da Folha, editado por Renata Lo Prete (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL).

De acordo com a coluna, Serra aparecerá na pesquisa com 36% das intenções de voto, contra 29% de Dilma. Na pesquisa anterior feita pelo Ibope, Serra tinha 35% e Dilma, 30%.

A diferença de dois pontos percentuais entre a pesquisa atual e a feita em março está dentro da margem de erro --que é de dois pontos para mais ou para menos.

A pesquisa foi encomendado pela Associação Comercial de São Paulo e ouviu 2.002 pessoas de em 140 municípios entre os dias 13 e 18 deste mês.

O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o protocolo nº 9070/2010.

AÇÃO POLÍTICA

Muito mais que apontar os erros ou fazer a crítica pela crítica, pura e simplesmente, o debate político deve passar pela apresentação de soluções.

Soluções eficientes, inovadoras e responsáveis que de fato contribuam para melhorar a vida das pessoas. Esse é o espírito da ação política que busca resultados.

Coragem, determinação e ousadia.

Com fé em Deus e muito trabalho, o Brasil pode mais!

São Paulo pode mais!

Nossa Campinas pode muito mais!

Vamos em frente fazer a nossa parte. Bom Feriado de Tiradentes a todos!

terça-feira, 20 de abril de 2010

RECEPÇÃO CALOROSA EM MINAS

Serra se compromete a tocar obras recomendadas por Aécio

Eduardo Kattah, BELO HORIZONTE e Christiane Samarco, ENVIADA ESPECIAL, BELO HORIZONTE - O Estado de S.Paulo

O que era para ser um ato simbólico se transformou num compromisso concreto do pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, com reivindicações históricas de Minas. Ao lado do ex-governador Aécio Neves, Serra fez questão de se comprometer, caso eleito, com demandas como a ampliação do metrô de Belo Horizonte e do Aeroporto de Confins.

O compromisso foi firmado por Serra antes mesmo de receber das mãos do ex-governador o documento Agenda de Minas - relação de obras e políticas federais reclamadas pelo Estado.

Logo na primeira agenda na capital, durante entrevista à Rádio Itatiaia, o tucano classificou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como "uma lista de obras" e aproveitou para introduzir o assunto. Citou também a recuperação do Anel Rodoviário de Belo Horizonte - de responsabilidade do governo federal - e a duplicação da BR 381, no sentido Belo Horizonte-Vitória, até Governador Valadares.

"Tudo isso tem de ser feito. Se está no PAC, não está no PAC, foi anotado ou não foi anotado, o fato é que não se avançou para Minas se desenvolver mais. Minas tem a vocação, olha, vou falar aqui com todo o realismo, de ser o Estado mais desenvolvido do Brasil", disse. "Vamos ser realistas, a maior parte não foi feita. As obras a gente tem de definir, tocar e fazer acontecer."

Com críticas ao que considera investimentos insuficientes do governo federal, principalmente na área de logística e nas rodovias, Serra repetiu o compromisso no encontro com empresários na sede da Federação das Indústrias de Minas (Fiemg), onde classificou os gargalos no como "custo Minas". O tucano também destacou a necessidade de se agregar valor às exportações de commodities, principalmente o minério de ferro.

Em sintonia com Aécio, cobrou a revisão das alíquotas da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), espécie de royalties que as mineradoras pagam aos municípios, Estado e União pelo direito de explorar as riquezas minerais. Para Serra, Minas recebe uma "ninharia" de royalties pela exploração mineral.

Ao entregar o documento elaborado pelo PSDB mineiro, que enumera projetos e obras consideradas prioritárias no Estado para que constem da plataforma de governo do presidenciável, Aécio disse que ele deveria servir como uma "bússola". "Se o candidato não é de Minas, tem de ser o candidato dos anseios de Minas", resumiu Aécio ao Estado. "É esta a transição que tem que ser feita para a campanha deslanchar aqui."

Serra pediu que o ex-governador de Minas fizesse dedicatória no livreto. "Vou estudar esse documento azul e mais ainda: nos outros Estados eu vou dizer, porque vocês não fazem uma coisa igual a Minas", ressaltou.

Coro.

O PSDB de Minas contabilizou a presença de pelo menos 200 prefeitos do Estado no encontro com líderes políticos, ponto alto da visita do pré-candidato tucano a Belo Horizonte. Exatos 45 dias depois de sofrer o constrangimento de ouvir o coro "Aécio presidente" durante a inauguração da Cidade Administrativa do governo mineiro, Serra voltou a participar de um ato público na capital. Desta vez, porém, na sua primeira viagem oficial como presidenciável tucano, foi recepcionado de forma calorosa.

Ao entrar no teatro do Sesiminas, acompanhado de Aécio e do candidato tucano ao governo do Estado, o atual governador Antonio Anastasia, teve seu nome gritado pelo público, que lotou o teatro. "Olê, olá, Serra, Serra...", cantou em coro parte da plateia. "Minas unida é coisa certa: Anastasia, Aécio, Serra", entoaram depois militantes do PPS.

Com capacidade para 646 lugares, o auditório ficou lotado e o cálculo dos organizadores era de que havia no local cerca de mil pessoas. No lado de fora do teatro, pelo menos seis carros com placas oficiais de prefeituras do interior de Minas estavam estacionados. Militantes com bandeiras chegaram ao local em ônibus fretados.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

CAPA DA VEJA: A FOTO É FOFA OU MIGUXA?



José Serra é tema da capa da edição da Veja nº 2161 de 17/04/10. “Eu me preparei a vida inteira para ser presidente”, diz ele em entrevista a Fábio Portela.

A reportagem de Kalleo Coura, Laura Diniz, Leonardo Coutinho e Marina Yamaoka na revista semanal traça um panorama do pensamento de Serra e do preparo político do pré-candidato à Presidência da República.

Até os astros estão favoráveis ao tucano, de acordo com o astrólogo Oscar Quiroga.

A foto da capa provocou muita discussão no @joseserra_. Para alguns seguidores, a pose é “fofa”. Outros consideraram “miguxa”, o que levou Serra a pedir tradução. “O que é miguxa? RT @gabriela_moura: uhehuhueue muito miguxa a foto do @joseserra_ na @veja dessa semana xD.”

O debate que começou na madrugada de sábado, avançou pelo domingo.

Fonte: http://www.amigosdoserra.com.br/

A SAÚDE DO DR. HÉLIO (P)

Não bastasse a crise artificialmente produzida pelo governo Dr. Hélio em Campinas na área Social, agora é a vez da Saúde pedir socorro.

Não é de hoje que nosso povo sofre com a falta de médicos na estrutura da Saúde no município de Campinas. Um problema que, nem de longe, vem sendo enfrentado com a seriedade e a responsabilidade que o tema exige.

Eficiência, certamente não será a herança deixada por esta gestão desastrosa que assola Campinas, não apenas na Secretaria de Saúde.

O Hospital das Clínicas (HC) da Unicamp na última semana, registrou um elevado número de pacientes atentidos, sobrecarregando a capacidade do hospital.

Diretores do serviço de urgência e emergência do HC apontaram a falta de estrutura nas unidades básicas municipais como responsável pela superlotação enfrentada pela Unidade de Emergência Referenciada (UER) do hospital na última semana.

A tentativa da Prefeitura de Campinas de transferir um problema de sua responsabilidade para o governo do Estado ao conduzir e encaminhar os pacientes da rede pública do município para o HC da UNICAMP só registra a incompetência e a irresponsabilidade daqueles que estão conduzindo a pasta da Saúde na cidade.

Se não bastasse a inauguração oportuna e interesseira sob o ponto de vista eleitoral do Hospital Ouro Verde e o convênio firmado com a SPDM/Unifesp denunciado pelo MP, de nada adiantará a estrutura física, enquanto não houver um quadro completo de profissionais contratados e equipamentos disponíveis para esses profissionais exercerem esta nobre função que é cuidar da vida das pessoas.

Infelizmente, essa carência de estrutura física, profissional e humana se estende por todo o município de Campinas deixando o povo sem uma assistência digna e fundamental naquilo que ele tem de mais precioso na vida: a sua Saúde.

Como bem disse recentemente Aécio Neves: "Cada um de nós haverá de ecoar as suas propostas para dizermos de forma definitiva que queremos um governo que avance mais, que faça menos propaganda e que trabalhe, sim, não para que o governo esteja a serviço de um partido político. Mas, ao contrário, os partidos políticos estejam a serviço de um país."

Enquanto houver a insistência de se governar servindo aos interesses políticos partidários e eleitorais de uma facção, deixando de lado as reais carências de nosso povo, não haverá a construção de um futuro mais justo e igualitário e muito menos a pavimentação do progresso para as nossas próximas gerações.

O nosso povo tem pressa. E tem razão.

(Publicado no Correio Popular de 03/05/2010)

domingo, 18 de abril de 2010

OS MENDIGOS DO DR. HÉLIO (P)

Nesta última semana, uma polêmica envolvendo um suposto despejo de mendigos pela Prefeitura de Americana na cidade de Campinas tomou conta das manchetes dos jornais.

A Prefeitura de Campinas, com toda honra e purpurina bradou aos quatro ventos que haveria de fazer denúncia formal no Ministério Público, como de fato o fez, contra a atitude da cidade vizinha.

Voltando à realidade dos fatos, a Prefeitura Municipal de Campinas se comporta de forma tão pequena e demagoga quanto a postura do chefe do Poder Executivo no combate efetivo das desigualdades e no real atendimento às demandas dos que “mais precisam” – o slogan de campanha do prefeito Dr. Hélio.

Depois de excluir e desprezar a liderança que cabe à cidade de Campinas como sede da Região Metropolitana de Campinas no Conselho Administrativo, sequer participando de seus encontros e debates fundamentais para uma perfeita sintonia e integração, o prefeito de Campinas mais uma vez faz aquilo que de praxe vem marcando a sua gestão: MENTE ESCANDALOSAMENTE.

Dr. Hélio nada mais faz que atender os interesses políticos e eleitorais de Lula, do PT e sua corja que aos poucos e em silêncio vem destruindo Campinas.

Quis o prefeito mostrar uma musculatura que nunca teve. Tampouco um gestor competente que jamais foi. Basta ver seu currículo como Secretário de Saúde em gestões passadas em prefeituras vizinhas.

Chegou ao poder pelas mãos do PT e assim estará resumido: será apenas o que o PT quiser. E nada mais.

No caso dos mendigos, a prefeitura de Campinas denunciou Americana ao MP, quando deveria apenas cumprir o protocolar acordo de fornecer as passagens ao grupo de 7 mendigos que queriam ir para o Rio de Janeiro, até a cidade de Atibaia, conforme informou posteriormente a Coordenadoria de Assistência Social de Americana.

Cabe ressaltar que, este acordo envolve as Secretarias de Assistência Social de todos os municípios paulistas.

Com total propriedade, a representante de Americana informou ainda que nenhuma prefeitura pode estabelecer o destino de qualquer cidadão e ferir o direito Constitucional da liberdade de ir e vir. Muito menos obrigá-lo a voltar para casa, no caso específico dos mendigos.

Esqueceu-se, convenientemente, a prefeitura de Campinas de avisar ao mesmo Ministério Público que em ocasiões anteriores, havia ela, a prefeitura de Campinas, despejado 71 mendigos na vizinha cidade de Americana.

Dr. Hélio conseguiu consagrar-se vitorioso nas últimas eleições não por suas próprias convicções e qualidades, mas pela falta de nomes competentes e capazes de trabalhar verdadeiramente pelo nosso povo da cidade de Campinas.

Dr. Hélio e a grande maioria dos “representantes” na Câmara Municipal de Campinas foram eleitos com base no velho e perigoso discurso: “Não tinha em quem votar. Escolhi o menos pior.”

Onde estão os vereadores da “oposição” (sic) articulados e “em perfeita sintonia” como gosta de blasfemar o líder do PSDB, vereador Biléo Soares, corroborado pelo presidente do PSDB local, Artur Orsi, para investigar essa crise na área social, sem precedentes, construída pelo Poder Executivo?

(Publicado no TodoDia de 01/05/2010)

sábado, 17 de abril de 2010

DATAFOLHA: SERRA ABRE 10 PONTOS

O pré-candidato do PSDB à Presidência José Serra ampliou para dez pontos a sua vantagem sobre Dilma Rousseff, do PT, aponta uma pesquisa do instituto Datafolha que foi publicada hoje.

No último levantamento realizado pelo mesmo instituto, divulgado no dia 27 de março, a vantagem de Serra era de nove pontos - em fevereiro, o ex-governador de São Paulo tinha apenas quatro pontos de vantagem sobre Dilma, a segunda colocada nas pesquisas.

Este resultado apenas reforça a desconfiança dos tendenciosos resultados obtidos pela pesquisa divulgada anteriormente do Instituto Sensus, que aliás, foi encomendada por sindicatos filiados à CUT e ao PT.

Se os métodos da pesquisa Sensus fossem transparentes e isentos, não haveria de ser necessária uma ordem judicial obtida pelo PSDB para ter acesso aos documentos e registros.

Se a eleição fosse hoje, o Datafolha confirma: em 1º ou 2º turno, o Brasil elegeria José Serra Presidente. Em cenários mais otimistas, há ainda a possibilidade da eleição ser decidida em 1º turno.

O Brasil pode mais!

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Serra mantém dianteira sobre Dilma, diz Datafolha

da Reportagem Local

Pesquisa Datafolha mostra José Serra (PSDB) com 38% das intenções de voto ante 28% de Dilma Rousseff (PT). É a primeira enquete após o lançamento da candidatura tucana, no sábado passado. No fim de março, Serra e Dilma tinham, respectivamente, 36% e 27%.

Veja a pesquisa completa na edição deste sábado da Folha (íntegra disponível somente para assinantes do jornal ou do UOL).

A pesquisa, registrada sob o número 8.383/2010, foi realizada nos dias 15 e 16 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

REFORMA TRIBUTÁRIA

A candidata aloprada do PT à presidência, Dilma Rousseff, em palestra a 130 empresários do Rio Grande do Sul afirmou que "a hora da reforma tributária chegou".

Chegou? Mas por quê só agora, às vésperas das eleições majoritárias no País?

Para um "governo" que através de esquemas criminosos como o Mensalão conseguiu uma maioria absoluta no Poder Legislativo como "nunca antes visto na história desse País", não tem moral para defender qualquer reforma que não tenha efetivamente realizado até este momento.

Reforma política, reforma tributária, reforma da Previdência, enfim, todas prometidas nas duas últimas campanhas de Lula à presidência e não cumpridas.

Qual o motivo de tais reformas tão amplas e fundamentais para o progresso e moralização da política em nosso País não terem sido aprovadas, aliás, sequer apresentadas ao Congresso?

Onde estava o PMDB de Michel Temer que, como ventríloquo, aparece nos programas do partido na TV dizendo que o PMDB ajudou tanto o Brasil?

Se em 8 anos não fizeram, não será em mais 4 que farão.

Tanto é assim, que a ex-guerrilheira Dilma sequer aceitou aprofundar-se no tema quando questionada pela imprensa em entrevista após a palestra na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).

O povo brasileiro está atendo e não será responsável por mais esse "cheque em branco" à alguém que jamais disputou qualquer eleição.

Vamos juntos, o Brasil pode mais!

A FRASE

Frase do dia:

"Às vezes eu fico intrigado por que ex-presidentes que são aliados da Dilma são bem tratados, não têm problema nenhum. Mas quando não são aliados, são muito criticados pelo PT e tudo o mais."

Por: José Serra - Pré-candidato do PSDB à Presidência

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O RESTABELECIMENTO DA VERDADE (P)

É sabido que uma mentira repetida várias vezes ganha corpo de verdade. Diante das mentiras que estão sendo expostas, é fundamental o restabelecimento da verdade.

As rodovias estaduais paulistas não foram privatizadas, mas sim concedidas e em alguns anos retornarão ao patrimônio público com todas as benfeitorias realizadas e aprovadas pelos usuários. A questão do alto valor dos pedágios é uma questão paralela e precisa ser urgentemente revista.

Lamentável é o discurso de que um Estado só precisa de escolas e não de presídios.

Chega de hipocrisia.

Ambos são necessários e merecem a devida atenção de todos os governos.

O reconhecimento pelos paulistas da competência, eficiência, responsabilidade e seriedade, dos governos do PSDB no Estado desde Mário Covas reconduzirá Geraldo Alckmin ao Palácio dos Bandeirantes e José Serra ao Palácio do Planalto.

Não reconhecer os avanços é o maior retrocesso.

(Publicado no Correio Popular de 19/04/2010)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

OPINIÃO - INVENTÁRIO NEGATIVO

O artigo "Inventário Negativo" do professor Manuel Carlos Cardoso, publicado no jornal Correio Popular de 13 de Abril de 2010, prima pela coragem de abordar com total propriedade um tema fundamental para a viabilidade de sobrevivência e existência do PSDB em Campinas.

Segue abaixo o texto na íntegra.

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Inventário negativo

Manuel Carlos
cardoso@ rac.com.br

O assunto sobre a sucessão entusiasma a todos. O mesmo aluno que queria saber o que era espólio, interrompeu novamente a aula perguntando se seria necessário abrir um inventário se o defunto não tivesse patrimônio. Respondi a ele que, em princípio, não era necessário, pois não havia o que partilhar, mas, em algumas situações, mesmo assim, o inventário negativo deveria ser feito. Os sucessores poderiam ter interesse em discutir algumas dívidas ou obrigações do defunto ou o cônjuge supérstite poderia querer casar-se novamente pelo regime de comunhão de bens, o que exigiria a obrigação de abertura do inventário negativo.

Imediatamente lembrei-me da resposta do deputado Carlos Sampaio na semana passada, que ficou mais bicudo do que um tucano quando o chamei de defunto e sustentei que seu patrimônio político era negativo.

O deputado demorou tanto tempo para responder, que pensei já ser um defunto de verdade. Começou com suas lamúrias, afirmando que em 2008 afirmei que o lugar dele era em Brasília e, portanto, não compreendia minha crítica a respeito de sua ausência em Campinas. Sustentei que seu lugar era em Brasília, não em Minas Gerais tentando atrapalhar a candidatura de José Serra ou em Milão, em viagem turística acompanhado da esposa, com passagens adquiridas com as milhagens de outras passagens proporcionadas a ele pela Câmara com dinheiro público.

Seus eleitores não querem, certamente, um deputado cometa, que aparece em nossos céus de dois em dois anos e apenas para pedir votos.

Diz o deputado que, sendo um dos 100 parlamentares mais influentes dentro do Congresso Nacional, sente-se honrado em ter participado ativamente das CPIs do Mensalão, dos Correios, das Sanguessugas e dos Cartões Corporativos. Na realidade, o que disse Carlos Sampaio é que é um sócio influente da maior pizzaria do País. Essas quatro CPIs foram um fiasco e os parlamentares riram na cara do povo brasileiro.

Egocêntrico que é, em momento algum sustentou que seu maior patrimônio político eram os 96 mil votos que recebeu da população de Campinas e é sobre esse patrimônio que quero discutir com o deputado. Em eleições passadas voou em céu de brigadeiro. É certo que pisoteando na cabeça de lideranças locais de seu próprio partido, mas em outubro próximo a situação será muito diferente. Nas próximas eleições, enfrentará Guilherme Campos, que esteve mais presente em Campinas e na Câmara; Jonas Donizette, cujo crescimento eleitoral é incontestável; Gustavo Petta, que fez um trabalho admirável da Secretaria de Esportes; Carlos Henrique Pinto, o candidato apoiado por dr. Hélio e que demonstrou ao longo desses últimos quatro anos sua competência; enfrentará, por fim, a si mesmo, pela ausência, pela omissão e, sobretudo, por sua arrogância.

Na realidade, o PSDB de Campinas sobrevive, porque tem três vereadores atuantes, que cumprem de forma irrepreensível seu papel. Artur Orsi, Biléo Soares e Valdir Terrazan, porque, se fosse depender de Célia Leão e Carlos Sampaio, já estaria morto.

O inventário político de Carlos Sampaio é negativo, mas ainda assim será aberto em outubro próximo, porque os sucessores querem discutir algumas dívidas e compromissos assumidos pelo defunto.

Manuel Carlos Cardoso é advogado e professor.

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Destaco um trecho de uma observação que fiz ao autor:

Engana-se quem acredita que "o PSDB de Campinas sobrevive, porque tem três vereadores atuantes, que cumprem de forma irrepreensível seu papel".

Infelizmente, aquilo que o senhor descreveu em seu artigo, nada mais é a impressão que as pessoas de fora do partido enxergam. O jogo de cena e o discurso são comoventes, em igual proporção ao deboche dos três vereadores nas reuniões partidárias.

Não sabemos até quando o PSDB de Campinas, sob a direção e "representação" dos "nobres" vereadores e deputados agonizará.

Agradeço ao professor Manuel Carlos pelas palavras de apoio e incentivo.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

OS FUGITIVOS DE DILMA ROUSSEFF


Nem bem a eleição começou e a candidata artifical produzida por Lula, a ex-guerrilheira aloprada Dilma Rousseff já começa a dar trabalho para sua assessoria de imprensa, aliados e até mesmo para o governo.

Como pode alguém que se dispõe a pleitear o cargo máximo da Nação, ousar a falar tantas asneiras em espaço tão curto de tempo?


É muita cara-de-pau, incompetência e ousadia.

Em mais uma tentativa fracassada de manchar o impecável passado do pré-candidato do PSDB, José Serra, a pré-candidata aloprada do PT afirmou no último Sábado, 10 de Abril de 2010, não fugir quando a situação fica difícil:

"Eu não tenho medo da luta", afirmou Dilma, insinuando que Serra fugiu por medo de lutar contra a ditadura.

Na opinião de Dilma, o exílio dos que lutaram pela democracia contra o regime militar, nada mais significou que uma fuga.

Só pode ser piada. Que Deus nos livre desse mal!

Vamos juntos, o Brasil pode mais!

NOTA DE DESAGRAVO DO PPS

Por: Valéria de Oliveira

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, divulgou, na manhã desta segunda-feira (12), nota de repúdio às declarações da candidata do PT aos exilados políticos brasileiros durante a ditadura militar. No texto, ele compara a declaração de Dilma às que foram dadas pelo general Leônidas Pires Gonçalves, que chefiou o DOI-CODI durante o regime de exceção.

Como Dilma afirmou em solenidade organizada às pressas pelo PT para se contrapor ao lançamento da pré-candidatura de Serra, no sábado, Leônidas chamava os exilados de fugitivos. “Essa distorção infame do general contra os brasileiros que lutavam contra o regime ditatorial de 1964 e que tiveram que se exilar não jamais poderia servir de mote para a insensatez de Dilma Roussef”.

Na nota, o PPS presta solidariedade aos exilados, “que eram milhares” e que “ viveram dias amargos longe da pátria, sem poder voltar”.

Leia a íntegra do documento.

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"Nota de desagravo


O PPS, herdeiro das mais dignas tradições do PCB, vem a público em defesa de todos os exilados brasileiros, obrigados a deixar o país durante a ditadura militar. Ao mesmo tempo, repudia as acusações feitas pela candidata do PT, Dilma Roussef, que chamou a todos de fugitivos.

Ao tachá-los com tal adjetivo, Dilma nada mais fez do que se igualar ao general Leônidas Pires Gonçalves, que na ditadura, durante um bom período de tempo, ocupou o cargo de chefe do Estado Maior do Terceiro Exército, no Rio. Cabia a ele dirigir o DOI-CODI, o famigerado Destacamento de Operações e Informações do Centro de Defesa Interna.

Como a candidata do PT, o general Leônidas chamou de fugitivos aqueles que se exilaram. Ele disse isso durante entrevista ao jornalista Geneton Moraes Neto exibida pela Globo News. Essa distorção infame do general contra os brasileiros que lutavam contra o regime ditatorial de 1964 e que tiveram que se exilar jamais poderia servir de mote para a insensatez de Dilma Roussef.

Não são poucos os desagravados. Entre eles podemos citar Leonel Brizola, Miguel Arraes, Luiz Carlos Prestes, Gregório Bezerra, Francisco Julião, Apolônio de Carvalho, Plínio de Arruda Sampaio, Almino Afonso, Gilberto Gil, Caetano, Fernando Henrique Cardoso, Betinho, José Serra a quase totalidade dos membros do Comitê Central do PCB na década de 70 que conseguiram salvar suas vidas ao partir para o exílio. Citamos alguns; são milhares !

Não bastou a declaração do Presidente Lula ao comparar o preso político Orlando Zapata Tamoyo, que morreu numa greve de fome em Cuba, com bandidos das nossas cadeias. Logo vem outra sandice, desta vez para macular a luta dos brasileiros exilados.

Nossa solidariedade com todos os que se exilaram e viveram dias amargos longe da pátria, sem poder voltar.

Principalmente com os que já se foram. Honra aos exilados brasileiros que fazem parte da nossa história de luta pelos direitos humanos e pela Liberdade.

Roberto Freire - Presidente Nacional do PPS

Brasília, 12 de abril de 2010."

DECLARAÇÃO ALOPRADA

Para Plínio de Arruda Sampaio, Lula achou outra igual a ele; já Gabeira vê vontade de 'dividir os brasileiros'

Ricardo Chapola, do estadao.com.br

O estadão.com.br entrevistou os exilados políticos Fernando Gabeira, Plínio de Arruda Sampaio e Aloysio Nunes Ferreira. Leia abaixo o que eles disseram:

Plínio de Arruda Sampaio. Exilado entre os anos de 1970 e 1976, hoje é pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL.

"Acho a declaração 'aloprada'. O Lula achou outra igual a ele. Se ela começou assim, imaginem só como ela vai terminar. Assim vai ficar mais fácil vencê-la. Dilma acabou atingindo pessoas que a apoiam, por exemplo o José Dirceu."

Fernando Gabeira. Ficou exilado entre 1970 e 1979, por participar do sequestro do embaixador dos EUA, Charles Elbrick, feito em resposta da não libertação de 15 políticos esquerdistas. Hoje, Gabeira é Deputado Federal do Rio.

"Saí do Brasil, fui banido porque sequestrei um embaixador. Esta declaração é coisa bem típica de Dilma: ela gosta de dividir os brasileiros entre si, os que foram de mala, e os que foram sem; os que vão de ônibus, e os que vão à pé."

terça-feira, 13 de abril de 2010

DIREITO DE RESPOSTA: INTERINA XEQUE-MATE

Em 09 de Abril de 2010 o jornal Correio Popular publicou em sua coluna Correio do Leitor meu artigo sobre a colunista interina Xeque-Mate, Milene Moreto, postado aqui no blog na data de 06/04/2010, como consta no arquivo.

Ontem, dia 12/04/2010, o mesmo jornal Correio Popular, no exercício democrático de sua função, publicou o comentário de um leitor sobre meu artigo, que transcrevo abaixo:

Estou de acordo com a colunista interina da Xeque-Mate, Milene Moreto, em 5/4, sobre dificuldades que Alckmin terá para ampliar apoio no Interior do Estado. É só o eleitor paulista ter um mínimo de memória e ver que os parcos benefícios recebidos vieram com os altos custos de pedágios e que os principais canteiros de obras no Interior foram presídios, hoje dominados pelo crime organizado. Parece que o leitor que, dia 9/4, desrespeitou a colunista, dizendo que ela vive no mundo de Alice no País das Maravilhas, prefira outro mundo: o de Ali Babá e os 40 Ladrões.”

Confesso que fiquei satisfeito por atingir um dos meus principais objetivos de provocar o debate. Todavia, o debate deve ser lúcido, coerente e fundamentado.

Curiosamente, o cidadão que novamente rebate um artigo meu, desta vez no jornal Correio Popular é o mesmo que dias atrás teve a mesma incapacidade de interpretar um texto. Ou má-fé. Eu fico com as duas opções.

Meu Deus! A que categoria de “jornalista” um ser como este pode pertencer?

Relutei muito em perder meu tempo respondendo a alguém tão insignificante, e prometo ser esta a última vez.

Se mais uma vez o pseudo-jornalista não teve a capacidade racional de interpretar o que escrevi, traduzo:

Não, eu não prefiro o “mundo de Ali Babá e os 40 Ladrões”. Graças a Deus, não sou PeTista, não defendo a corrupção desenfreada que tomou conta do País, não defendo a impunidade, não defendo a verdadeira quadrilha que organizou o Mensalão e que foi vastamente divulgada pela imprensa nacional e internacional, tendo Lula como o mentor, como a organização criminosa de Ali Babá e os 40 Ladrões.

Não defendo bandido. Não defendo anarquista.

Não quero ver o Brasil transformado em Cuba ou em uma Venezuela.

E tenho orgulho disso.

Para um jornalista de fato e de direito, ter conhecimento dos fatos é algo primordial. Falar a verdade então é algo que vem de berço e faz parte do caráter de cada um de nós.

Eis que em sua audácia de mentir, ludibriar e confundir o leitor, o pseudo-jornalista novamente insiste na tese de que “desrespeitei a colunista”, pelo simples fato de expressar a minha opinião.

O prezado leitor, melhor do que ninguém pode tirar por si só as suas próprias conclusões, sobre se de fato, em algum momento “desrespeitei” a colunista. Reitero aqui que o artigo foi publicado aqui no blog em 06 de Abril de 2010 e consta no arquivo.

Ou o pseudo-jornalista sofre de uma grave complexidade feminina para tomar as dores das mulheres que jamais “ofendi” ou “desrespeitei” ou de fato deve ser um caluniador barato de 5ª categoria que se esconde sob a tutela digna e respeitada dos verdadeiros e sérios profissionais de imprensa e jornalismo.

Chega de hipocrisia.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

PRESIDENTE DA UNIÃO

“Quero ser o presidente da união. Vamos juntos, brasileiros e brasileiras, porque o Brasil pode mais.”

Foram com essas palavras que o futuro Presidente da República, o ex-governador de São Paulo, José Serra, empolgou e encerrou seu brilhante discurso para um público superior a 5.000 pessoas que compareceram ao lançamento de sua pré-candidatura.

A emoção que tomou conta do público presente, representando o Brasil de Norte a Sul e de Leste a Oeste, me permitem assegurar com uma certeza quase absoluta:

José Serra será o próximo Presidente da República Federativa do Brasil.

Muito mais que motivados, José Serra, o PSDB e todos aqueles que fazem parte dessa ampla aliança construída ao longo dos últimos anos, com o único objetivo de melhorar a vida das pessoas e resgatar o compromisso público que deve nortear a administração pública, no caso, Federal, em nada possuem em comum com a campanha de 2002.

Os erros foram todos corrigidos e superados. Partidos e candidatos estão envolvidos em torno de um projeto amplo, qualitativo ao invés de quantitativo.





Alguns trechos do discurso de José Serra marcaram o Encontro Nacional:

O Brasil não tem dono.”

Meu pai carregava caixas de frutas para que um dia eu pudesse carregar caixas de livros.”

O governo deve servir ao povo, não a partidos e a corporações que não representam o interesse público.”

Por isso, conclamo: Vamos juntos. O Brasil pode mais.”

Se depender da militânica e de José Serra, Aécio Neves ocupará a vaga de vice para se consagrar como o Futuro do Brasil, nas palavras sábias de Fernando Henrique, que ainda conclamou: "A HORA É AGORA! ATÉ A VITÓRIA!"

Seguimos todos unidos em torno do projeto de melhorar o Brasil.

domingo, 11 de abril de 2010

O FUTURO DO BRASIL

Usando a expressão “e eles mais uma vez não”, Aécio, em seu discurso, listou feitos tucanos que os petistas foram contra, como o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, programas de transferência de renda criados por Ruth Cardoso e privatizações.

Lembrou que o PT se recusou a votar em Tancredo Neves, seu avô, durante a transição do governo militar para a democracia.

Na comparação entre a trajetória dos dois partidos, Aécio insistiu que o PSDB coloca os interesses nacionais em primeiro lugar, enquanto o PT trabalha por projetos partidários.

Fernando Henrique também não poupou elogios ao ex-governador Aécio Neves, a quem chamou de "o futuro do Brasil". Neste momento, a platéia começou a gritar em coro: "Vice, vice".



Aécio não deixou dúvidas sobre sua decisão: se depender apenas da vontade da militância, já temos o nome do Vice-Presidente!

A partir de Minas estarei ao seu lado, governador José Serra, onde quer que eu seja convocado.”

Aécio também enfatizou, com muita propriedade, a maior virtude do presidente Lula:

Eu quero aqui, de público, reconhecer virtudes do presidente Lula. E uma, acima de todas, pois ele manteve a política econômica do presidente FHC. E é ele, mais do que ninguém, quem avaliza a política econômica do presidente Fernando Henrique Cardoso.

O MAIOR LÍDER E A MAIOR REFERÊNCIA

Aclamado por uma platéia entusiasmada que o aplaudiu de pé, com total propriedade, a maior referência Ética e Moral, presidente de honra do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, discursou, emocionou, empolgou e convocou a todos a participarem do marco histórico que será a eleição de José Serra a Presidência da República do Brasil.





Destaco alguns trechos marcantes do discurso de Fernando Henrique:

Serra é o construtor do futuro.”

Eu procurei ver a transposição do São Francisco não encontrei, fui ver aonde é que estava o Biodiesel não achei, não vi a Transnordestina, não vi, um milhão de casas, tampouco vi, não vi construção, que porto novo foi feito meu Deus, qual é a usina que se criou nova? Serra mudou São Paulo.”

"Quem tem Serra e Aécio não precisa de mais nada."

Serra construiu a sua condição de líder, líder provado, líder querido, líder eleito, líder democrático.”

"O Brasil cansou de arrogância, de desprezo a todo mundo, desrespeito a lei, a autoconfiança ilimitada. O Brasil quer respeito, quer ver o malandro que roubou na cadeia. O Brasil cansou de ver pessoas responsáveis, passando a mão na cabeça de todo mundo. O Brasil do Serra é da decência, respeito a lei."

ENCONTRO NACIONAL PSDB, DEM e PPS

Brasília, 10 de Abril de 2010.

No auditório lotado do Centro de Convenções Brasil 21, o PSDB festejou o lançamento da pré-candidatura de José Serra à Presidência da República.

O evento superou todas as expectativas mais otimistas de público e sucesso dos organizadores que merecem aplauso, na figura do presidente do PSDB, Senador Sérgio Guerra.

Destaque especial também, para Roberto Freire, presidente nacional do PPS e Rodrigo Maia do DEM, parceiros e fiéis aliados na defesa da restauração da Ética e do Compromisso Público na condução dos rumos do nosso País.

O Brasil esteve representado, do Norte ao Sul, de Leste a Oeste.

Como frisou Sérgio Guerra em seu discurso:

"Serra estava preocupado em governar São Paulo. Agora, há uma imensa curiosidade. São os primeiros passos de um líder que o povo que ouvir."

Compartilho com os leitores um pouco da alegria e emoção que eu pude presenciar e registrar ao vivo em Brasília.

Um momento histórico para o povo brasileiro.




sábado, 10 de abril de 2010

É DIA DE FESTA!

É chegado o momento.

Hoje, em Brasília, acontece a festa de lançamento da pré-candidatura do ex-governador José Serra à Presidência da República.

Unidos, PSDB, DEM e PPS apresentam "os primeiros passos de um líder que o povo quer ouvir", como bem disse o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra.

Com presença confirmada de Roberto Freire (PPS), Rodrigo Maia (DEM), Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso, entre outras personalidades, o evento promete superar todas as expectativas.

Vamos unidos recolocar o Brasil no rumo do progresso e resgatar a seriedade que sempre pautou o desenvolvimento do nosso País.

Governar o Brasil, não é tarefa para amadores.

Dá-lhe SERRA, a hora é agora:

VAMOS JUNTOS, O BRASIL PODE MAIS!

UM FATO POLÍTICO E INTERNÉTICO

A inovação vai pautar o Encontro Nacional dos Partidos PSDB, DEM e PPS com José Serra hoje, no auditório de Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília.

Será um fato político e internético. A imagem de um site projetada num telão vai mostrar tudo o que acontece ligado ao evento – tuites de Serra falando de sua emoção, comentários da militância tucana nas redes sociais, vídeos sobre idéias dos jovens.

Tuiteiros de todo o País irão a Brasília participar desse momento histórico para a vida dos brasileiros. Um vídeo sobre a trajetória política e pessoal do tucano será projetado no telão antes de seu discurso.

Quinze computadores estarão a disposição da platéia, para que ela também possa se manifestar usando todas as ferramentas de relacionamento da net.

Esse ambiente estabelecerá os vínculos com o mundo digital que nos últimos meses tem aproximado Serra de um número cada vez maior de internautas, transformando seu microblog no mais importante já operado por um político no Brasil. Seus 190 mil seguidores o colocam entre os mil maiores tuiteiros do mundo.

Por causa disso, o discurso de Serra será marcado por uma mensagem a massa já mobilizada por sua exortação “o Brasil pode mais”, que marcou sua despedida do governo de São Paulo há dez dias. Mas ele também vai falar de suas referências pessoais no campo da ética e das realizações, com destaque para a capacidade de crescimento da economia e aprimoramento da prática democrática.

A fala de Serra será transmitida ao vivo pela internet (www.terra.com.br e www.amigosdoserra.com.br), a partir do meio-dia, quando ele chegará ao Centro de Convenções. Será precedido pelos discursos dos presidentes dos três partidos de sua coligação – Sergio Guerra (PSDB), Rodrigo Maia (DEM) e Roberto Freire (PPS) –, por Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais, e pelo presidente de honra do partido, Fernando Henrique Cardoso.

A apresentadora e modelo Ana Hickmann, símbolo da juventude que dominará o evento, será a mestre de cerimônias que tem expectativa de um público estimado em 3.500 pessoas, obrigando o aluguel de mais uma sala, vizinha ao palco, de forma a dar maior conforto a platéia.

FONTE: www.amigosdoserra.com.br

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O FIM DA GREVE ALOPRADA

Enfim, a greve política e de caráter eleitoral promovida por meia dúzia de "professores" estaduais aloprados chega ao fim, sem que nenhuma das reivindicações tenham siado atendidas pelo competente Governo do Estado de SP.

Com o único e principal objetivo de interferir no ambiente eleitoral e desgastar a imagem de José Serra, o fim da absurda paralisação apenas confirma o caráter eleitoreiro dado pela "líder" oportunista petista Maria Izabel Noronha, presidente da APEOESP que teve de sair escoltada da assembleia que decidiu pelo fim da greve ontem em SP.

Reitero aqui o meu posicionamento sobre essa absurda greve aloprada.

Questiono qual a capacidade intelectual e moral daqueles que se deixam conduzir e transformar em simples massa de manobra eleitoral barata, de educar uma criança na sala de aula.

É fundamental separar o joio do trigo.

Parabéns aos milhares de Professores que não participaram desta orquestração criminosa travestida de greve. Estes sim, verdadeiros mestres.

Parabéns ao Governo do Estado de São Paulo pela conduta responsável, posicionamento firme e competente que manteve desde o dia 08 de Março e ao longo de todos esses anos, no processo de valorização contínua dos professores e da educação em São Paulo.

Parabéns ao Governador José Serra e a toda a sua equipe.

Vamos em frente!

A CANDIDATA PESSOA JURÍDICA

Depois do impecável Editorial do jornal Folha de São Paulo em 07/04, foi a vez do Estadão se manifestar sobre o comportamento de Dilma sem Lula.

O Editorial do Estado de São Paulo provoca a reflexão de que, "contra fatos, não há argumentos" e possibilita ao eleitor, de maneira clara, objetiva e inteligente, tirar suas próprias conclusões sobre o perfil dos candidatos e a proposta dos partidos para as próximas eleições presidenciais.

Segue abaixo na íntegra.

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A CANDIDATA PESSOA JURÍDICA

O Estado de S.Paulo

A população que se acostume: não há hipótese de a ex-ministra Dilma Rousseff, como ela disse e tornou a dizer nos últimos dias, se "desvencilhar" do governo Lula. Isso significa que não há hipótese de a candidata ir para o embate sucessório como uma figura de projeção que, embora fiel ao presidente a quem tudo deve, e leal à administração da qual fez parte desde a primeira hora, tenha identidade própria, propostas próprias ? em suma, vida eleitoral própria. A tática petista de transformar a campanha em um confronto entre o período Fernando Henrique e o atual já não se explica apenas pela expectativa de explorar a grande popularidade de Lula em favor de sua apadrinhada, que ainda não disputou nem uma vaga de síndica, diante de um adversário, o ex-governador José Serra, calejado nas urnas e na atividade pública.


Para o lulismo, a preferência pela disputa plebiscitária ? "nós e eles, pão, pão, queijo, queijo", na memorável descrição do presidente ? tende a ser cada vez mais um imperativo advindo de uma indigesta realidade: a esqualidez aparentemente irremediável do desempenho da candidata, apesar do curso intensivo a que a submetem alguns dos melhores nomes do ramo. À falta de uma Dilma pessoa física, só resta aos seus mentores fazer dela uma pessoa jurídica ? a representação da era Lula.

Naturalmente, o esquema exige descarnar o opositor para criar a ficção de que os nomes à espera do eleitor na urna eletrônica serão, para todos os efeitos, os de dois governos. Daí as tentativas de Dilma de descaracterizar as manifestações do candidato que, diferentemente dela, tem um perfil político estabelecido e fala por si.

Dentro da camisa de força em que as suas limitações e os cálculos plebiscitários dos seus mentores a aprisionaram, a ex-ministra não pode permitir que Serra reconheça méritos neste governo e se proponha a ir em frente ? que é, afinal, o que a população deseja de todos os candidatos. O governador tem de se comportar como os "lobos em pele de cordeiro", que Dilma diz enxergar nos oposicionistas quando defendem a manutenção das políticas sociais de Lula (sem omitir que as suas sementes foram plantadas na gestão que o precedeu). À interdição das opiniões contrárias ao maniqueísmo atrás do qual oculta as suas carências, a candidata acrescenta a mentira pura e simples. Serra ? ela disse isso duas vezes em poucos dias ? é o responsável pelo racionamento de energia em 2001 e 2002, por ter sido ministro do Planejamento de Fernando Henrique ? 6 anos antes, fingiu esquecer.

A súbita agressividade da ex-ministra, na sua ânsia de passar ao público mensagem do gênero "Dilma e Lula, tudo a ver", decerto reflete também o seu visível desconforto ao participar, sem a confortadora companhia do presidente, de eventos preparados para promover a humanização de sua imagem. Nessas horas, temperamento e a lulodependência insatisfeita se combinam para fazê-la tropeçar nas próprias deficiências. O momento crítico é o encontro com a imprensa. Um dia, a ex-prisioneira torturada no regime militar, quando solicitada a comentar as declarações de Lula sobre as greves de fome de dissidentes cubanos, aproveitou para fazer uma comparação infame entre os presos políticos brasileiros. Estes, só a muito custo conseguiram falar com a Anistia Internacional. Já os cubanos, seriam privilegiados, deu a entender, "porque o acesso que eles têm à mídia é muito grande".

Na sua produzida excursão sentimental a Minas, seu Estado natal e segundo maior colégio eleitoral do País, depois de São Paulo, Dilma teve de se haver com uma pergunta sobre as razões que a levaram a começar a sua pré-campanha em "berço tucano", numa alusão ao governo Aécio Neves, do PSDB.

Agressiva, a candidata reagiu então com 4 pedras em cada mão e um disparate na cabeça. "Minas é meu berço, viu? E eu não sou tucana", começou, para emendar: "Tancredo, que eu saiba, também não era tucano. Que eu saiba, Juscelino Kubitschek não era tucano." Ao que se saiba, Juscelino morreu em 1976. Tancredo, em 1985. E o PSDB foi fundado depois, em 1988. Longe de Lula, logo se vê, Dilma é uma autêntica anticandidata. O criador terá de fazer muito mais do que já fez pela criatura.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

ANEL VIÁRIO ENGENHEIRO REBOUÇAS (P)

A notícia de que o projeto do Anel Viário Engenheiro Rebouças, idealizado para desafogar o trânsito do Centro e interligar bairros periféricos de Campinas sem passar pela área central da cidade, começa a sair do papel neste mês, pode não ser tão boa.

A Prefeitura de Campinas, como faz nos projetos das MACROZONAS, duramente criticado pelo Ministério Público, sem qualquer planejamento urbano, redesenha a cidade conforme seus interesses, políticos, eleitorais e imobiliários.

O rumo que a gestão de Hélio de Oliveira Santos deu à cidade de Campinas nos últimos anos foi algo, no mínimo, “intrigante”. E com a maioria absoluta dos vereadores aliados e a incompetente oposição, continua dando.

Hoje, somos obrigados a conviver com condomínios residenciais de alto padrão, ladeados por indústrias das mais variadas, condomínios empresariais, motéis, enfim, um verdadeiro atentado aos princípios mais básicos do Plano Diretor do município de Campinas.

Na “terra de ninguém” que Dr. Hélio instaurou em Campinas com sua equipe de secretários pantaneiros de competência duvidosa, é possível transformar, por exemplo, qualquer lote de 1.000 metros quadrados em “condomínio fechado” com 6, isso mesmo, SEIS residências, como vastamente ocorre na Chácara Primavera.

No que tange ao “projeto” do Anel Viário, como é possível excluir a ligação da Avenida Theodureto de Camargo Andrade com o Bonfim, a Av. Marechal Rondon e a Av. Lix da Cunha, através do simples prolongamento da Av. Getúlio Vargas, em frente ao Círculo Militar de Campinas?

Um trecho relativamente muito pequeno de uma obra de fundamental importância, que desafogaria todo o trânsito do Balão do Castelo e da Av. Alberto Sarmento.

Isso apenas como um exemplo.

Infelizmente o norte para o desenvolvimento de Campinas escolhido pela atual Administração Municipal não leva em conta qualquer planejamento urbano ou viário.

Apenas considera quais serão as contrapartidas e os benefícios políticos, eleitorais e, principalmente financeiros que serão trazidos ao governo e aos que dele fazem parte.

E mais uma vez, a população que paga a conta.

(Publicado no TodoDia de 16/04/2010)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

CHEGA DE SAUDADE

O Editorial da Folha de São Paulo de hoje aborda com muita propriedade e exatidão, a ridícula comparação que Lula e o PT insistem em fazer com FHC.

Lula já perdeu as eleições 2 vezes em primeiro turno para Fernando Henrique.

Esse feito, não há história que apague e muito menos eleitor que não reconheça.

Segue abaixo na íntegra.

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Chega de saudade

A candidata oficial erra ao voltar-se para o passado com o intuito de forjar uma revanche na disputa particular de FHC e Lula

EM SEU PRIMEIRO discurso depois de deixar a Casa Civil, a candidata Dilma Rousseff insistiu na tentativa de comparar o atual governo com o anterior.

Não se sabe o que pesa mais nessa estratégia enviesada, se a obsessão íntima do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de se medir com o antecessor Fernando Henrique Cardoso ou a percepção de que é mais vantajoso para a representante da situação transformar eleições que decidem o futuro do país em avaliação de fatos passados.
Não é demais lembrar que um brasileiro com 18 anos completados em 2010 comemorava 10 ao término do governo FHC -e era uma criança de dois anos quando o sociólogo tucano assumiu.

Esse hipotético cidadão não terá idade para lembrar em que país se vivia no início da década de 90. Mas, se procurar informações, saberá que coube a FHC, na sequência do impeachment de Fernando Collor, e ainda no governo de Itamar Franco, lançar um plano -depois de várias tentativas frustradas- capaz de superar o perverso ciclo hiperinflacionário que havia anos dilapidava a economia popular e impedia o desenvolvimento do país.

Se pretende incursionar pelo passado, poderia a candidata lembrar a seus potenciais eleitores que o Partido dos Trabalhadores negou sustentação ao presidente Itamar Franco e bombardeou o Plano Real. Ou seja, opôs-se de maneira pueril e ideológica a uma das mais notáveis conquistas econômicas da história moderna do país, que propiciou aos brasileiros pobres benefícios inestimáveis, sob a forma de imediato aumento do poder aquisitivo e inédito acesso ao sistema bancário.

Sabe bem a ex-ministra que se alguém nesses anos mudou de pele foi antes o PT do que o PSDB. O que terá sido a famosa "Carta aos Brasileiros" senão uma providencial e pública troca de vestimenta ideológica do candidato Lula -que, eleito, sob aplausos do mundo financeiro, indicou um tucano para o Banco Central (agora no PMDB) e um ex-trotskista com plumagem neoliberal para a Fazenda?

É um exercício vão buscar comparações e escolhas plebiscitárias entre gestões que se encadeiam no tempo. Os avanços e problemas de uma transformam-se em acúmulo ou em fatos acabados na outra. Ou será que faz sentido questionar como teria sido a gestão lulista se tivesse de formular um plano para vencer a hiperinflação, precisasse sanear instituições financeiras públicas e se visse obrigada a estancar uma crise sistêmica dos bancos privados nacionais?

O Brasil precisa pensar e agir com olhos no futuro.

Nada tem a ganhar com a tentativa da candidatura governista de forjar uma revanche de disputas pretéritas. Se o presidente Lula não venceu a contenda com Fernando Henrique Cardoso em 1994 não será agora que o fará -pelo simples motivo de que nenhum dos dois é candidato. O governo que se encerra neste ano teve méritos inegáveis, mas muitos deles, é forçoso reconhecer, nasceram de sementes plantadas no passado.

MACROZONAS

O rolo compressor que o prefeito Dr. Hélio (PDT) quer impor na aprovação dos projetos das MACROZONAS de Campinas merece atenção.

Discutir o futuro de Campinas com seriedade e responsabilidade é fundamental para o desenvolvimento e o progresso de nossa cidade.

terça-feira, 6 de abril de 2010

INTERINA XEQUE-MATE (P)

O comentário da interina Milene Moreto (coluna Xeque-Mate) na nota “Vitrine” de 05/04/2010, sobre uma infeliz comparação de supostas “dificuldades” que Geraldo Alckmin terá para ampliar o seu apoio no Interior do Estado não merece o menor crédito.

A menos que a colunista viva no mundo ilusório de Alice no País das Maravilhas e tenha esperado o coelhinho da Páscoa para lhe trazer ovos de chocolate, a nota tendenciosa zomba do eleitor paulista que hoje, além de muito bem avaliar as gestões de Alckmin a frente do governo do Estado, lhe daria a tranqüila vitória absoluta no 1º turno das eleições de Outubro.

Ou a interina está muito mal informada, ou é pura má-fé mesmo.

(Publicado no Correio Popular de 09/04/2010)

FRASE THIAGO FERRARI

No auge da sua pífia atuação parlamentar, o vereador Thiago Ferrari (PMDB), genro do prefeito Dr. Hélio de Oliveira Santos, discursou:

"Temos que reconhecer que o governo Serra foi nota 10! Dez para a cidade de São Paulo, mas esqueceram que no Estado existem mais 644 municípios."

O jornal Correio Popular destacou esta frase ontem, na coluna Xeque-Mate.

A frase do vereador Thiago Ferrari publicada na coluna Xeque-Mate do jornal Correio Popular de 05/04/2010, não passa de demagogia eleitoral barata.

Talvez pelo fato do Excelentíssimo Governador do Estado, José Serra, no pleno exercício de seu mandato muito bem avaliado por TODO o Estado de SP não ter se preocupado com as fezes caninas, tenha motivado o digno vereador a blasfemar tamanha asneira.

Digno de pena.

Talvez ainda seja por isso que o vereador fez questão de aparecer na foto ao lado do governador José Serra, apesar de nenhuma contribuição municipal e muito menos do próprio vereador, quando da entrega e inauguração do Centro de Reabilitação Lucy Montoro, na semana retrasada aqui em Campinas.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

CORPORATIVISMO REGIONAL

É incrível a capacidade de alguns "colunistas" políticos de fabricarem notícias e omitirem a verdade.

Até quando a população de Campinas será manipulada por aqueles que tem a função de informar, COM ISENÇÃO aquilo que efetivamente está acontecendo, de acordo com as conveniências das forças políticas de ocasião?

É extremamente positivo para a cidade, a chegada de novos canais de informação, jornais e rádios, isentos e comprometidos com a verdade.

O povo está atento!

domingo, 4 de abril de 2010

Artigo de FHC: HORA DE UNIÃO

A visão de futuro mostra quem é verdadeiramente líder. No auge das lutas pela volta às eleições diretas e pelo fim do autoritarismo, três personagens, cada qual à sua maneira, foram decisivos para que conseguíssemos mudar o rumo do País. Não foram os únicos. Muita gente se empenhou desde a campanha das Diretas-Já com o mesmo propósito. Nem se deve esquecer do papel desempenhado pelas grandes greves do ABC e por seus líderes. Mas, a partir da derrota da emenda Dante de Oliveira, quando se colocou a possibilidade de derrotar o candidato do Sistema utilizando-se o próprio Colégio Eleitoral, a condução do processo passou a depender de Ulysses Guimarães, Franco Montoro e Tancredo Neves.

Houve hesitação sobre o que fazer. Fiz um discurso no Senado trocando o lema Diretas-Já por Mudanças-Já, com a convicção de que poderíamos derrotar os donos do poder. Foi difícil para Ulysses Guimarães tragar a dose e aceitar as eleições indiretas, ele que fora o anticandidato em 1974 e cujo nome se identificava com as eleições diretas. Foi mais difícil ainda, uma vez deslanchado o processo de conquista de votos no Congresso, unir a oposição em torno de um nome.

Ulysses até aquele momento fora o condutor indiscutido das oposições democráticas. Entretanto, pela dureza das posições que assumira na crítica ao regime autoritário, teria dificuldades em granjear votos entre os que, diante do desgaste do poder, da crítica de uma imprensa mais livre, dos movimentos de protesto em massa e das dificuldades econômicas, se predispunham a mudar de posição. Sem o apoio desses, a derrota era garantida. Na época presidente do MDB de São Paulo e muito próximo a Ulysses Guimarães, disse-lhe com muito pesar, pela enorme admiração e respeito que nutria por ele, que a vez seria de outro.

Roberto Gusmão, chefe da Casa Civil do governo Montoro, havia declarado nas páginas amarelas da Veja que São Paulo se uniria a Tancredo Neves para a conquista da Presidência. Ulysses fez questão de ouvir a decisão da voz do governador de São Paulo. Acompanhei-o ao Palácio dos Bandeirantes num encontro com o governador Montoro e com Roberto Gusmão. Montoro poderia pretender legitimamente a candidatura à Presidência: ganhara as eleições diretas em São Paulo com votação consagradora. Percebeu, entretanto, que no caso das eleições indiretas Tancredo teria melhores oportunidades. Reafirmou esse ponto de vista a Ulysses. Mais do que os méritos e as ambições de cada um, contava o momento histórico. Ou nos uníamos e ampliávamos a frente contra o autoritarismo ou este permaneceria por mais tempo, esmaecido que fosse, com a eleição de Paulo Maluf, candidato da Arena. A visão de futuro e o interesse nacional contavam mais do que as biografias. Tiveram grandeza. São Paulo se uniu a Minas para que o Brasil avançasse e Ulysses chefiou a campanha pela eleição de Tancredo.

Passados 25 anos, nos encontramos frente a circunstâncias históricas que novamente requerem grandeza dos líderes e unidade de todos. Não está em jogo o admirar ou não o presidente Lula, nem mesmo as qualidades de liderança (ou a falta delas) de sua candidata Dilma Rousseff. Por trás das duas candidaturas polares há um embate maior. A tendência que vem marcando os últimos 18 meses do atual governo nos levará, pouco a pouco, para um modelo de sociedade que se baseia na predominância de uma forma de capitalismo na qual governo e algumas grandes corporações, especialmente públicas, unem-se sob a tutela de uma burocracia permeada por interesses corporativos e partidários. Especialmente de um partido cujo programa recente se descola da tradição democrática brasileira para dizer o mínimo. Cada vez mais nos aproximamos de uma forma de organização política inspirada num capitalismo com forte influência burocrática e predomínio de um partido. Tudo sob uma liderança habilidosa que ajeita interesses contraditórios e camufla a reorganização política que se está esboçando.

Agora, com as eleições presidenciais se aproximando, as alianças são feitas sem preocupação com a coerência político-ideológica: o que conta é ganhar as eleições. Depois, a força do Executivo se encarregará de diluir eventuais resistências de governadores e parlamentares que se opuserem à marcha do processo em curso, e transformará os aliados em vassalos. Mais recentemente tem surgido a dúvida: será que a candidata petista, sem ser Lula, terá força para arbitrar entre os interesses do partido, os dos aliados e os da sociedade? Não sei avaliar, mas o resultado será o mesmo: pouco a pouco, o "pensamento único", agora sim, esmagará os anseios dos que sustentam uma visão aberta da sociedade e se opõem ao capitalismo de Estado controlado por forças partidárias quase únicas infiltradas na burocracia do Estado.

Os líderes oposicionistas atuais terão a visão de grandeza dos que os antecederam e perceberão que está em jogo a própria concepção do que seja democracia? Há quem defenda um outro estilo de sociedade. Há quem acredite que certo autoritarismo burocrático com poder econômico-financeiro pode favorecer o crescimento econômico. A China está aí para demonstrar que isso é possível. Mas é isso o que queremos para nós? A força governista ignora os limites da lei e tudo que decorre dessa atitude, desde a leniência com a corrupção até a arrogância do poder e o abuso publicitário antes do início legal das campanhas. É imperativo, pois, que as oposições se unam. A aliança entre Minas e São Paulo - que se pode dar de forma variada - salvou-nos do autoritarismo no passado. Uma candidatura que fale a todo o País, que represente a união das oposições e busque o consenso na sociedade é o melhor caminho para assegurar a vitória. José Serra e Aécio Neves estiveram ao lado dos que permitiram derrotar o regime autoritário. Cabe-lhes agora conduzir-nos para uma vitória que nos dê esperança de dias melhores. Tenho certeza de que não nos decepcionarão.

Fernando Henrique Cardoso - O Estado de S.Paulo

FELIZ PÁSCOA

Desejo aos leitores, uma FELIZ PÁSCOA abençoada!

sábado, 3 de abril de 2010

OS CANDIDATOS DO DR. HÉLIO

Os candidatos convocados pelo prefeito Dr. Hélio para disputarem vagas na Assembléia Legislativa e na Câmara Federal nas próximas eleições de Outubro, não possuem qualquer relação de identidade com Campinas.

Se tiverem êxito, o mérito será muito mais da incompetência de alguns deputados da oposição que se esqueceram da cidade do que efetivamente por um trabalho sério realizado pelos pupilos do prefeito.

Como mero exemplo, temos o ex-secretário de transportes de São Paulo do governo Marta Suplicy, que foi remetido a Campinas na cota petista que financiou a campanha de Hélio. Condenado em primeira instância pela "gestão" duvidosa na CET em SP, aqui, copiou à risca o mesmo modelo na falida EMDEC.

Será só uma questão de tempo para que a Justiça de Campinas apresente à sociedade o balanço negativo da defesa de interesses escusos.

E tudo com o aval do 4º andar da Prefeitura.

Pobre Campinas!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

AMIGOS DO SERRA

Amigos de Serra lançam site para alavancar candidatura tucana

da Folha Online, em Brasília

Um dia depois de José Serra (PSDB) deixar o governo de São Paulo para dar início à pré-campanha eleitoral, simpatizantes do tucano lançaram nesta quinta-feira um site para alavancar sua candidatura.

Com o nome de "Amigos do Serra", o site traz informações sobre o pré-candidato, sua biografia e imagens do tucano em eventos do governo de São Paulo.

Oficialmente, a campanha eleitoral só pode ter início em julho, depois dos registros das candidaturas. Por esse motivo, o site não menciona a pré-candidatura de Serra ao Palácio do Planalto, mas traz informações favoráveis ao tucano -- como um resumo de suas ações no comando do governo do Estado.

"A saúde no Estado de São Paulo avançou bastante no governo José Serra. Só em 2009 foram investidos cerca de R$ 9,1 bilhões. A humanização dos serviços cresceu e os paulistas ganharam mais bem estar e qualidade de vida", diz um trecho do site que tem como título "Serra faz".

O site também reúne vídeos do tucano --incluindo as imagens de sua despedida do governo do Estado-- e artigos de autoria do pré-candidato. Há também um link dedicado aos "amigos do ex-governador" e outro com detalhes da vida privada de Serra, como a sua característica de ser um "pão duro assumido".

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Deixo aqui o endereço: http://www.amigosdoserra.com.br/

Vamos fazer a nossa parte!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

JOSÉ SERRA

José Serra ontem se despediu do Governo do Estado de São Paulo.

Serra, com muita propriedade, resumiu em uma frase a diferença crucial entre o PT e o PSDB: "O PSDB governa para o povo e não para a máquina partidária".

Política é servir e servir ao interesse coletivo da sociedade.

Nos governos do PSDB na Presidência da República e no Governo de São Paulo, houve sim muitos erros e acertos, mas certamente, o saldo é positivo, com avanços significativos e irreversíveis para a democracia e para a construção de uma sociedade mais igualitária e justa.

Não fosse a base sólida construída por Fernando Henrique Cardoso, não haveria o governo mensaleiro de Lula, já disse Aécio Neves. E com razão.

Em que pese a crítica vazia do PT, a competência do PSDB em governar para o povo é algo inquestionável e proporcionalmente igual à capacidade do PT em governar apenas para a estrutura partidária, na defesa de um projeto revolucionário e falido de esquerda, repudiado pelo Brasil e pelo Mundo.

O Brasil terá, novamente, a oportunidade única de escolher entre a honestidade e a mentira, a competência e a demagogia, entre a democracia e o populismo ditatorial.

Eu já fiz a minha escolha.

Vamos em frente, com José Serra Presidente.