sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO!!!
O ano de 2010 foi sem dúvida um ano ESPECIAL que trouxe muito aprendizado e muitas alegrias.
Nele, vi reforçada a convicção de que é preciso CORAGEM PARA FAZER A DIFERENÇA.
A realização do futuro que acredito, quero e sonho só será possível com o alicerce que construímos juntos ao longo de toda essa jornada.
O nosso êxito e sucesso só foi possível graças a cada contribuição individual de todos aqueles que acreditaram e confiaram na minha candidatura.
Muito obrigado a cada um de vocês.
Desejo que o verdadeiro espírito do Natal esteja presente em cada coração durante todo o ano de 2011, que vem chegando trazendo muitas Conquistas, Vitórias, Realizações, Paz, Saúde e Sucesso!
Um Feliz Natal e O Mais Próspero Ano Novo!
João Henrique Poppi
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
PROGRESSÃO CONTINUADA (P)
O Conselho Nacional de Educação acabou de aprovar o sistema de progressão continuada, há anos implantado e bem sucedido no Estado de São Paulo para todo o País.
Exatamente o mesmo, a cópia idêntica do sistema tão duramente criticado pelo PT e seus candidatos no período eleitoral deixando explícito o discurso vazio de caráter mesquinho e oportunista.
Parabéns ao Presidente Lula e ao PT pela medida!
Enfim, prevaleceu o bom senso e a responsabilidade com o futuro da Nação.
A medida muito válida, apenas confirma mais uma vez que o governo de São Paulo – que possui os melhores índices de aprovação na Educação - sai na frente. Serve de referência e comprova o compromisso do PSDB com o desenvolvimento e o progresso do Brasil.
(Publicado no Correio Popular de 22/12/2010)
Exatamente o mesmo, a cópia idêntica do sistema tão duramente criticado pelo PT e seus candidatos no período eleitoral deixando explícito o discurso vazio de caráter mesquinho e oportunista.
Parabéns ao Presidente Lula e ao PT pela medida!
Enfim, prevaleceu o bom senso e a responsabilidade com o futuro da Nação.
A medida muito válida, apenas confirma mais uma vez que o governo de São Paulo – que possui os melhores índices de aprovação na Educação - sai na frente. Serve de referência e comprova o compromisso do PSDB com o desenvolvimento e o progresso do Brasil.
(Publicado no Correio Popular de 22/12/2010)
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
ALCKMIN ANUNCIA NOMES DO SECRETARIADO
Para secretariado, Alckmin anuncia o vice e dois nomes ligados à sua gestão
O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou no fim da tarde desta quinta-feira (2) mais três nomes da sua equipe de secretariado.
Dois dos três anúncios podem ser creditados direto da cota de indicações pessoais do tucano.
Saulo de Castro Abreu Filho, ex-secretário de segurança da gestão anterior de Alckmin, assumirá a Secretaria de Transportes, que tem como principal função gerir obras viárias do Estado, como o Rodoanel.
Já a Secretaria de Transportes Metropolitanos ficará a cargo de Jurandir Fernandes, que ocupou a mesma pasta no primeiro governo de Alckmin. Amigo pessoal de Alckmin, Jurandir é a principal referência do governador eleito na área acadêmica e participou da elaboração do plano de governo do tucano.
O terceiro nome anunciado é o do vice-governador Guilherme Afif Domingos (DEM), que irá acumular a Secretaria de Desenvolvimento. Afif e Alckmin têm boa relação pessoal, mas a indicação do vice entra na cota de seu partido, o Democratas.
EXTINÇÃO
Alckmin aproveitou o anúncio para sacramentar a extinção da Secretaria de Ensino Superior. Havia, desde o início dos trabalhos da transição, uma expectativa de que a pasta reduzisse seu status e virasse uma coordenadoria. A partir de 2011, as universidades e faculdades estaduais ficarão a cargo da Secretaria de Desenvolvimento.
Fonte: Folha.com
O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou no fim da tarde desta quinta-feira (2) mais três nomes da sua equipe de secretariado.
Dois dos três anúncios podem ser creditados direto da cota de indicações pessoais do tucano.
Saulo de Castro Abreu Filho, ex-secretário de segurança da gestão anterior de Alckmin, assumirá a Secretaria de Transportes, que tem como principal função gerir obras viárias do Estado, como o Rodoanel.
Já a Secretaria de Transportes Metropolitanos ficará a cargo de Jurandir Fernandes, que ocupou a mesma pasta no primeiro governo de Alckmin. Amigo pessoal de Alckmin, Jurandir é a principal referência do governador eleito na área acadêmica e participou da elaboração do plano de governo do tucano.
O terceiro nome anunciado é o do vice-governador Guilherme Afif Domingos (DEM), que irá acumular a Secretaria de Desenvolvimento. Afif e Alckmin têm boa relação pessoal, mas a indicação do vice entra na cota de seu partido, o Democratas.
EXTINÇÃO
Alckmin aproveitou o anúncio para sacramentar a extinção da Secretaria de Ensino Superior. Havia, desde o início dos trabalhos da transição, uma expectativa de que a pasta reduzisse seu status e virasse uma coordenadoria. A partir de 2011, as universidades e faculdades estaduais ficarão a cargo da Secretaria de Desenvolvimento.
Fonte: Folha.com
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
terça-feira, 30 de novembro de 2010
PPS EXPULSA PREFEITO QUE APOIOU DILMA
PPS expulsa prefeito que apoiou Dilma e ameaça 'infiéis' da sigla
O prefeito de Jaguariúna (SP), Gustavo Reis, foi o primeiro a cair no quadro político do PPS, que passa por "amplo processo de reestruturação".
Contra Reis, pesou o apoio dado à então candidata do PT, Dilma Rousseff, na corrida presidencial. Como integrava a coligação "O Brasil Pode Mais", do tucano José Serra, o partido entendeu que o prefeito deveria ser expulso. Ele teria cometido "atos graves" ao desrespeitar uma decisão do comando nacional da sigla.
O presidente do Conselho de Ética do PPS, Renato Atílio, decidiu pela expulsão de Reis por considerar que não restava "outra alternativa" a não ser optar pelo desligamento do prefeito.
Eleito em 2008 com quase 10 mil votos (42,5%), Reis ressalta na página da Prefeitura de Jaguariúna que o PPS foi "seu único partido de militância". Sua expulsão da legenda aconteceu por ferir a "questão da fidelidade partidária".
E ele pode ser só o primeiro.
A legenda aprovou, no último final de semana, resolução que determina punição ou expulsão os membros indisciplinados. Assinado pelo presidente do PPS, Roberto Freire, o texto se compromete a apertar as rédeas sobre filiados que não se alinharem ao estatuto do partido.
Diretórios regionais considerados "infiéis", também na mira do partido, são ameaçados com reestruturação ou dissolução.
A decisão contrária ao prefeito de Jaguariúna, porém, foi tomada antes mesmo da aprovação da resolução.
No último final de semana, líderes nacionais do PPS se reuniram em Brasília para aprovar uma resolução que visa combater as "atuais debilidades orgânicas".
Em um processo que busca fortalecer a "democracia interna", diretórios estaduais terão 30 dias para fazer um balanço do resultado das eleições de 2010.
Deverão ser acompanhados "desempenho e comportamento dos diretórios ou comissões provisórias municipais, bem como dos dirigentes, candidatos, detentores de mandatos eletivos e filiados".
Fonte: Folha.com
O prefeito de Jaguariúna (SP), Gustavo Reis, foi o primeiro a cair no quadro político do PPS, que passa por "amplo processo de reestruturação".
Contra Reis, pesou o apoio dado à então candidata do PT, Dilma Rousseff, na corrida presidencial. Como integrava a coligação "O Brasil Pode Mais", do tucano José Serra, o partido entendeu que o prefeito deveria ser expulso. Ele teria cometido "atos graves" ao desrespeitar uma decisão do comando nacional da sigla.
O presidente do Conselho de Ética do PPS, Renato Atílio, decidiu pela expulsão de Reis por considerar que não restava "outra alternativa" a não ser optar pelo desligamento do prefeito.
Eleito em 2008 com quase 10 mil votos (42,5%), Reis ressalta na página da Prefeitura de Jaguariúna que o PPS foi "seu único partido de militância". Sua expulsão da legenda aconteceu por ferir a "questão da fidelidade partidária".
E ele pode ser só o primeiro.
A legenda aprovou, no último final de semana, resolução que determina punição ou expulsão os membros indisciplinados. Assinado pelo presidente do PPS, Roberto Freire, o texto se compromete a apertar as rédeas sobre filiados que não se alinharem ao estatuto do partido.
Diretórios regionais considerados "infiéis", também na mira do partido, são ameaçados com reestruturação ou dissolução.
A decisão contrária ao prefeito de Jaguariúna, porém, foi tomada antes mesmo da aprovação da resolução.
No último final de semana, líderes nacionais do PPS se reuniram em Brasília para aprovar uma resolução que visa combater as "atuais debilidades orgânicas".
Em um processo que busca fortalecer a "democracia interna", diretórios estaduais terão 30 dias para fazer um balanço do resultado das eleições de 2010.
Deverão ser acompanhados "desempenho e comportamento dos diretórios ou comissões provisórias municipais, bem como dos dirigentes, candidatos, detentores de mandatos eletivos e filiados".
Fonte: Folha.com
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
UMA QUESTÃO DE PRIORIDADE
Trem-bala não ficará pronto até a Copa-2014, diz diretor da ANTT
O diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Bernardo Figueiredo, disse que o trem-bala -- que ligará São Paulo e Rio de Janeiro -- não ficará pronto antes da Copa de 2014.
"A gente tentou fazer para a Copa, mas, não dá mais", afirmou Pinheiro em entrevista ao repórter especial da Folha Kennedy Alencar no programa "É Notícia" (RedeTV!), exibido na madrugada desta segunda-feira. Segundo o diretor, o projeto viabilizará o funcionamento pleno da via e seus respectivos trens até as Olimpíadas de 2016.
Fonte: Folha.com
O diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Bernardo Figueiredo, disse que o trem-bala -- que ligará São Paulo e Rio de Janeiro -- não ficará pronto antes da Copa de 2014.
"A gente tentou fazer para a Copa, mas, não dá mais", afirmou Pinheiro em entrevista ao repórter especial da Folha Kennedy Alencar no programa "É Notícia" (RedeTV!), exibido na madrugada desta segunda-feira. Segundo o diretor, o projeto viabilizará o funcionamento pleno da via e seus respectivos trens até as Olimpíadas de 2016.
Fonte: Folha.com
sábado, 27 de novembro de 2010
ANTT ADIA LEILÃO DO TAV
Governo anuncia adiamento do leilão do TAV para abril
Nova data possibilitará maior participação de potenciais investidores do projeto que liga Campinas, São Paulo e Rio
A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) cedeu à pressão da maioria dos consórcios interessados no projeto do TAV (Trem de Alta Velocidade), além de um pedido de suspensão do MPF (Ministério Público Federal), e anunciou ontem o adiamento do processo por cerca de quatro meses. A nova data de entrega das propostas é 11 de abril e do leilão, dia 29 do mesmo mês.
O governo federal havia determinado a entrega das propostas para 29 de novembro deste ano e a licitação seria realizada dia 16 de dezembro.
A decisão foi tomada após reunião entre o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, e os potenciais investidores do projeto. Eles solicitaram maior prazo para apresentarem suas propostas. “Recebemos alguns grupos de investidores que nos confirmaram a determinação de participar do projeto. Em nome de um processo competitivo e transparente, o governo resolveu conceder um prazo adicional”, afirmou Figueiredo, em nota publicada pela ANTT.
Figueiredo afirmou que, mesmo com o adiamento, não haverá mudança no cronograma do TAV, nem alterações no projeto. A explicação seria que os quatro meses perdidos devem ser compensados durante o processo de licenciamento ambiental, previsto para até final do próximo ano. Apesar de aceitar a mudança das datas, o diretor-geral da ANTT rebateu as críticas de que houve pouco tempo ou insuficiência de informações aos interessados.
“O governo observou que esta data estava impossibilitando de alguns consórcios participarem. Depois, avaliou politicamente esta questão e achou que era mais importante ter um processo competitivo do que manter a data. É uma decisão política do governo”, afirmou.
“Essa decisão do governo demonstra boa vontade, sensibilidade com a indústria ferroviária brasileira e que o pleito da Abifer (Associação Brasileira da Indústria ferroviária) e das demais entidades da indústria é justo”, afirmou o presidente da Abifer, Vicente Abate. Segundo ele, se o prazo não fosse adiado, parte da indústria ferroviária brasileira perderia a oportunidade de participar.
No twitter, o prefeito Hélio de Oliveira Santos postou anteontem um comentário sobre o projeto. “Buscam impedir o TAV, interesses dos setores concorrentes, aliados a falsos profetas e pseudos protetores da sociedade”.
Fonte: TodoDia
COMENTO: O comentário do prefeito de Campinas Hélio de Oliveira Santos no twitter merece repúdio. Não deixa explícito os interesses obscuros do prefeito, mas mostra a sua despreocupação com a cidade de Campinas, o dinheiro e o investimento público. Se tem alguém que deveria ter - mas não tem - a noção realista de que Campinas não está preparada para receber o TAV, é o prefeito.
A sorte de Campinas, é poder estar em contagem regressiva para devolver os gafanhotos para o Pantanal...
Nova data possibilitará maior participação de potenciais investidores do projeto que liga Campinas, São Paulo e Rio
A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) cedeu à pressão da maioria dos consórcios interessados no projeto do TAV (Trem de Alta Velocidade), além de um pedido de suspensão do MPF (Ministério Público Federal), e anunciou ontem o adiamento do processo por cerca de quatro meses. A nova data de entrega das propostas é 11 de abril e do leilão, dia 29 do mesmo mês.
O governo federal havia determinado a entrega das propostas para 29 de novembro deste ano e a licitação seria realizada dia 16 de dezembro.
A decisão foi tomada após reunião entre o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, e os potenciais investidores do projeto. Eles solicitaram maior prazo para apresentarem suas propostas. “Recebemos alguns grupos de investidores que nos confirmaram a determinação de participar do projeto. Em nome de um processo competitivo e transparente, o governo resolveu conceder um prazo adicional”, afirmou Figueiredo, em nota publicada pela ANTT.
Figueiredo afirmou que, mesmo com o adiamento, não haverá mudança no cronograma do TAV, nem alterações no projeto. A explicação seria que os quatro meses perdidos devem ser compensados durante o processo de licenciamento ambiental, previsto para até final do próximo ano. Apesar de aceitar a mudança das datas, o diretor-geral da ANTT rebateu as críticas de que houve pouco tempo ou insuficiência de informações aos interessados.
“O governo observou que esta data estava impossibilitando de alguns consórcios participarem. Depois, avaliou politicamente esta questão e achou que era mais importante ter um processo competitivo do que manter a data. É uma decisão política do governo”, afirmou.
“Essa decisão do governo demonstra boa vontade, sensibilidade com a indústria ferroviária brasileira e que o pleito da Abifer (Associação Brasileira da Indústria ferroviária) e das demais entidades da indústria é justo”, afirmou o presidente da Abifer, Vicente Abate. Segundo ele, se o prazo não fosse adiado, parte da indústria ferroviária brasileira perderia a oportunidade de participar.
No twitter, o prefeito Hélio de Oliveira Santos postou anteontem um comentário sobre o projeto. “Buscam impedir o TAV, interesses dos setores concorrentes, aliados a falsos profetas e pseudos protetores da sociedade”.
Fonte: TodoDia
COMENTO: O comentário do prefeito de Campinas Hélio de Oliveira Santos no twitter merece repúdio. Não deixa explícito os interesses obscuros do prefeito, mas mostra a sua despreocupação com a cidade de Campinas, o dinheiro e o investimento público. Se tem alguém que deveria ter - mas não tem - a noção realista de que Campinas não está preparada para receber o TAV, é o prefeito.
A sorte de Campinas, é poder estar em contagem regressiva para devolver os gafanhotos para o Pantanal...
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
AGORA É O MINISTÉRIO PÚBLICO (P)
Há um bom tempo venho alertando e escrevendo sobre os riscos desse aventureiro e duvidoso projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV) entre Campinas (SP) e o Rio de Janeiro (RJ).
Ontem foram os empresários e os consórcios responsáveis que questionaram a irresponsabilidade do Governo Federal em acelerar a licitação sem esclarecer as dúvidas e corrigir os graves problemas, inclusive sobre a viabilidade econômica e financeira.
Agora é a vez do Ministério Público...
É muito bom saber que existem pessoas e instituições responsáveis e compromissadas em proteger o dinheiro e o patrimônio público da aventura irresponsável de governos populistas.
(Publicado no Correio Popular de 02/12/2010 e no TodoDia de 03/12/2010)
Abaixo, segue na íntegra a matéria da Folha.com publicada no UOL:
Ministério Público pede suspensão da licitação do trem-bala por falhas técnicas
DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA
O Ministério Público Federal no Distrito Federal recomendou hoje à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) que suspenda a licitação para concessão de exploração do trem-bala, no trecho Rio de Janeiro-Campinas (SP).
O motivo seriam falhas no estudo técnico da obra e no próprio edital de concessão que podem causar, em pouco tempo, graves prejuízos aos cofres públicos. A agência tem até segunda-feira para informar o MPF sobre as providências adotadas.
Um dos problemas apontados pelo Ministério Público é a imprecisão da estimativa de custos da implantação do trem de alta velocidade. Para a procuradora da República Raquel Branquinho, a inexistência de projetos de engenharia detalhados, com um cenário realístico da quantidade de serviços de terraplanagem, estruturas portantes e área atingida, por exemplo, impede uma avaliação confiável do impacto sócio, econômico e ambiental causado pela obra.
A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) informou que está analisando dois pedidos de impugnação do leilão do trem-bala, marcado para a segunda-feira. Ontem, o presidente da ANTT, Bernardo Figueiredo, disse que não houve mudanças no edital que justificassem o alongamento do prazo.
Interessados no projeto pressionam o governo para conseguiro adiamento da data. Consórcios formados por empresas internacionais que detêm a tecnologia para a construção do trem alegam dificuldade em encontrar parceiros brasileiros e questionam a viabilidade do projeto.
Os franceses anunciaram há dois dias a desistência de participar do leilão. Outros investidores estrangeiros também ameaçam abandonar a proposta. Até agora, só o grupo sul-coreano, formado pela estatal operadora Korail e pela fabricante Rotem/Hyundai e que teria mais 20 empresas nacionais e estrangeiras, confirma que fará proposta.
Fonte: Folha.com
Ontem foram os empresários e os consórcios responsáveis que questionaram a irresponsabilidade do Governo Federal em acelerar a licitação sem esclarecer as dúvidas e corrigir os graves problemas, inclusive sobre a viabilidade econômica e financeira.
Agora é a vez do Ministério Público...
É muito bom saber que existem pessoas e instituições responsáveis e compromissadas em proteger o dinheiro e o patrimônio público da aventura irresponsável de governos populistas.
(Publicado no Correio Popular de 02/12/2010 e no TodoDia de 03/12/2010)
Abaixo, segue na íntegra a matéria da Folha.com publicada no UOL:
Ministério Público pede suspensão da licitação do trem-bala por falhas técnicas
DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA
O Ministério Público Federal no Distrito Federal recomendou hoje à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) que suspenda a licitação para concessão de exploração do trem-bala, no trecho Rio de Janeiro-Campinas (SP).
O motivo seriam falhas no estudo técnico da obra e no próprio edital de concessão que podem causar, em pouco tempo, graves prejuízos aos cofres públicos. A agência tem até segunda-feira para informar o MPF sobre as providências adotadas.
Um dos problemas apontados pelo Ministério Público é a imprecisão da estimativa de custos da implantação do trem de alta velocidade. Para a procuradora da República Raquel Branquinho, a inexistência de projetos de engenharia detalhados, com um cenário realístico da quantidade de serviços de terraplanagem, estruturas portantes e área atingida, por exemplo, impede uma avaliação confiável do impacto sócio, econômico e ambiental causado pela obra.
A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) informou que está analisando dois pedidos de impugnação do leilão do trem-bala, marcado para a segunda-feira. Ontem, o presidente da ANTT, Bernardo Figueiredo, disse que não houve mudanças no edital que justificassem o alongamento do prazo.
Interessados no projeto pressionam o governo para conseguiro adiamento da data. Consórcios formados por empresas internacionais que detêm a tecnologia para a construção do trem alegam dificuldade em encontrar parceiros brasileiros e questionam a viabilidade do projeto.
Os franceses anunciaram há dois dias a desistência de participar do leilão. Outros investidores estrangeiros também ameaçam abandonar a proposta. Até agora, só o grupo sul-coreano, formado pela estatal operadora Korail e pela fabricante Rotem/Hyundai e que teria mais 20 empresas nacionais e estrangeiras, confirma que fará proposta.
Fonte: Folha.com
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
O INVIÁVEL E DUVIDOSO TAV
Grupos pressionam para adiar a licitação do TAV
ANTT descarta mudança pedida por fornecedores e consórcios
Maria Teresa Costa
DA AGÊNCIA ANHANGUERA
teresa@rac.com.br
A pressão para o adiamento da licitação para implantação e operação do trem de alta velocidade ligando Campinas ao Rio de Janeiro está aumentando, mas o governo até ontem não deu sinais de que poderia atender a demanda dos investidores. A pressão pelo adiamento está vindo das entidades que reúnem a indústria de máquinas (Abimaq), material ferroviário (Abifer), elétrica e eletroeletrônica (Abinee), e também das embaixadas da França e Espanha, que já procuraram o governo solicitando mais seis meses para apresentar as propostas. Se não houver alteração de datas, os investidores deverão entregar suas propostas na BM&FBovespa na segunda-feira e o leilão ocorrerá em 16 de dezembro.
O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, disse ontem que não há motivos objetivos para que o governo decida pela alteração da data porque o projeto e suas regras são conhecidas desde junho, quando foi divulgado o edital de licitação. Para ele, não há necessidade de adiamentos porque não haverá alterações nas condições de financiamento nem no orçamento proposto. “O governo não tem pretensão alguma de alterar os termos da concessão”, afirmou. Figueiredo observou ainda que o adiamento do leilão não implica em garantia de aumento de competidores. “Para que a licitação aconteça e tenha resultado, devemos ter pelo menos um consórcio. Estamos confiantes de que pelo menos um terá e esperançosos de que tenhamos três.”
Os espanhóis estão com a proposta técnica pronta, mas esperam que até sexta-feira o governo mude de ideia e prorrogue por pelo menos três meses o leilão. Alegam que, embora as condições de financiamento já fossem de conhecimento há algum tempo, o governo só publicou a medida provisória há 15 dias, o que levou a atrasos nos grupos para os estudos econômicos. Assim, segundo uma fonte, é provável que, se prevalecer a segunda-feira como prazo para a entrega das propostas, dos documentos e o depósito da garantia, as empresas espanholas fiquem fora da licitação.
Os grupos internacionais também estão procurando o Tribunal de Contas da União (TCU) na tentativa de conseguir apoio para o adiamento da licitação. “Não faz o menor sentido fincar pé nesse prazo de segunda-feira. Estamos lutando para que a entrega das propostas seja feita no dia 1 de março e o leilão, no final de março. Se houvesse mudanças na continuidade do governo faria algum sentido a equipe insistir em fazer a licitação agora. Mas é um governo de continuidade”, disse o empresário Juan Quirós, executivo do Grupo Advento, uma das empresas da construção civil que integra um grupo de 20 empresas nacionais representadas pela Associação Paulista de Empreiteiras de Obras Públicas (Apeop) interessado em se associar a algum consórcio para disputar a licitação.
Dois motivos, segundo ele, justificam o adiamento. O primeiro é que os orçamentos existentes sobre o custo de implantação do TAV não batem nem com os valores apurados pelo governo no estudo de viabilidade nem com os custos estabelecidos pelo TCU. “Temos dois orçamentos independentes. Um diz que a obra custará R$ 42 bilhões e outro, R$ 46 bilhões. Nenhum grupo interessado no TAV conseguiu, até agora, chegar nos R$ 33,4 bilhões do governo. O que achamos é que essa obra ficará em cerca de R$ 52 bilhões”, afirmou. O segundo motivo é que, na composição de preço, o governo não incluiu o custo de implantação da rede de transmissão de energia, necessária no projeto.
O relatório do TCU sobre o trem-bala se tornou uma das principais armas para tentar adiar a entrega das propostas. Os investidores destacam outras inconsistências do projeto (veja no quadro) e do traçado referencial, que deverá sofrer inúmeras modificações.
Para Robertson Emerenciano, sócio do escritório Emerenciano, Baggio e Associados Advogados, que representa um grupo de investidores, são tantos os problemas levantados desde o lançamento do edital que o prazo dado não é suficiente para que as informações, estudos e projetos apresentados pelo governo sejam analisados e checados de forma completa. “As dúvidas em relação ao estudo não param de surgir a uma semana de entregar um projeto que vale bilhões. As coisas mudam com muita facilidade e o governo acha que as decisões podem ser tomadas facilmente. Não é assim que funcionam as coisas.”
Indústria nacional
O diretor-executivo do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), Francisco Petrini, disse que o tempo extra permitirá consolidar e otimizar várias propostas e dará à indústria nacional uma chance de participar do empreendimento. “Consideramos que tal extensão de prazo deverá ser compensada adiante, em face da melhor qualidade da proposta advinda dessa extensão”, afirmou
A França, informou uma fonte da Alstom, tem uma proposta técnica pronta, mas quer mais tempo para fazer os cálculos do orçamento da obra. Com o atraso do governo em divulgar as regras de financiamento e as garantias, disse, ficou difícil, em tão pouco tempo, estabelecer valores de tarifa que possam remunerar o capital. Se não houver adiamento, afirmou a fonte, a França não irá apresentar proposta. O mesmo ocorre com as empresas alemãs, lideradas pela Siemens. (Colaborou Fábio Trindade/Especial para a AAN)
SAIBA MAIS
Problemas apontados no estudo do TAV
Não prevê a construção de linhas de transmissão e subestações de energia, com um custo estimado em pelo menos R$ 1 bilhão.
A reserva de contingência do projeto foi excluída e, em projetos desse porte, esses custos podem representar 30% do valor do empreendimento.
O TCU apontou que o estudo para aferir a demanda do trem pode ter sido tendencioso, conduzindo a superestimação.
O Tribunal de Contas também informou que os preços das pontes estavam subestimados porque levavam em conta os preços de projetos de ferrovias comuns, desconsiderando as especificidades do TAV.
Alguns consórcios interessados afirmam que os estudos não estão suficientemente aprofundados para garantir que o projeto tenha rentabilidade.
O TCU apontou que a declividade usada no estudo para todos os taludes considera solos sedimentares glaciais, de baixa resistência e estabilidade, encontrados na Europa, ou seja, o estudo desconsiderou as características de um solo tropical.
Não existem informações no estudo que definam que tipo de obra civil é mais adequada para algumas áreas.
Fonte: Correio Popular
ANTT descarta mudança pedida por fornecedores e consórcios
Maria Teresa Costa
DA AGÊNCIA ANHANGUERA
teresa@rac.com.br
A pressão para o adiamento da licitação para implantação e operação do trem de alta velocidade ligando Campinas ao Rio de Janeiro está aumentando, mas o governo até ontem não deu sinais de que poderia atender a demanda dos investidores. A pressão pelo adiamento está vindo das entidades que reúnem a indústria de máquinas (Abimaq), material ferroviário (Abifer), elétrica e eletroeletrônica (Abinee), e também das embaixadas da França e Espanha, que já procuraram o governo solicitando mais seis meses para apresentar as propostas. Se não houver alteração de datas, os investidores deverão entregar suas propostas na BM&FBovespa na segunda-feira e o leilão ocorrerá em 16 de dezembro.
O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, disse ontem que não há motivos objetivos para que o governo decida pela alteração da data porque o projeto e suas regras são conhecidas desde junho, quando foi divulgado o edital de licitação. Para ele, não há necessidade de adiamentos porque não haverá alterações nas condições de financiamento nem no orçamento proposto. “O governo não tem pretensão alguma de alterar os termos da concessão”, afirmou. Figueiredo observou ainda que o adiamento do leilão não implica em garantia de aumento de competidores. “Para que a licitação aconteça e tenha resultado, devemos ter pelo menos um consórcio. Estamos confiantes de que pelo menos um terá e esperançosos de que tenhamos três.”
Os espanhóis estão com a proposta técnica pronta, mas esperam que até sexta-feira o governo mude de ideia e prorrogue por pelo menos três meses o leilão. Alegam que, embora as condições de financiamento já fossem de conhecimento há algum tempo, o governo só publicou a medida provisória há 15 dias, o que levou a atrasos nos grupos para os estudos econômicos. Assim, segundo uma fonte, é provável que, se prevalecer a segunda-feira como prazo para a entrega das propostas, dos documentos e o depósito da garantia, as empresas espanholas fiquem fora da licitação.
Os grupos internacionais também estão procurando o Tribunal de Contas da União (TCU) na tentativa de conseguir apoio para o adiamento da licitação. “Não faz o menor sentido fincar pé nesse prazo de segunda-feira. Estamos lutando para que a entrega das propostas seja feita no dia 1 de março e o leilão, no final de março. Se houvesse mudanças na continuidade do governo faria algum sentido a equipe insistir em fazer a licitação agora. Mas é um governo de continuidade”, disse o empresário Juan Quirós, executivo do Grupo Advento, uma das empresas da construção civil que integra um grupo de 20 empresas nacionais representadas pela Associação Paulista de Empreiteiras de Obras Públicas (Apeop) interessado em se associar a algum consórcio para disputar a licitação.
Dois motivos, segundo ele, justificam o adiamento. O primeiro é que os orçamentos existentes sobre o custo de implantação do TAV não batem nem com os valores apurados pelo governo no estudo de viabilidade nem com os custos estabelecidos pelo TCU. “Temos dois orçamentos independentes. Um diz que a obra custará R$ 42 bilhões e outro, R$ 46 bilhões. Nenhum grupo interessado no TAV conseguiu, até agora, chegar nos R$ 33,4 bilhões do governo. O que achamos é que essa obra ficará em cerca de R$ 52 bilhões”, afirmou. O segundo motivo é que, na composição de preço, o governo não incluiu o custo de implantação da rede de transmissão de energia, necessária no projeto.
O relatório do TCU sobre o trem-bala se tornou uma das principais armas para tentar adiar a entrega das propostas. Os investidores destacam outras inconsistências do projeto (veja no quadro) e do traçado referencial, que deverá sofrer inúmeras modificações.
Para Robertson Emerenciano, sócio do escritório Emerenciano, Baggio e Associados Advogados, que representa um grupo de investidores, são tantos os problemas levantados desde o lançamento do edital que o prazo dado não é suficiente para que as informações, estudos e projetos apresentados pelo governo sejam analisados e checados de forma completa. “As dúvidas em relação ao estudo não param de surgir a uma semana de entregar um projeto que vale bilhões. As coisas mudam com muita facilidade e o governo acha que as decisões podem ser tomadas facilmente. Não é assim que funcionam as coisas.”
Indústria nacional
O diretor-executivo do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), Francisco Petrini, disse que o tempo extra permitirá consolidar e otimizar várias propostas e dará à indústria nacional uma chance de participar do empreendimento. “Consideramos que tal extensão de prazo deverá ser compensada adiante, em face da melhor qualidade da proposta advinda dessa extensão”, afirmou
A França, informou uma fonte da Alstom, tem uma proposta técnica pronta, mas quer mais tempo para fazer os cálculos do orçamento da obra. Com o atraso do governo em divulgar as regras de financiamento e as garantias, disse, ficou difícil, em tão pouco tempo, estabelecer valores de tarifa que possam remunerar o capital. Se não houver adiamento, afirmou a fonte, a França não irá apresentar proposta. O mesmo ocorre com as empresas alemãs, lideradas pela Siemens. (Colaborou Fábio Trindade/Especial para a AAN)
SAIBA MAIS
Problemas apontados no estudo do TAV
Não prevê a construção de linhas de transmissão e subestações de energia, com um custo estimado em pelo menos R$ 1 bilhão.
A reserva de contingência do projeto foi excluída e, em projetos desse porte, esses custos podem representar 30% do valor do empreendimento.
O TCU apontou que o estudo para aferir a demanda do trem pode ter sido tendencioso, conduzindo a superestimação.
O Tribunal de Contas também informou que os preços das pontes estavam subestimados porque levavam em conta os preços de projetos de ferrovias comuns, desconsiderando as especificidades do TAV.
Alguns consórcios interessados afirmam que os estudos não estão suficientemente aprofundados para garantir que o projeto tenha rentabilidade.
O TCU apontou que a declividade usada no estudo para todos os taludes considera solos sedimentares glaciais, de baixa resistência e estabilidade, encontrados na Europa, ou seja, o estudo desconsiderou as características de um solo tropical.
Não existem informações no estudo que definam que tipo de obra civil é mais adequada para algumas áreas.
Fonte: Correio Popular
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
OPOSIÇÃO VAI GOVERNAR 52% DO ELEITORADO
Juntos, PSDB e DEM elegeram dez governadores
Os dois principais partidos da oposição – PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) e Democratas – saíram fortalecidos das eleições estaduais. A partir do próximo ano, as duas legendas governarão dez unidades federativas, que concentram mais da metade do eleitorado brasileiro – 52% ou o equivalente a 70 milhões de eleitores.
O PSDB foi o principal vencedor nos estados – com oito vitórias – e terá, a partir de janeiro, quase metade do eleitorado sob sua administração – 64,5 milhões, ou 47,5% do total. O DEM, por sua vez, comandará 4,9% dos eleitores, o equivalente a 5 milhões.
Os tucanos já haviam vencido a eleição no primeiro turno em quatro estados: São Paulo, com Geraldo Alckmin; Minas Gerais, com Antonio Anastasia (reeleito); Paraná, com Beto Richa; e Siqueira Campos, em Tocantins. No lado do Democratas, Rosalba Ciarlini foi eleita governadora do Rio Grande do Norte e Raimundo Colombo venceu em Santa Catarina.
No segundo turno, o partido do candidato José Serra (SP), que obteve 43,6 milhões de votos para presidente, venceu em outros quatro estados, tornando-se a legenda com maior número de governadores. Marconi Perillo venceu no Goiás; Tetônio Vilela Filho, em Alagoas; Simão Jatene foi eleito governador do Pará; e Anchieta Junior, reeleito em Roraima.
Em números, é o melhor desempenho dos tucanos desde 1994 quando o PSDB foi votado por 52% dos eleitores. Na ocasião, houve uma onda nos estados alavancada pela eleição de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) para presidente do Brasil. Em 2006, o partido ficou com uma fatia de 43% do eleitorado, segundo a Folha de S. Paulo, na edição desta segunda-feira.
Apesar dos resultados expressivos, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), prometeu que o partido se portará de modo responsável na oposição. “Seremos democráticos, firmes, mas seremos brasileiros. Não queremos o ‘quanto pior, melhor’. Estaremos dispostos a ajudar no que for importante, a aprovar o que for necessário e a combater o que estiver errado.”
Porém, o senador afirmou que o partido não permitirá que a coligação vencedora construa uma “hegemonia”. “O PT e os que ganharam de nós nesta eleição trabalharam para construir uma hegemonia, e não uma democracia. No Congresso, nós vamos agir para que o contraditório se estabeleça, para que a fiscalização se dê, para que o Tribunal de Contas da União seja valorizado”, completou.
Guerra falava no comitê de campanha de José Serra, na noite de domingo. Ele defendeu que o seu partido defina o candidato à próxima disputa presidencial em 2012, daqui a dois anos. “Que não fique nessa polêmica de um candidato ali, outro candidato ali, que a gente tenha unidade desde o começo, projeto, organização, para construirmos a vitória.”
Em Belo Horizonte, o senador eleito, Aécio Neves, divulgou uma nota destacando que “do ponto de vista político, o PSDB sai das eleições maior do que entrou”. Ele também fez questão de enfatizar que o candidato tucano “José Serra teve um excepcional desempenho”. E, “representou com altivez e correção, valores éticos importantes do nosso povo”.
Fonte: PSDB
Os dois principais partidos da oposição – PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) e Democratas – saíram fortalecidos das eleições estaduais. A partir do próximo ano, as duas legendas governarão dez unidades federativas, que concentram mais da metade do eleitorado brasileiro – 52% ou o equivalente a 70 milhões de eleitores.
O PSDB foi o principal vencedor nos estados – com oito vitórias – e terá, a partir de janeiro, quase metade do eleitorado sob sua administração – 64,5 milhões, ou 47,5% do total. O DEM, por sua vez, comandará 4,9% dos eleitores, o equivalente a 5 milhões.
Os tucanos já haviam vencido a eleição no primeiro turno em quatro estados: São Paulo, com Geraldo Alckmin; Minas Gerais, com Antonio Anastasia (reeleito); Paraná, com Beto Richa; e Siqueira Campos, em Tocantins. No lado do Democratas, Rosalba Ciarlini foi eleita governadora do Rio Grande do Norte e Raimundo Colombo venceu em Santa Catarina.
No segundo turno, o partido do candidato José Serra (SP), que obteve 43,6 milhões de votos para presidente, venceu em outros quatro estados, tornando-se a legenda com maior número de governadores. Marconi Perillo venceu no Goiás; Tetônio Vilela Filho, em Alagoas; Simão Jatene foi eleito governador do Pará; e Anchieta Junior, reeleito em Roraima.
Em números, é o melhor desempenho dos tucanos desde 1994 quando o PSDB foi votado por 52% dos eleitores. Na ocasião, houve uma onda nos estados alavancada pela eleição de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) para presidente do Brasil. Em 2006, o partido ficou com uma fatia de 43% do eleitorado, segundo a Folha de S. Paulo, na edição desta segunda-feira.
Apesar dos resultados expressivos, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), prometeu que o partido se portará de modo responsável na oposição. “Seremos democráticos, firmes, mas seremos brasileiros. Não queremos o ‘quanto pior, melhor’. Estaremos dispostos a ajudar no que for importante, a aprovar o que for necessário e a combater o que estiver errado.”
Porém, o senador afirmou que o partido não permitirá que a coligação vencedora construa uma “hegemonia”. “O PT e os que ganharam de nós nesta eleição trabalharam para construir uma hegemonia, e não uma democracia. No Congresso, nós vamos agir para que o contraditório se estabeleça, para que a fiscalização se dê, para que o Tribunal de Contas da União seja valorizado”, completou.
Guerra falava no comitê de campanha de José Serra, na noite de domingo. Ele defendeu que o seu partido defina o candidato à próxima disputa presidencial em 2012, daqui a dois anos. “Que não fique nessa polêmica de um candidato ali, outro candidato ali, que a gente tenha unidade desde o começo, projeto, organização, para construirmos a vitória.”
Em Belo Horizonte, o senador eleito, Aécio Neves, divulgou uma nota destacando que “do ponto de vista político, o PSDB sai das eleições maior do que entrou”. Ele também fez questão de enfatizar que o candidato tucano “José Serra teve um excepcional desempenho”. E, “representou com altivez e correção, valores éticos importantes do nosso povo”.
Fonte: PSDB
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
DISCURSO FINAL JOSÉ SERRA
ÍNTEGRA DO DISCURSO
“No dia de hoje, os eleitores falaram e nós recebemos com respeito e humildade a voz do povo. Quero aqui cumprimentar a candidata eleita Dilma Rousseff (PT) e desejar que ela faça bem para o nosso país.
Eu disputei com muito orgulho a Presidência da República. Quis o povo que não fosse agora. Mas digo, aqui, de coração, que sou muito grato aos 43,6 milhões de brasileiros e brasileiras que votaram em mim. Sou muito grato a todos e a todas que colocaram um adesivo, uma camiseta que carregaram uma bandeira com Serra 45.
Quero agradecer também aos milhões de militantes que lutaram nas ruas e na internet por um Brasil soberano, democrático e que seja propriedade do seu povo.
Eu recebi tanta energia nessa campanha, foram sete meses de muita energia, de muita movimentação e de muito equilíbrio também, que foi necessário. E eu chego hoje, nesta etapa final, com a mesma energia que tive ao longo dos últimos meses. O problema é como dispender essa energia nos próximos dias e semanas
Ao lado desses 43,6 milhões de votos, nós recebemos, também, votos que elegeram dez governadores que nos apoiaram. Dos quais, um está presente. Um companheiro de muitas jornadas, Geraldo Alckmin. Ele se empenhou na minha eleição, mais do que se empenhou na dele
A maior vitória que nós conquistamos nessa campanha não foi mérito meu, mas foi de vocês [militantes]. Nesses meses duríssimos, onde enfrentamos forças terríveis, vocês alcançaram uma vitória estratégica no Brasil. Cavaram uma grande trincheira, construíram uma fortaleza, consolidaram um campo político de defesa da liberdade e da democracia do Brasil
Vi centenas e milhares de jovens que me lembraram o jovem que eu fui um dia, sonhando e lutando por um país melhor, como eu faço até hoje. Onde os políticos fossem servidores do povo e não se servissem do nosso povo
Para os que nos imaginam derrotados, eu quero dizer: nós apenas estamos começando uma luta de verdade. Nós vamos dar a nossa contribuição ao país, em defesa da pátria, da liberdade, da democracia, do direito que todos têm de falar e de serem ouvidos. Vamos dar a nossa contribuição como partidos, como parlamentares, como governadores. Essa será a nossa luta
Por isso a minha mensagem de despedida nesse momento não é um adeus, mas um até logo. A luta continua. Viva o Brasil.”
Fonte: PSDB
“No dia de hoje, os eleitores falaram e nós recebemos com respeito e humildade a voz do povo. Quero aqui cumprimentar a candidata eleita Dilma Rousseff (PT) e desejar que ela faça bem para o nosso país.
Eu disputei com muito orgulho a Presidência da República. Quis o povo que não fosse agora. Mas digo, aqui, de coração, que sou muito grato aos 43,6 milhões de brasileiros e brasileiras que votaram em mim. Sou muito grato a todos e a todas que colocaram um adesivo, uma camiseta que carregaram uma bandeira com Serra 45.
Quero agradecer também aos milhões de militantes que lutaram nas ruas e na internet por um Brasil soberano, democrático e que seja propriedade do seu povo.
Eu recebi tanta energia nessa campanha, foram sete meses de muita energia, de muita movimentação e de muito equilíbrio também, que foi necessário. E eu chego hoje, nesta etapa final, com a mesma energia que tive ao longo dos últimos meses. O problema é como dispender essa energia nos próximos dias e semanas
Ao lado desses 43,6 milhões de votos, nós recebemos, também, votos que elegeram dez governadores que nos apoiaram. Dos quais, um está presente. Um companheiro de muitas jornadas, Geraldo Alckmin. Ele se empenhou na minha eleição, mais do que se empenhou na dele
A maior vitória que nós conquistamos nessa campanha não foi mérito meu, mas foi de vocês [militantes]. Nesses meses duríssimos, onde enfrentamos forças terríveis, vocês alcançaram uma vitória estratégica no Brasil. Cavaram uma grande trincheira, construíram uma fortaleza, consolidaram um campo político de defesa da liberdade e da democracia do Brasil
Vi centenas e milhares de jovens que me lembraram o jovem que eu fui um dia, sonhando e lutando por um país melhor, como eu faço até hoje. Onde os políticos fossem servidores do povo e não se servissem do nosso povo
Para os que nos imaginam derrotados, eu quero dizer: nós apenas estamos começando uma luta de verdade. Nós vamos dar a nossa contribuição ao país, em defesa da pátria, da liberdade, da democracia, do direito que todos têm de falar e de serem ouvidos. Vamos dar a nossa contribuição como partidos, como parlamentares, como governadores. Essa será a nossa luta
Por isso a minha mensagem de despedida nesse momento não é um adeus, mas um até logo. A luta continua. Viva o Brasil.”
Fonte: PSDB
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
RUMO À VITÓRIA NO 2º TURNO: AGORA É SERRA 45!
Fernando Henrique encampa passeata pró-Serra em SP
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso participou nesta sexta-feira (29), último dia da campanha eleitoral à Presidência, de passeata pela candidatura de José Serra (PSDB).
Além de FHC, participaram o governador eleito Geraldo Alckmin, o prefeito Gilberto Kassab, o senador eleito Aloysio Nunes e o vice-governador eleito Guilherme Afif Domingos, além de artistas como ator Juca de Oliveira e o cantor Eduardo Araújo.
Cerca de 3.000 pessoas participaram. Faixas se destacavam entre as centenas de bandeiras com rosto e o número do candidato. “Chega de impunidade. Grande buzinaço contra a censura”, dizia um dos cartazes.
Outra das faixas lembrava da polêmica sobre o aborto: “Vote a favor da vida”, com balões saindo das bocas de crianças. Camisetas também traziam a inscrição “o bem sempre vence”, em referência ao slogan “Serra é do bem”.
Fonte: UOL Eleições 2010
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso participou nesta sexta-feira (29), último dia da campanha eleitoral à Presidência, de passeata pela candidatura de José Serra (PSDB).
Além de FHC, participaram o governador eleito Geraldo Alckmin, o prefeito Gilberto Kassab, o senador eleito Aloysio Nunes e o vice-governador eleito Guilherme Afif Domingos, além de artistas como ator Juca de Oliveira e o cantor Eduardo Araújo.
Cerca de 3.000 pessoas participaram. Faixas se destacavam entre as centenas de bandeiras com rosto e o número do candidato. “Chega de impunidade. Grande buzinaço contra a censura”, dizia um dos cartazes.
Outra das faixas lembrava da polêmica sobre o aborto: “Vote a favor da vida”, com balões saindo das bocas de crianças. Camisetas também traziam a inscrição “o bem sempre vence”, em referência ao slogan “Serra é do bem”.
Fonte: UOL Eleições 2010
TODOS UNIDOS PELO BEM DA DEMOCRACIA
Veja quem também está com SERRA 45 Presidente!
Pelo BEM do Brasil e da DEMOCRACIA, agora é SERRA 45 Presidente!
Pelo BEM do Brasil e da DEMOCRACIA, agora é SERRA 45 Presidente!
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
CARTA À CANDIDATA DILMA, POR RUTH ROCHA
A escritora Ruth Rocha teve o seu nome incluído, sem autorização, na lista de intelectuais que apóiam a candidatura da Dilma Rousseff à Presidência, publicada pelo PT.
A autora de "Marcelo, Marmelo, Martelo" fez questão de gravar um depoimento para desfazer qualquer mal-entendido e declarar o seu voto: "Minhas convicções democráticas me levam a acreditar no PSDB. Declaro o meu voto para José Serra. Acho que o José Serra vai fazer um grande governo e acho que ele vai ganhar a eleição!".
Ruth Rocha ainda divulgou uma carta endereçada à candidata Dilma Rousseff (PT).
Leia abaixo a íntegra da carta da escritora:
"Carta à candidata Dilma
Meu nome foi incluído no manifesto de intelectuais em seu apoio. Eu não a apóio. Incluir meu nome naquele manifesto é um desaforo! Mesmo que a apoiasse, não fui consultada. Seria um desaforo da mesma forma. Os mais distraídos dirão que, na correria de uma campanha... “acontece“. Acontece mas não pode acontecer. Na verdade esse tipo de descuido revela duas coisas: falta de educação e a porção autoritária cada vez mais visível no PT. Um grupo dominante dentro do partido que quer vencer a qualquer custo e por qualquer meio.
Acho que todos sabem do que estou falando.
O PT surgiu com o bom sonho de dar voz aos trabalhadores mas embriagou-se com os vapores do poder. O partido dos princípios tornou-se o partido do pragmatismo total. Essa transformação teve um “abrakadabra” na miserável história do mensalão . Na época o máximo que saiu dos lábios desmoralizados de suas lideranças foi um débil “os outros também fazem...”. De lá pra cá foi um Deus nos acuda!
Pena. O PT ainda não entendeu o seu papel na redemocratização brasileira. Desde a retomada da democracia no meio da década de 80 o Brasil vem melhorando; mesmo governos contestados como os de Sarney e Collor (estes, sim, apóiam a sua candidatura) trouxeram contribuições para a reconstrução nacional após o desastre da ditadura.
Com o Plano Cruzado, Sarney tentou desatar o nó de uma inflação que parecia não ter fim. Não deu certo mas os erros do Plano Cruzado ensinaram os planos posteriores cujos erros ensinaram os formuladores do Plano Real.
É incrível mas até Collor ajudou. A abertura da economia brasileira, mesmo que atabalhoada, colocou na sala de visitas uma questão geralmente (mal) tratada na cozinha.
O enigmático Itamar, vice de Collor, escreveu seu nome na história econômica ao presidir o início do Plano Real. Foi sucedido por FHC, o presidente que preparou o país para a vida democrática. FHC errou aqui e ali. Mas acertou de monte. Implantou o Real, desmontou os escombros dos bancos estaduais falidos, criou formas de controle social como a lei de responsabilidade fiscal, socializou a oferta de escola para as crianças. Queira o presidente Lula ou não, foi com FHC que o mundo começou a perceber uma transformação no Brasil.
E veio Lula. Seu maior acerto contrariou a descrença da academia aos planos populistas. Lula transformou os planos distributivistas do governo FHC no retumbante Bolsa Família. Os resultados foram evidentes. Apesar de seu populismo descarado, o fato é que uma camada enorme da população foi trazida a um patamar mínimo de vida.
Não me cabem considerações próprias a estudiosos em geral, jornalistas, economistas ou cientistas políticos. Meu discurso é outro: é a democracia que permite a transformação do país. A dinâmica democrática favorece a mudança das prioridades. Todos os indicadores sociais melhoraram com a democracia. Não foi o Lula quem fez. Votando, denunciando e cobrando foi a sociedade brasileira, usando as ferramentas da democracia, quem está empurrando o país para a frente. O PT tem a ver com isso. O PSDB também tem assim como todos os cidadãos brasileiros. Mas não foi o PT quem fez, nem Lula, muito menos a Dilma. Foi a democracia. Foram os presidentes desta fase da vida brasileira. Cada um com seus méritos e deméritos. Hoje eu penso como deva ser tratada a nossa democracia. Pensei em três pontos principais.
1) desprezo ao culto à personalidade;
2) promoção da rotação do poder; nossos partidos tendem ao fisiologismo. O PT então...
3) escolher quem entenda ser a educação a maior prioridade nacional.
Por falar em educação. Por favor, risque meu nome de seu caderno. Meu voto não vai para Dilma.
SP, 25/10/2010"
Agora é SERRA 45 Presidente do Brasil!
A autora de "Marcelo, Marmelo, Martelo" fez questão de gravar um depoimento para desfazer qualquer mal-entendido e declarar o seu voto: "Minhas convicções democráticas me levam a acreditar no PSDB. Declaro o meu voto para José Serra. Acho que o José Serra vai fazer um grande governo e acho que ele vai ganhar a eleição!".
Ruth Rocha ainda divulgou uma carta endereçada à candidata Dilma Rousseff (PT).
Leia abaixo a íntegra da carta da escritora:
"Carta à candidata Dilma
Meu nome foi incluído no manifesto de intelectuais em seu apoio. Eu não a apóio. Incluir meu nome naquele manifesto é um desaforo! Mesmo que a apoiasse, não fui consultada. Seria um desaforo da mesma forma. Os mais distraídos dirão que, na correria de uma campanha... “acontece“. Acontece mas não pode acontecer. Na verdade esse tipo de descuido revela duas coisas: falta de educação e a porção autoritária cada vez mais visível no PT. Um grupo dominante dentro do partido que quer vencer a qualquer custo e por qualquer meio.
Acho que todos sabem do que estou falando.
O PT surgiu com o bom sonho de dar voz aos trabalhadores mas embriagou-se com os vapores do poder. O partido dos princípios tornou-se o partido do pragmatismo total. Essa transformação teve um “abrakadabra” na miserável história do mensalão . Na época o máximo que saiu dos lábios desmoralizados de suas lideranças foi um débil “os outros também fazem...”. De lá pra cá foi um Deus nos acuda!
Pena. O PT ainda não entendeu o seu papel na redemocratização brasileira. Desde a retomada da democracia no meio da década de 80 o Brasil vem melhorando; mesmo governos contestados como os de Sarney e Collor (estes, sim, apóiam a sua candidatura) trouxeram contribuições para a reconstrução nacional após o desastre da ditadura.
Com o Plano Cruzado, Sarney tentou desatar o nó de uma inflação que parecia não ter fim. Não deu certo mas os erros do Plano Cruzado ensinaram os planos posteriores cujos erros ensinaram os formuladores do Plano Real.
É incrível mas até Collor ajudou. A abertura da economia brasileira, mesmo que atabalhoada, colocou na sala de visitas uma questão geralmente (mal) tratada na cozinha.
O enigmático Itamar, vice de Collor, escreveu seu nome na história econômica ao presidir o início do Plano Real. Foi sucedido por FHC, o presidente que preparou o país para a vida democrática. FHC errou aqui e ali. Mas acertou de monte. Implantou o Real, desmontou os escombros dos bancos estaduais falidos, criou formas de controle social como a lei de responsabilidade fiscal, socializou a oferta de escola para as crianças. Queira o presidente Lula ou não, foi com FHC que o mundo começou a perceber uma transformação no Brasil.
E veio Lula. Seu maior acerto contrariou a descrença da academia aos planos populistas. Lula transformou os planos distributivistas do governo FHC no retumbante Bolsa Família. Os resultados foram evidentes. Apesar de seu populismo descarado, o fato é que uma camada enorme da população foi trazida a um patamar mínimo de vida.
Não me cabem considerações próprias a estudiosos em geral, jornalistas, economistas ou cientistas políticos. Meu discurso é outro: é a democracia que permite a transformação do país. A dinâmica democrática favorece a mudança das prioridades. Todos os indicadores sociais melhoraram com a democracia. Não foi o Lula quem fez. Votando, denunciando e cobrando foi a sociedade brasileira, usando as ferramentas da democracia, quem está empurrando o país para a frente. O PT tem a ver com isso. O PSDB também tem assim como todos os cidadãos brasileiros. Mas não foi o PT quem fez, nem Lula, muito menos a Dilma. Foi a democracia. Foram os presidentes desta fase da vida brasileira. Cada um com seus méritos e deméritos. Hoje eu penso como deva ser tratada a nossa democracia. Pensei em três pontos principais.
1) desprezo ao culto à personalidade;
2) promoção da rotação do poder; nossos partidos tendem ao fisiologismo. O PT então...
3) escolher quem entenda ser a educação a maior prioridade nacional.
Por falar em educação. Por favor, risque meu nome de seu caderno. Meu voto não vai para Dilma.
SP, 25/10/2010"
Agora é SERRA 45 Presidente do Brasil!
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
SERRA CRESCE EM TODO BRASIL
Serra cresce em todo o Brasil : Diferença cai de 14 para 5,5 pontos
Diferente dos resultados divulgados pelos Institutos de pesquisa, o instituto GPP registrou no TRE, sob o no. 37219/2010, uma pesquisa comprovando que José Serra passou de 32% para 47% dos votos válidos. A mesma pesquisa indica que a candidata do governo atingiu 53% dos votos válidos.
A margem de erro é de 1,8 ponto para mais ou para menos. O levantamento foi feito entre os dias 23 e 25 de outubro.
O resultado nada mais é do que a comprovação do clima de animação e crescimento que sentimos nas ruas. Portanto, falta pouco para virarmos esse jogo e garantir a vitória do Serra. Vamos trabalhar dobrado, divulgar o crescimento da campanha, convencer os indecisos.
Estamos bem próximos de fazer história, de mostrar ao Brasil que a competência e a verdade podem vencer.
Vamos juntos nessa reta final para lutar pela democracia, pela liberdade, por um Brasil mais verde e amarelo.
Fonte: Site Oficial SERRA 45
Diferente dos resultados divulgados pelos Institutos de pesquisa, o instituto GPP registrou no TRE, sob o no. 37219/2010, uma pesquisa comprovando que José Serra passou de 32% para 47% dos votos válidos. A mesma pesquisa indica que a candidata do governo atingiu 53% dos votos válidos.
A margem de erro é de 1,8 ponto para mais ou para menos. O levantamento foi feito entre os dias 23 e 25 de outubro.
O resultado nada mais é do que a comprovação do clima de animação e crescimento que sentimos nas ruas. Portanto, falta pouco para virarmos esse jogo e garantir a vitória do Serra. Vamos trabalhar dobrado, divulgar o crescimento da campanha, convencer os indecisos.
Estamos bem próximos de fazer história, de mostrar ao Brasil que a competência e a verdade podem vencer.
Vamos juntos nessa reta final para lutar pela democracia, pela liberdade, por um Brasil mais verde e amarelo.
Fonte: Site Oficial SERRA 45
terça-feira, 26 de outubro de 2010
A PESQUISA QUE ENGANA O ELEITOR
Neste 2º turno, a fraude descarada em algumas pesquisas tendenciosas é idêntica àquelas que garantiam Marta e Netinho eleitos senadores por SP.
Pesquisa Vox Populi para o Governo de SP às vésperas do 1º turno da eleição, divulgada em 24/09 destacava em manchetes: "Alckmin cai para 40%; Mercadante sobe para 28%".
Outra manchete do mesmo instituto Vox Populi divulgada em 17/09 enganava o eleitor: "Dilma amplia vantagem e seria eleita no 1o turno, diz Vox Populi".
E o resultado das urnas confirmou...
Aloysio Nunes foi eleito senador em primeiro lugar com mais de onze milhões de votos. O mais votado da história!
A única pesquisa que vale é a das urnas no próximo dia 31. O termômetro das ruas não mente: a onde agora é SERRA 45 Presidente do Brasil!
Pesquisa Vox Populi para o Governo de SP às vésperas do 1º turno da eleição, divulgada em 24/09 destacava em manchetes: "Alckmin cai para 40%; Mercadante sobe para 28%".
Outra manchete do mesmo instituto Vox Populi divulgada em 17/09 enganava o eleitor: "Dilma amplia vantagem e seria eleita no 1o turno, diz Vox Populi".
E o resultado das urnas confirmou...
Aloysio Nunes foi eleito senador em primeiro lugar com mais de onze milhões de votos. O mais votado da história!
A única pesquisa que vale é a das urnas no próximo dia 31. O termômetro das ruas não mente: a onde agora é SERRA 45 Presidente do Brasil!
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
FUNDADOR DO PT VOTA SERRA 45 PRESIDENTE
Em quem vota o fundador do PT e ex-vice de Marta, Hélio Bicudo?
Assista por quê Hélio Bicudo vota 45 no 2º turno:
Quem conhece o PT, não vota no PT.
É SERRA 45 Presidente do Brasil!
Assista por quê Hélio Bicudo vota 45 no 2º turno:
Quem conhece o PT, não vota no PT.
É SERRA 45 Presidente do Brasil!
domingo, 24 de outubro de 2010
DILMA OPORTUNISTA: FÉ, ABORTO E PRINCÍPIOS
O respeito à DEMOCRACIA, à LIBERDADE e AO DIREITO À VIDA deve sim ser discutido no âmbito da disputa eleitoral à Presidência da República.
São temas de interesse nacional que todo eleitor deve ter esclarecido sobre qual o pensamento do seu candidato. Isso é possível, inclusive comparando a história e a trajetória de vida.
Os princípios de alguém que se dispõe a ser candidato a Presidente da República do Brasil não podem ser direcionados conforme a situação eleitoral ou à platéia.
"A D. Dilma tem documentos, programas dizendo que é um absurdo o Brasil não aprovar o aborto. O recuo é mero oportunismo", Dom Luiz Gonzaga.
Dilma debocha da fé fazendo uso político eleitoreiro do aborto e de Nossa Senhora.
Vale a pena divulgar amplamente a verdade!
São temas de interesse nacional que todo eleitor deve ter esclarecido sobre qual o pensamento do seu candidato. Isso é possível, inclusive comparando a história e a trajetória de vida.
Os princípios de alguém que se dispõe a ser candidato a Presidente da República do Brasil não podem ser direcionados conforme a situação eleitoral ou à platéia.
"A D. Dilma tem documentos, programas dizendo que é um absurdo o Brasil não aprovar o aborto. O recuo é mero oportunismo", Dom Luiz Gonzaga.
Dilma debocha da fé fazendo uso político eleitoreiro do aborto e de Nossa Senhora.
Vale a pena divulgar amplamente a verdade!
sábado, 23 de outubro de 2010
A VERDADE SOBRE AS PRIVATIZAÇÕES
Quem democratizou o acesso aos telefones fixos e celulares?
Vamos divulgar a verdade sobre as privatizações:
Se as privatizações não deram certo e não representaram conquistas ao povo brasileiro, por quê, em 8 anos, Lula e o PT não reestatizaram nada?
Fernando Henrique não é só a maior referência do PSDB. É um Estadista que sempre pensou no Brasil em 1º lugar. Eu admiro e tenho orgulho! A maior frustração de Lula é ter apanhado 2 vezes de Fernando Henrique Cardoso nas urnas. FHC levou no 1º turno em 94 e 98.
Agora a nova tática é enganar o eleitor dizendo que nesta eleição a escolha se dará entre FHC e Lula. Serra não é FHC e Dilma não é Lula.
Vamos divulgar a verdade sobre as privatizações:
Se as privatizações não deram certo e não representaram conquistas ao povo brasileiro, por quê, em 8 anos, Lula e o PT não reestatizaram nada?
Fernando Henrique não é só a maior referência do PSDB. É um Estadista que sempre pensou no Brasil em 1º lugar. Eu admiro e tenho orgulho! A maior frustração de Lula é ter apanhado 2 vezes de Fernando Henrique Cardoso nas urnas. FHC levou no 1º turno em 94 e 98.
Agora a nova tática é enganar o eleitor dizendo que nesta eleição a escolha se dará entre FHC e Lula. Serra não é FHC e Dilma não é Lula.
AS PESQUISAS, O IBOPE E A VERDADE
No 1º turno a grande maioria das pesquisas previu a vitória esmagadora do PT em todo Brasil. Abriram as urnas e a realidade foi outra no plano Nacional e nos Estados também.
IBOPE e VOX POPULI são os mesmos que divulgaram pesquisas tendenciosas indicando vitória de Dilma no 1º turno. Pois é...
Vale a pena assistir e divulgar a análise do novo coordenador de campanha da Dilma sobre a nova pesquisa IBOPE:
IBOPE e VOX POPULI são os mesmos que divulgaram pesquisas tendenciosas indicando vitória de Dilma no 1º turno. Pois é...
Vale a pena assistir e divulgar a análise do novo coordenador de campanha da Dilma sobre a nova pesquisa IBOPE:
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
PESQUISAS DE OCASIÃO
Atenção eleitor!
O 2º turno foi um ótimo termômetro da credibilidade de alguns institutos de pesquisas - os mesmos que divulgaram pesquisas tendenciosas indicando vitória de Dilma no 1º turno.
É triste ver institutos de pesquisas manipulando informações e prestando um desserviço à nação. São resultados como estes que sustentam a insanidade de Lula que ousa a se comparar com Jesus Cristo.
Contudo, foi importante a oportunidade de mostrar ao Brasil a mesma credibilidade imposta e manipulada das pesquisas de popularidade de um presidente e de um governo que insistentemente atentam contra a democracia e liberdade.
Dilma e PT: o Brasil não merece isso.
O 2º turno foi um ótimo termômetro da credibilidade de alguns institutos de pesquisas - os mesmos que divulgaram pesquisas tendenciosas indicando vitória de Dilma no 1º turno.
É triste ver institutos de pesquisas manipulando informações e prestando um desserviço à nação. São resultados como estes que sustentam a insanidade de Lula que ousa a se comparar com Jesus Cristo.
Contudo, foi importante a oportunidade de mostrar ao Brasil a mesma credibilidade imposta e manipulada das pesquisas de popularidade de um presidente e de um governo que insistentemente atentam contra a democracia e liberdade.
Dilma e PT: o Brasil não merece isso.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
ATENTADO À DEMOCRACIA
O ataque insano e fascista do PT de Dilma e Zé Dirceu contra José Serra deixa explícito o perigo a que o Brasil está exposto. Mais do que uma agressão ao Serra no Rio de Janeiro, o fato foi um grave atentado à democracia.
Interessante é a crítica vazia, oportunista e eleitoreira. Sobre as privatizações, por exemplo, Lula, Dilma e o PT tiveram os mesmos exatos 8 anos de FHC para desfazerem tudo aquilo que, na visão deles, estava errado e não trouxe avanços para o País. Não mexeram em absolutamente nada.
Eu voto 45 pelo BEM do Brasil!
Voto José Serra Presidente.
http://www.serra45.com.br/
Interessante é a crítica vazia, oportunista e eleitoreira. Sobre as privatizações, por exemplo, Lula, Dilma e o PT tiveram os mesmos exatos 8 anos de FHC para desfazerem tudo aquilo que, na visão deles, estava errado e não trouxe avanços para o País. Não mexeram em absolutamente nada.
Eu voto 45 pelo BEM do Brasil!
Voto José Serra Presidente.
http://www.serra45.com.br/
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
EDITORIAL: O MAL A EVITAR
A acusação do presidente da República de que a Imprensa "se comporta como um partido político" é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre "se comportar como um partido político" e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.
Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.
Efetivamente, não bastasse o embuste do "nunca antes", agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.
Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique - de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.
Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o "cara". Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: "Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?" Este é o mal a evitar.
Texto publicado na seção "Notas e Informações" da edição de 26/09/2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
O PT DE DIRCEU QUE DILMA ESCONDE
A declaração de que o PT terá mais poder com Dilma do que com Lula, feita pelo ex-ministro José Dirceu, eterno presidente de fato do partido, é motivo para reflexões, avaliações e projeções muito sérias. Até porque --ou principalmente porque-- o PT tem sido um ausente do discurso de Dilma na campanha.
A equação não fecha: Dilma disfarça o partido, mas o partido vai ter ainda mais poder no governo dela?
No debate Rede TV!/Folha, no domingo à noite, Dilma relegou mais uma vez o PT ao segundo plano, referindo-se ao 'presidente Lula' e ao 'nosso governo' como os seus verdadeiros partidos. Mas Dirceu entregou o jogo: o PT é que vai dar as cartas no governo Dilma --que, não custa lembrar, era do PDT até outro dia.
A julgar pelas pesquisas, o PT vem numericamente forte por aí. Vai fazer uma bancada grande e experiente no Senado (calcanhar-de-Aquiles de Lula) e tende a ultrapassar o PMDB como maior bancada na Câmara. (Aliás, desbancando a candidatura do peemedebista Henrique Eduardo Alves para a presidência da Casa.)
O PT, então, será o líder no Congresso de uma imensa tropa formada desde o PC do B ao PP de Maluf, depois de já ter transformado a CUT, o MST e a UNE em agências do governo, financiadas com recursos públicos; já ter aparelhado o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a Petrobras, o BNDES; e estar em vias de 'extirpar' a oposição, como disse Lula sobre o DEM, enquanto ataca pessoalmente os tucanos Tasso Jereissatti no Ceará e Arthur Virgílio no Amazonas.
E aí entra a fala de Dirceu: 'A eleição de Dilma é mais importante do que a do Lula, porque é a eleição do projeto político'. Leia-se: Lula foi um meio para se chegar a um fim, ao tal 'projeto político'. Agora, falta explicar exatamente do que se trata, antes que o governo e o projeto se instalem. Dilma entregou um programa 'hard' de manhã ao TSE e, de tarde, retirou e entregou outro 'light'. Até agora, não se sabe ao certo qual é para valer.
Um dos laboratórios do 'projeto político' de Dirceu foi a liderança do PT na Câmara antes da eleição de Lula, que atuava e respirava conforme Dirceu mandava. Era ali o foco dos dossiês, das CPIs, das denúncias de todo tipo contra Collor, contra Itamar, contra Fernando Henrique, contra tudo e contra todos os demais.
E não é que foi dali que saíram Erenice Guerra, José Dias Toffoli, Márcio Silva? Saíram direto da central de dossiês contra adversários para o comando do país.
Erenice surgiu meio do nada e virou ministra da Casa Civil, principal cargo do governo. Toffoli é um ótimo sujeito, mas tinha todas as desvantagens e nenhum dos atributos para ser ministro, nada mais nada menos, do Supremo Tribunal Federal. E o tal do Márcio Silva é advogado da campanha de Dilma e dono de um escritório meteórico que, como diz o Painel da Folha de hoje (15/09/10), 'é assunto de advogados há muito estabelecidos em Brasília'.
Dilma teve a consideração de indicar a amiga e braço-direito Erenice Guerra como sua sucessora na Casa Civil. Mas, agora que a Casa Civil caiu (de novo) sob o peso da parentada toda dele, teve a desconsideração de rebaixá-la à condição de 'mera assessora'.
Deve estar aí a chave da questão: tem hora de esconder e tem hora de mostrar. É o PT das Erenices dos dossiês, do aparelhamento e do patrimonialismo que vai tocar o 'projeto político' em curso no país?
E com o inestimável apoio do PMDB, evidentemente.
Eliane Cantanhêde é colunista da Folha, desde 1997, e comenta governos, política interna e externa, defesa, área social e comportamento. Foi colunista do Jornal do Brasil e do Estado de S. Paulo, além de diretora de redação das sucursais de O Globo, Gazeta Mercantil e da própria Folha em Brasília.
Fonte: Folha.com - Eliane Cantanhêde
A equação não fecha: Dilma disfarça o partido, mas o partido vai ter ainda mais poder no governo dela?
No debate Rede TV!/Folha, no domingo à noite, Dilma relegou mais uma vez o PT ao segundo plano, referindo-se ao 'presidente Lula' e ao 'nosso governo' como os seus verdadeiros partidos. Mas Dirceu entregou o jogo: o PT é que vai dar as cartas no governo Dilma --que, não custa lembrar, era do PDT até outro dia.
A julgar pelas pesquisas, o PT vem numericamente forte por aí. Vai fazer uma bancada grande e experiente no Senado (calcanhar-de-Aquiles de Lula) e tende a ultrapassar o PMDB como maior bancada na Câmara. (Aliás, desbancando a candidatura do peemedebista Henrique Eduardo Alves para a presidência da Casa.)
O PT, então, será o líder no Congresso de uma imensa tropa formada desde o PC do B ao PP de Maluf, depois de já ter transformado a CUT, o MST e a UNE em agências do governo, financiadas com recursos públicos; já ter aparelhado o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a Petrobras, o BNDES; e estar em vias de 'extirpar' a oposição, como disse Lula sobre o DEM, enquanto ataca pessoalmente os tucanos Tasso Jereissatti no Ceará e Arthur Virgílio no Amazonas.
E aí entra a fala de Dirceu: 'A eleição de Dilma é mais importante do que a do Lula, porque é a eleição do projeto político'. Leia-se: Lula foi um meio para se chegar a um fim, ao tal 'projeto político'. Agora, falta explicar exatamente do que se trata, antes que o governo e o projeto se instalem. Dilma entregou um programa 'hard' de manhã ao TSE e, de tarde, retirou e entregou outro 'light'. Até agora, não se sabe ao certo qual é para valer.
Um dos laboratórios do 'projeto político' de Dirceu foi a liderança do PT na Câmara antes da eleição de Lula, que atuava e respirava conforme Dirceu mandava. Era ali o foco dos dossiês, das CPIs, das denúncias de todo tipo contra Collor, contra Itamar, contra Fernando Henrique, contra tudo e contra todos os demais.
E não é que foi dali que saíram Erenice Guerra, José Dias Toffoli, Márcio Silva? Saíram direto da central de dossiês contra adversários para o comando do país.
Erenice surgiu meio do nada e virou ministra da Casa Civil, principal cargo do governo. Toffoli é um ótimo sujeito, mas tinha todas as desvantagens e nenhum dos atributos para ser ministro, nada mais nada menos, do Supremo Tribunal Federal. E o tal do Márcio Silva é advogado da campanha de Dilma e dono de um escritório meteórico que, como diz o Painel da Folha de hoje (15/09/10), 'é assunto de advogados há muito estabelecidos em Brasília'.
Dilma teve a consideração de indicar a amiga e braço-direito Erenice Guerra como sua sucessora na Casa Civil. Mas, agora que a Casa Civil caiu (de novo) sob o peso da parentada toda dele, teve a desconsideração de rebaixá-la à condição de 'mera assessora'.
Deve estar aí a chave da questão: tem hora de esconder e tem hora de mostrar. É o PT das Erenices dos dossiês, do aparelhamento e do patrimonialismo que vai tocar o 'projeto político' em curso no país?
E com o inestimável apoio do PMDB, evidentemente.
Eliane Cantanhêde é colunista da Folha, desde 1997, e comenta governos, política interna e externa, defesa, área social e comportamento. Foi colunista do Jornal do Brasil e do Estado de S. Paulo, além de diretora de redação das sucursais de O Globo, Gazeta Mercantil e da própria Folha em Brasília.
Fonte: Folha.com - Eliane Cantanhêde
terça-feira, 7 de setembro de 2010
DEMOCRACIA EM RISCO
Vivemos uma fase de democracia virtual. Não no sentido da utilização dos meios eletrônicos e da web como sucedâneos dos processos diretos, mas no sentido que atribui à palavra “virtual” o dicionário do Aurélio: algo que existe como faculdade, porém sem exercício ou efeito atual.
Faz tempo que eu insisto: o edifício da democracia, e mesmo o de muitas instituições econômicas e sociais, está feito no Brasil. A arquitetura é bela, mas, quando alguém bate à porta, a monumentalidade das formas institucionais desfaz-se em um eco que indica estar a casa vazia por dentro.
Ainda agora a devassa da privacidade fiscal de tucanos e de outras pessoas mais mostra a vacuidade das leis diante da prática cotidiana. Com a maior desfaçatez do mundo, altos funcionários, tentando elidir a questão política – como se estivessem tratando com um povo de parvos –, proclamam que “não foi nada não; apenas um balcão de venda de dados...”.
E fica o dito pelo não dito, com a mídia denunciando, os interessados protestando e buscando socorro no Judiciário, até que o tempo passe e nada aconteça.
Não tem sido assim com tudo o mais? O que aconteceu com o “dossiê” contra mim e minha mulher feito na Casa Civil da Presidência, misturando dados para fazer crer que também nós nos fartávamos em usar recursos públicos para fins privados?
E os gastos da atual Presidência não se transformaram em “secretos” em nome da segurança nacional? E o que aconteceu de prático? Nada. Estamos todos felizes no embalo de uma sensação de bonança que deriva de uma boa conjuntura econômica e da solidez das reformas do governo anterior.
No momento do exercício máximo da soberania popular, o desrespeito ocorre sob a batuta presidencial.
Nas democracias, é lógico e saudável que os presidentes e altos dirigentes eleitos tomem partido e se manifestem em eleições.
Mas é escandalosa a reiteração diária de posturas político-partidárias, dando ao povo a impressão de que o chefe da nação é chefe de uma facção em guerra para arrasar as outras correntes políticas.
Há um abismo entre o legítimo apoio aos partidários e o abuso da utilização do prestígio do presidente, que além de pessoal é também institucional, na pugna política diária.
Chama a atenção que nenhum procurador da República, nem mesmo candidatos ou partidos, haja pedido o cancelamento das candidaturas beneficiadas, senão para obtê-lo, ao menos para refrear o abuso. Por que não se faz? Porque pouco a pouco estamos nos acostumando que é assim mesmo.
Na marcha em que vamos, na hipótese de vitória governista – que ainda dá para evitar – incorremos no risco futuro de vivermos uma simulação política ao estilo do PRI mexicano – se o PT conseguir a proeza de ser “hegemônico” – ou do peronismo, se mais do que a força de um partido preponderar a figura do líder.
Dadas as características da cultura política brasileira, de leniência com a transgressão e criatividade para simular, o jogo pluripartidário pode ser mantido na aparência, enquanto na essência se venha a ter um partido para valer e outro(s) para sempre se opor, como durante o autoritarismo militar.
Pior ainda, com a massificação da propaganda oficial e o caudilhismo renascente, poderá até haver anuência do povo e a cumplicidade das elites para com essa forma de democracia quase plebiscitária.
Aceitação pelas massas na medida em que se beneficiem das políticas econômico-sociais, e das elites porque estas sabem que neste tipo de regime o que vale mesmo é uma boa ligação com quem manda.
O “dirigismo à brasileira”, mesmo na economia, não é tão mau assim para os amigos do rei ou da rainha.
É isso que está em jogo nas eleições de outubro: que forma de democracia teremos, oca por dentro ou plena de conteúdo. Tudo mais pesará menos.
Pode ter havido erros de marketing nas campanhas oposicionistas, assim como é certo que a oposição se opôs menos do que deveria à usurpação de seus próprios feitos pelos atuais ocupantes do poder.
Esperneou menos diante dos pequenos assassinatos às instituições que vêm sendo perpetrados há muito tempo, como no caso das quebras reiteradas de sigilos.
Ainda assim, é preciso tentar impedir que os recursos financeiros, políticos e simbólicos reunidos no Grupão do Poder em formação tenham força para destruir não apenas candidaturas, mas um estilo de atuação política que repudia o personalismo como fundamento da legitimidade do poder e tem a convicção de que a democracia é o governo das leis e não das pessoas.
Estamos no século 21, mas há valores e práticas propostos no século 18 que foram se transformando em prática política e que devem ser resguardados, embora se mostrem insuficientes para motivar as pessoas. É preciso aumentar a inclusão e ampliar a participação.
É positivo se valer de meios eletrônicos para tomar decisões e validar caminhos. É inaceitável, porém, a absorção de tudo isso pela “vontade geral” encapsulada na figura do líder. Isso é qualquer coisa, menos democracia.
Se o fosse, não haveria por que criticar Mussolini em seus tempos de glória, ou o Getúlio do Estado Novo (que, diga-se, não exerceu propriamente o personalismo como fator de dominação) e assim por diante.
É disso que se trata no Brasil de hoje: estamos decidindo se queremos correr o risco de um retrocesso democrático em nome do personalismo paternal (e, amanhã, quem sabe, maternal).
Por mais restrições que alguém possa ter ao encaminhamento das campanhas ou mesmo a características pessoais de um ou outro candidato, uma coisa é certa: o governismo tal como está posto representa um passo atrás no caminho da institucionalização democrática.
Há tempo ainda para derrotá-lo. Eleição se ganha no dia.
Fernando Henrique Cardoso é sociólogo e ex-presidente da República
Faz tempo que eu insisto: o edifício da democracia, e mesmo o de muitas instituições econômicas e sociais, está feito no Brasil. A arquitetura é bela, mas, quando alguém bate à porta, a monumentalidade das formas institucionais desfaz-se em um eco que indica estar a casa vazia por dentro.
Ainda agora a devassa da privacidade fiscal de tucanos e de outras pessoas mais mostra a vacuidade das leis diante da prática cotidiana. Com a maior desfaçatez do mundo, altos funcionários, tentando elidir a questão política – como se estivessem tratando com um povo de parvos –, proclamam que “não foi nada não; apenas um balcão de venda de dados...”.
E fica o dito pelo não dito, com a mídia denunciando, os interessados protestando e buscando socorro no Judiciário, até que o tempo passe e nada aconteça.
Não tem sido assim com tudo o mais? O que aconteceu com o “dossiê” contra mim e minha mulher feito na Casa Civil da Presidência, misturando dados para fazer crer que também nós nos fartávamos em usar recursos públicos para fins privados?
E os gastos da atual Presidência não se transformaram em “secretos” em nome da segurança nacional? E o que aconteceu de prático? Nada. Estamos todos felizes no embalo de uma sensação de bonança que deriva de uma boa conjuntura econômica e da solidez das reformas do governo anterior.
No momento do exercício máximo da soberania popular, o desrespeito ocorre sob a batuta presidencial.
Nas democracias, é lógico e saudável que os presidentes e altos dirigentes eleitos tomem partido e se manifestem em eleições.
Mas é escandalosa a reiteração diária de posturas político-partidárias, dando ao povo a impressão de que o chefe da nação é chefe de uma facção em guerra para arrasar as outras correntes políticas.
Há um abismo entre o legítimo apoio aos partidários e o abuso da utilização do prestígio do presidente, que além de pessoal é também institucional, na pugna política diária.
Chama a atenção que nenhum procurador da República, nem mesmo candidatos ou partidos, haja pedido o cancelamento das candidaturas beneficiadas, senão para obtê-lo, ao menos para refrear o abuso. Por que não se faz? Porque pouco a pouco estamos nos acostumando que é assim mesmo.
Na marcha em que vamos, na hipótese de vitória governista – que ainda dá para evitar – incorremos no risco futuro de vivermos uma simulação política ao estilo do PRI mexicano – se o PT conseguir a proeza de ser “hegemônico” – ou do peronismo, se mais do que a força de um partido preponderar a figura do líder.
Dadas as características da cultura política brasileira, de leniência com a transgressão e criatividade para simular, o jogo pluripartidário pode ser mantido na aparência, enquanto na essência se venha a ter um partido para valer e outro(s) para sempre se opor, como durante o autoritarismo militar.
Pior ainda, com a massificação da propaganda oficial e o caudilhismo renascente, poderá até haver anuência do povo e a cumplicidade das elites para com essa forma de democracia quase plebiscitária.
Aceitação pelas massas na medida em que se beneficiem das políticas econômico-sociais, e das elites porque estas sabem que neste tipo de regime o que vale mesmo é uma boa ligação com quem manda.
O “dirigismo à brasileira”, mesmo na economia, não é tão mau assim para os amigos do rei ou da rainha.
É isso que está em jogo nas eleições de outubro: que forma de democracia teremos, oca por dentro ou plena de conteúdo. Tudo mais pesará menos.
Pode ter havido erros de marketing nas campanhas oposicionistas, assim como é certo que a oposição se opôs menos do que deveria à usurpação de seus próprios feitos pelos atuais ocupantes do poder.
Esperneou menos diante dos pequenos assassinatos às instituições que vêm sendo perpetrados há muito tempo, como no caso das quebras reiteradas de sigilos.
Ainda assim, é preciso tentar impedir que os recursos financeiros, políticos e simbólicos reunidos no Grupão do Poder em formação tenham força para destruir não apenas candidaturas, mas um estilo de atuação política que repudia o personalismo como fundamento da legitimidade do poder e tem a convicção de que a democracia é o governo das leis e não das pessoas.
Estamos no século 21, mas há valores e práticas propostos no século 18 que foram se transformando em prática política e que devem ser resguardados, embora se mostrem insuficientes para motivar as pessoas. É preciso aumentar a inclusão e ampliar a participação.
É positivo se valer de meios eletrônicos para tomar decisões e validar caminhos. É inaceitável, porém, a absorção de tudo isso pela “vontade geral” encapsulada na figura do líder. Isso é qualquer coisa, menos democracia.
Se o fosse, não haveria por que criticar Mussolini em seus tempos de glória, ou o Getúlio do Estado Novo (que, diga-se, não exerceu propriamente o personalismo como fator de dominação) e assim por diante.
É disso que se trata no Brasil de hoje: estamos decidindo se queremos correr o risco de um retrocesso democrático em nome do personalismo paternal (e, amanhã, quem sabe, maternal).
Por mais restrições que alguém possa ter ao encaminhamento das campanhas ou mesmo a características pessoais de um ou outro candidato, uma coisa é certa: o governismo tal como está posto representa um passo atrás no caminho da institucionalização democrática.
Há tempo ainda para derrotá-lo. Eleição se ganha no dia.
Fernando Henrique Cardoso é sociólogo e ex-presidente da República
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
A INCOMPETÊNCIA DA CANDIDATA DO PT
Dilma ignorou falha apontada por TCU em contas de luz; prejuízo é de R$ 1 bi
Falhas no cálculo da chamada tarifa social de energia, criada no governo FHC, provocaram gastos indevidos de um fundo de consumidores de todo o país, informa reportagem de Rubens Valente, publicada neste domingo pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Segundo o Tribunal de Contas da União, o desperdício foi de R$ 989 milhões no tempo em que Dilma Rousseff era ministra de Minas e Energia (2003-2005).
O TCU alertou Dilma três vezes sobre o erro, mas ela não tomou providências.
Um dos critérios para definir o benefício era o baixo consumo. O TCU concluiu que o domicílio que gastava pouco não era necessariamente pobre. Podia ser uma casa de praia, por exemplo.
Em 2006, só depois de a ministra ir para a Casa Civil, houve providências. A lei mudou em 2010.
Fonte: Folha.com
Falhas no cálculo da chamada tarifa social de energia, criada no governo FHC, provocaram gastos indevidos de um fundo de consumidores de todo o país, informa reportagem de Rubens Valente, publicada neste domingo pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Segundo o Tribunal de Contas da União, o desperdício foi de R$ 989 milhões no tempo em que Dilma Rousseff era ministra de Minas e Energia (2003-2005).
O TCU alertou Dilma três vezes sobre o erro, mas ela não tomou providências.
Um dos critérios para definir o benefício era o baixo consumo. O TCU concluiu que o domicílio que gastava pouco não era necessariamente pobre. Podia ser uma casa de praia, por exemplo.
Em 2006, só depois de a ministra ir para a Casa Civil, houve providências. A lei mudou em 2010.
Fonte: Folha.com
domingo, 5 de setembro de 2010
AS LIMITAÇÕES DO BOLSA-FAMÍLIA
ONU diz que Bolsa-Família é limitado
Segundo relatório, feito por 130 especialistas, o País precisa ir além do programa se quiser tentar resolver a desigualdade social e a pobreza
A ONU aponta as limitações do Bolsa-Família, seu apelo político e alerta que o governo que assumir o poder em 2011 terá de ir além do programa se quiser fazer uma diferença profunda no problema da desigualdade social e na redução da pobreza no Brasil. O alerta faz parte de um levantamento realizado por 130 especialistas e que conclui que o governo ainda não conseguiu lidar com as causas estruturais da pobreza e da desigualdade.
O relatório admite que os programas sociais adotados pelo atual governo garantiram votos e que foram positivos para a popularidade do partido no poder. "As desigualdades continuam elevadas, apesar dos recentes progressos. Isso levanta sérias questões sobre até que ponto projetos de bem-estar democráticos podem ser avançados", afirmou o documento preparado pelo Instituto de Pesquisa de Desenvolvimento Social da ONU.
Yusuf Bangura, autor de um relatório que a ONU publica hoje em Genebra, é ainda mais claro. "Todos esses programas no Brasil foram positivos. Mas precisamos ser cautelosos. A desigualdade ainda é dramática e não há sinais de que, para avançar, essa seja a solução a partir de agora."
Em sua avaliação, a situação no Brasil só irá melhorar com medidas para integrar a população à economia formal, gerar empregos e produtividade. Para a ONU, a migração entre o campo e a cidade continuará no Brasil nos próximos anos diante das diferenças de oportunidade de trabalho e de salários. Mas a entidade alerta que isso pode ter impacto negativo nos esforços de reduzir a pobreza. "A redução da pobreza será desacelerada se empregos formais e salários não melhorarem", diz o documento. Na avaliação da ONU, estratégias para melhorar a renda das famílias mais pobres, e não dar dinheiro, devem ser estudadas.
A organização não deixa de tecer elogios aos programas criados no governo Lula, insistindo que se trata de alguns dos melhores exemplos de atuação social de um país emergente. Ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Lula é citado como um chefe de Estado que "reverteu" a tendência de aumento da desigualdade.
Mas a entidade deixa claro que não se pode dar por solucionado o problema por meio do Bolsa-Família. Para a ONU, os programas no Brasil ainda "não conseguiram ser complementados com uma intervenção mais estrutural para dar oportunidades de emprego e soluções de longo prazo para a pobreza".
"Sob o governo Lula, algum progresso foi alcançado em termos de redução de pobreza e de desigualdade enquanto a democracia foi consolidada. O desafio agora é o de lidar com as causas estruturais da desigualdade e da pobreza, que estão enraizadas profundamente no modelo econômico do País e no sistema social", afirmou a entidade, que aponta que o crescimento econômico nos anos do presidente Lula foi "modesto".
Votos. A ONU também admite a relação entre a existência desses programas e a busca por votos. "Há aparentemente um círculo virtuoso ligando programas de assistência social (no Brasil) e competição eleitoral", alertou o levantamento. "Programas com alto impacto redistributivo têm gerado um eleitorado eficiente."
As críticas ao Bolsa-Família não são feitas de forma isolada e o documento é uma verdadeira autocrítica contra as próprias estratégias sociais das Nações Unidas na última década. Segundo o estudo, o eventual cumprimento das metas do milênio até 2015 - de redução de pobreza e fome - não resolverá a crise social no mundo. "Reduzir o número de pobres pode ser importante. Mas se for com políticas insustentáveis de apenas distribuição de renda e de alimentos, não há como atacar as causas do problema", disse Bangura.
"Hoje, a forma de lidar com a pobreza foca nas coisas que os pobres não têm, e não por que eles não têm isso", disse o especialista. No ano 2000, governos de todo o mundo fecharam um compromisso de que, até 2015, reduziriam pela metade o número de miseráveis, de famintos, de mortes entre crianças e várias outras metas. Pelo novo levantamento, mesmo que todos objetivos forem atingidos, 1 bilhão de pessoas ainda estarão marginalizadas no mundo, em condições críticas. Em 1980, esse número era de 1,8 bilhão de pessoas.
Por esse princípio, o Bolsa-Família e outros programas sociais brasileiros cairiam na classificação da ONU de iniciativas que não dão resultados suficientes. "Mas pela dimensão da implementação do programa, atingindo milhões de famílias em todo o Brasil, os efeitos foram positivos", explicou o autor do estudo.
"Não estamos falando em jogar no lixo o Bolsa-Família", disse Bangura. "Mas isso não vai bastar no futuro." Segundo ele, o segredo seria reduzir a informalidade no setor produtivo, que supera, em alguns locais do Brasil, a taxa de 50%. De acordo com o levantamento, a produtividade do trabalhador brasileiro também está em queda nos últimos 20 anos, tanto no setor agrícola como no industrial.
Causas do problema
YUSUF BANGURA
AUTOR DO RELATÓRIO
"Todos esses programas no Brasil foram positivos. Mas precisamos ser cautelosos. A desigualdade ainda é dramática e não há sinais de que, para avançar, essa seja a solução a partir de agora".
"Reduzir o número de pobres pode ser importante. Mas se for com políticas insustentáveis de apenas distribuição de renda e de alimentos, não há como atacar as causas do problema".
Fonte: Agência Estado
Segundo relatório, feito por 130 especialistas, o País precisa ir além do programa se quiser tentar resolver a desigualdade social e a pobreza
A ONU aponta as limitações do Bolsa-Família, seu apelo político e alerta que o governo que assumir o poder em 2011 terá de ir além do programa se quiser fazer uma diferença profunda no problema da desigualdade social e na redução da pobreza no Brasil. O alerta faz parte de um levantamento realizado por 130 especialistas e que conclui que o governo ainda não conseguiu lidar com as causas estruturais da pobreza e da desigualdade.
O relatório admite que os programas sociais adotados pelo atual governo garantiram votos e que foram positivos para a popularidade do partido no poder. "As desigualdades continuam elevadas, apesar dos recentes progressos. Isso levanta sérias questões sobre até que ponto projetos de bem-estar democráticos podem ser avançados", afirmou o documento preparado pelo Instituto de Pesquisa de Desenvolvimento Social da ONU.
Yusuf Bangura, autor de um relatório que a ONU publica hoje em Genebra, é ainda mais claro. "Todos esses programas no Brasil foram positivos. Mas precisamos ser cautelosos. A desigualdade ainda é dramática e não há sinais de que, para avançar, essa seja a solução a partir de agora."
Em sua avaliação, a situação no Brasil só irá melhorar com medidas para integrar a população à economia formal, gerar empregos e produtividade. Para a ONU, a migração entre o campo e a cidade continuará no Brasil nos próximos anos diante das diferenças de oportunidade de trabalho e de salários. Mas a entidade alerta que isso pode ter impacto negativo nos esforços de reduzir a pobreza. "A redução da pobreza será desacelerada se empregos formais e salários não melhorarem", diz o documento. Na avaliação da ONU, estratégias para melhorar a renda das famílias mais pobres, e não dar dinheiro, devem ser estudadas.
A organização não deixa de tecer elogios aos programas criados no governo Lula, insistindo que se trata de alguns dos melhores exemplos de atuação social de um país emergente. Ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Lula é citado como um chefe de Estado que "reverteu" a tendência de aumento da desigualdade.
Mas a entidade deixa claro que não se pode dar por solucionado o problema por meio do Bolsa-Família. Para a ONU, os programas no Brasil ainda "não conseguiram ser complementados com uma intervenção mais estrutural para dar oportunidades de emprego e soluções de longo prazo para a pobreza".
"Sob o governo Lula, algum progresso foi alcançado em termos de redução de pobreza e de desigualdade enquanto a democracia foi consolidada. O desafio agora é o de lidar com as causas estruturais da desigualdade e da pobreza, que estão enraizadas profundamente no modelo econômico do País e no sistema social", afirmou a entidade, que aponta que o crescimento econômico nos anos do presidente Lula foi "modesto".
Votos. A ONU também admite a relação entre a existência desses programas e a busca por votos. "Há aparentemente um círculo virtuoso ligando programas de assistência social (no Brasil) e competição eleitoral", alertou o levantamento. "Programas com alto impacto redistributivo têm gerado um eleitorado eficiente."
As críticas ao Bolsa-Família não são feitas de forma isolada e o documento é uma verdadeira autocrítica contra as próprias estratégias sociais das Nações Unidas na última década. Segundo o estudo, o eventual cumprimento das metas do milênio até 2015 - de redução de pobreza e fome - não resolverá a crise social no mundo. "Reduzir o número de pobres pode ser importante. Mas se for com políticas insustentáveis de apenas distribuição de renda e de alimentos, não há como atacar as causas do problema", disse Bangura.
"Hoje, a forma de lidar com a pobreza foca nas coisas que os pobres não têm, e não por que eles não têm isso", disse o especialista. No ano 2000, governos de todo o mundo fecharam um compromisso de que, até 2015, reduziriam pela metade o número de miseráveis, de famintos, de mortes entre crianças e várias outras metas. Pelo novo levantamento, mesmo que todos objetivos forem atingidos, 1 bilhão de pessoas ainda estarão marginalizadas no mundo, em condições críticas. Em 1980, esse número era de 1,8 bilhão de pessoas.
Por esse princípio, o Bolsa-Família e outros programas sociais brasileiros cairiam na classificação da ONU de iniciativas que não dão resultados suficientes. "Mas pela dimensão da implementação do programa, atingindo milhões de famílias em todo o Brasil, os efeitos foram positivos", explicou o autor do estudo.
"Não estamos falando em jogar no lixo o Bolsa-Família", disse Bangura. "Mas isso não vai bastar no futuro." Segundo ele, o segredo seria reduzir a informalidade no setor produtivo, que supera, em alguns locais do Brasil, a taxa de 50%. De acordo com o levantamento, a produtividade do trabalhador brasileiro também está em queda nos últimos 20 anos, tanto no setor agrícola como no industrial.
Causas do problema
YUSUF BANGURA
AUTOR DO RELATÓRIO
"Todos esses programas no Brasil foram positivos. Mas precisamos ser cautelosos. A desigualdade ainda é dramática e não há sinais de que, para avançar, essa seja a solução a partir de agora".
"Reduzir o número de pobres pode ser importante. Mas se for com políticas insustentáveis de apenas distribuição de renda e de alimentos, não há como atacar as causas do problema".
Fonte: Agência Estado
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
VOCE CONHECE QUEM É O LULA?
Lula preocupado com prejuízo eleitoral e Sérgio Cabral xingando menino...
A propaganda eleitoral tenta VENDER a imagem de Lula como um "PAI" para o Brasil.
Faça a sua parte: ajude a divulgar quem é o Lula.
A propaganda eleitoral tenta VENDER a imagem de Lula como um "PAI" para o Brasil.
Faça a sua parte: ajude a divulgar quem é o Lula.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
LULA E CABRAL, VÍDEO REVELADOR
Autor e personagem de um vídeo que tomou conta da Internet, em que é chamado de “otário”e “sacana” pelo governador Sérgio Cabral, além de ouvir do presidente Lula que tênis é “esporte de burguesia”, o estudante Leandro dos Santos, morador de um barraco na favela Nelson Mandela, no Rio de Janeiro, não tinha ideia da repercussão da gravação. O episódio foi reproduzido por Italo Nogueira, repórter do jornal Folha de S.Paulo e pode ser conferido pelo amigo leitor: http://www.youtube.com/watch?v=KOKS_apCwzA. O jovem, xingado por Cabral e ironizado por Lula, desnudou as duas caras dos homens públicos: o rosto amável e as palavras medidas diante das câmeras e o desprezo debochado na vida real.
Segundo Nogueira, o estudante abordou o governador e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro do ano passado, após a inauguração de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em Manguinhos. Primeiro, o rapaz reclama da ausência de uma quadra de tênis no local, e Lula diz que isso é “esporte da burguesia”. O presidente então pergunta por que ele “não nada”. Ao ouvir que a piscina fica fechada, Lula se dirige a Cabral: “O dia que a imprensa vier aí e vir isso fechado, o prejuízo político é infinitamente maior do que colocar dois guardas aí”. O comentário de Lula é revelador. O que interessa não é o bem-estar dos pobres, mas o eventual arranhão na sua imagem.
Em seguida, Leandro reclama do barulho do “Caveirão”, o blindado da Polícia Militar, em sua rua. Cabral o interrompe e pergunta se “lá não tem tráfico não”. Quando o jovem diz que não, o governador rebate: “Deixa de ser otário, está fazendo discurso de otário”.
Otário, sacana e burguês. Três carimbadas no rosto de um jovem favelado que teve a coragem de exercer a cidadania e de questionar governantes carregados de arrogância e armados de ironia cruel, mas que diante dos holofotes da mídia se apresentam como paladinos da luta contra qualquer discriminação. Uma imagem grita mais que mil palavras. O vídeo está bombando na Internet e causa irado constrangimento.
Nós, jornalistas, devemos refletir a respeito desse episódio. Ele revelou o que nossas pautas não costumam contar. Mostrou a face verdadeira, o rosto sem maquiagens, a alma desprovida do botox do marketing. E é exatamente isso que devemos fazer.
Dilma Rousseff, por exemplo, diz que vai fazer o trem-bala. Baita declaração. Mas é viável? Como vai contornar a muralha da Serra das Araras? E as infinitas desapropriações? Ninguém fala disso. O que fica é o efeito: “vou fazer o trem-bala”. “Sou contra o aborto”, mas considero o aborto “um problema de saúde pública”. Afinal, é favor ou é contra? Quer ampliar os casos previstos na legislação ou quer deixar como está? “Sou contra a censura”. Beleza. Então, como explicar sua assinatura no Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)? Como explicar as sucessivas maquiagens nos seus planos de governo? “Sou contra qualquer ditadura”. Ótimo. Mas como explicar as declarações de voto de Hugo Chávez para a “amiga Dilma”? E o José Serra, é a favor ou contra a independência do Banco Central?
Nosso papel, embora com civilidade e respeito, não é registrar, mas questionar. Willian Bonner, âncora do Jornal Nacional, fez a sua parte com notável profissionalismo. O PT errou quando insultava Sarney, Collor e Renan Calheiros ou errou depois ao se aliar a eles? “Antes o PT não tinha experiência, amadureceu no governo”, respondeu Dilma. A candidata, sem a blindagem imediata do marketing, mostrou sua concepção de política: um jogo pragmático e sem qualquer tipo de baliza ética. Para ela, ser “maduro” é juntar-se ao que há de pior. Cobrada sobre o resultado fraco no crescimento econômico se comparado com outros emergentes, culpou a “herança maldita” do governo Fernando Henrique. Ainda não passou pela cabeça da candidata culpar Pedro Álvares Cabral pelo gargalo na infraestrutura. Mas chegaremos lá. O telespectador, sem contrabando opinativo, tira suas conclusões.
O jornalismo de qualidade, firme e independente, é rastreador da verdade. Não é nosso papel embalar candidatos, mas mostrar suas contradições. É preciso incomodar. Jornalismo cor-de-rosa não faz bem à democracia.
Carlos Alberto Di Franco, diretor do Master em Jornalismo, professor de Ética e doutor em Comunicação pela Universidade de Navarra, é diretor da Di Franco – Consultoria em Estratégia de Mídia
Fonte: Correio Popular 22/08/2010
Segundo Nogueira, o estudante abordou o governador e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro do ano passado, após a inauguração de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em Manguinhos. Primeiro, o rapaz reclama da ausência de uma quadra de tênis no local, e Lula diz que isso é “esporte da burguesia”. O presidente então pergunta por que ele “não nada”. Ao ouvir que a piscina fica fechada, Lula se dirige a Cabral: “O dia que a imprensa vier aí e vir isso fechado, o prejuízo político é infinitamente maior do que colocar dois guardas aí”. O comentário de Lula é revelador. O que interessa não é o bem-estar dos pobres, mas o eventual arranhão na sua imagem.
Em seguida, Leandro reclama do barulho do “Caveirão”, o blindado da Polícia Militar, em sua rua. Cabral o interrompe e pergunta se “lá não tem tráfico não”. Quando o jovem diz que não, o governador rebate: “Deixa de ser otário, está fazendo discurso de otário”.
Otário, sacana e burguês. Três carimbadas no rosto de um jovem favelado que teve a coragem de exercer a cidadania e de questionar governantes carregados de arrogância e armados de ironia cruel, mas que diante dos holofotes da mídia se apresentam como paladinos da luta contra qualquer discriminação. Uma imagem grita mais que mil palavras. O vídeo está bombando na Internet e causa irado constrangimento.
Nós, jornalistas, devemos refletir a respeito desse episódio. Ele revelou o que nossas pautas não costumam contar. Mostrou a face verdadeira, o rosto sem maquiagens, a alma desprovida do botox do marketing. E é exatamente isso que devemos fazer.
Dilma Rousseff, por exemplo, diz que vai fazer o trem-bala. Baita declaração. Mas é viável? Como vai contornar a muralha da Serra das Araras? E as infinitas desapropriações? Ninguém fala disso. O que fica é o efeito: “vou fazer o trem-bala”. “Sou contra o aborto”, mas considero o aborto “um problema de saúde pública”. Afinal, é favor ou é contra? Quer ampliar os casos previstos na legislação ou quer deixar como está? “Sou contra a censura”. Beleza. Então, como explicar sua assinatura no Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)? Como explicar as sucessivas maquiagens nos seus planos de governo? “Sou contra qualquer ditadura”. Ótimo. Mas como explicar as declarações de voto de Hugo Chávez para a “amiga Dilma”? E o José Serra, é a favor ou contra a independência do Banco Central?
Nosso papel, embora com civilidade e respeito, não é registrar, mas questionar. Willian Bonner, âncora do Jornal Nacional, fez a sua parte com notável profissionalismo. O PT errou quando insultava Sarney, Collor e Renan Calheiros ou errou depois ao se aliar a eles? “Antes o PT não tinha experiência, amadureceu no governo”, respondeu Dilma. A candidata, sem a blindagem imediata do marketing, mostrou sua concepção de política: um jogo pragmático e sem qualquer tipo de baliza ética. Para ela, ser “maduro” é juntar-se ao que há de pior. Cobrada sobre o resultado fraco no crescimento econômico se comparado com outros emergentes, culpou a “herança maldita” do governo Fernando Henrique. Ainda não passou pela cabeça da candidata culpar Pedro Álvares Cabral pelo gargalo na infraestrutura. Mas chegaremos lá. O telespectador, sem contrabando opinativo, tira suas conclusões.
O jornalismo de qualidade, firme e independente, é rastreador da verdade. Não é nosso papel embalar candidatos, mas mostrar suas contradições. É preciso incomodar. Jornalismo cor-de-rosa não faz bem à democracia.
Carlos Alberto Di Franco, diretor do Master em Jornalismo, professor de Ética e doutor em Comunicação pela Universidade de Navarra, é diretor da Di Franco – Consultoria em Estratégia de Mídia
Fonte: Correio Popular 22/08/2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
CAMPINAS GANHA COMITÊ PARA FORTE APOIO A GERALDO E SERRA
Alckmin esteve no município, onde comemorou com a população a nova sede do Unidos por São Paulo e pelo Brasil
Distribuída por todo o Estado e mobilizando milhares de pessoas por onde passa, a campanha do Geraldo Alckmin esteve hoje em Campinas, onde inaugurou o primeiro comitê Unidos por São Paulo e pelo Brasil no interior. O local será um ponto de encontro de ideias e propostas e reunirá a população em torno de um projeto único e consistente: melhorar ainda mais a vida das pessoas, com Geraldo governador e José Serra presidente.
"Agora, sim, a campanha vai acelerar. O Mario Covas dizia: 'O povo não erra. Só precisa ter as informações'. E o Covas não erra. Nós vamos eleger o governador e o (José) Serra para presidente. Ele é o candidato que mais acumulou experiência. Já foi deputado, ministro por duas vezes (saúde e planejamento), prefeito, governador", exaltou Geraldo durante inauguração.
O candidato aproveitou a oportunidade para destacar a importância de bons senadores que contribuam para o processo de crescimento do Estado. "A atuação dos senadores é muito importante para defender os interesses dos Estados. É importante termos bons representantes como o Aloysio (Nunes) e o (Orestes) Quércia. Eles são candidatos com experiência", disse. Aloysio e Quércia também terão no comitê de Campinas um importante ponto de encontro de projetos e de união de forças para a campanha.
Geraldo reforçou ainda o crescimento nos últimos anos de São Paulo, que com ele ganhará ainda mais avanços. "Se o PIB do Brasil cresce 3%, o de São Paulo cresce 4%. E se esse ano o Brasil crescer 7%, o Estado vai crescer 8%", avaliou.
Os paulistas conhecem o Geraldo e sabem: com ele a campanha é de otimismo, alegria, com propostas. "Procuro falar com os eleitores pra frente: o que vamos fazer e o que fizemos", disse.
Fonte: Site Oficial Geraldo 45
Distribuída por todo o Estado e mobilizando milhares de pessoas por onde passa, a campanha do Geraldo Alckmin esteve hoje em Campinas, onde inaugurou o primeiro comitê Unidos por São Paulo e pelo Brasil no interior. O local será um ponto de encontro de ideias e propostas e reunirá a população em torno de um projeto único e consistente: melhorar ainda mais a vida das pessoas, com Geraldo governador e José Serra presidente.
"Agora, sim, a campanha vai acelerar. O Mario Covas dizia: 'O povo não erra. Só precisa ter as informações'. E o Covas não erra. Nós vamos eleger o governador e o (José) Serra para presidente. Ele é o candidato que mais acumulou experiência. Já foi deputado, ministro por duas vezes (saúde e planejamento), prefeito, governador", exaltou Geraldo durante inauguração.
O candidato aproveitou a oportunidade para destacar a importância de bons senadores que contribuam para o processo de crescimento do Estado. "A atuação dos senadores é muito importante para defender os interesses dos Estados. É importante termos bons representantes como o Aloysio (Nunes) e o (Orestes) Quércia. Eles são candidatos com experiência", disse. Aloysio e Quércia também terão no comitê de Campinas um importante ponto de encontro de projetos e de união de forças para a campanha.
Geraldo reforçou ainda o crescimento nos últimos anos de São Paulo, que com ele ganhará ainda mais avanços. "Se o PIB do Brasil cresce 3%, o de São Paulo cresce 4%. E se esse ano o Brasil crescer 7%, o Estado vai crescer 8%", avaliou.
Os paulistas conhecem o Geraldo e sabem: com ele a campanha é de otimismo, alegria, com propostas. "Procuro falar com os eleitores pra frente: o que vamos fazer e o que fizemos", disse.
Fonte: Site Oficial Geraldo 45
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
SERRA SEGUE À FRENTE DE DILMA EM SP
Serra está à frente de Dilma em SP, segundo pesquisa
Em pesquisa realizada pelo Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) encomendada pela Rede Bom Dia, o candidato tucano à presidência da República, José Serra, se mantém a frente de Dilma Rousseff (PT) na preferência do eleitorado paulista. Serra aparece com 42% das intenções de voto e Dilma com 31%. No último levantamento, realizado em julho, o tucano tinha os mesmos 42% e a candidata petista aparecia com 30%.
Marina Silva, candidata do PV, também subiu um ponto percentual em relação à última pesquisa. Marina aparece com 12% das intenções de voto. Votos brancos e nulos somam 5% e eleitores que não sabem ou não quiseram opinar somam 8%.
Governo
De acordo com a pesquisa, Geraldo Alckmin (PSDB) venceria as eleições em primeiro turno, com 49% das intenções de voto. Aloizio Mercadante (PT) aparece com 19% da preferência e Celso Russomanno com 11%. Paulo Skaf (PSB) tem 2% das intenções de voto e Fabio Feldmann (PV) não pontuou.
Fonte: Redação Terra
Em pesquisa realizada pelo Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) encomendada pela Rede Bom Dia, o candidato tucano à presidência da República, José Serra, se mantém a frente de Dilma Rousseff (PT) na preferência do eleitorado paulista. Serra aparece com 42% das intenções de voto e Dilma com 31%. No último levantamento, realizado em julho, o tucano tinha os mesmos 42% e a candidata petista aparecia com 30%.
Marina Silva, candidata do PV, também subiu um ponto percentual em relação à última pesquisa. Marina aparece com 12% das intenções de voto. Votos brancos e nulos somam 5% e eleitores que não sabem ou não quiseram opinar somam 8%.
Governo
De acordo com a pesquisa, Geraldo Alckmin (PSDB) venceria as eleições em primeiro turno, com 49% das intenções de voto. Aloizio Mercadante (PT) aparece com 19% da preferência e Celso Russomanno com 11%. Paulo Skaf (PSB) tem 2% das intenções de voto e Fabio Feldmann (PV) não pontuou.
Fonte: Redação Terra
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
GERALDO NA BAND: TRANSPORTES PÚBLICOS AVANÇARÃO
Ampliação do Metrô e novo trecho do Rodoanel estão garantidos
"O governo federal coloca dinheiro em Recife e Salvador. E na quarta maior cidade do mundo, São Paulo, nenhum centavo. Nenhum centavo para o Metrô", afirmou Geraldo, lembrando que todo o investimento nesta importante meio de transporte é estadual.
O transporte público ganhará ainda mais reforço. "Vamos priorizar o Metrô, o trem, a implantação das novas linhas", disse.
Foi Geraldo quem fez em São Paulo a primeira PPP (Parceria Público Privada). "Com a PPP, fizemos a linha 4 do Metrô. Vamos investir muito na CPTM", destacou.
Ele lembrou ainda do Rodoanel, que melhorou enormemente a vida dos paulistas. "Nós fizemos o Rodoanel Sul. Já esta licitado o trecho Leste, ligando o aeroporto de Cumbica ao porto de Santos", completou.
Fonte: Geraldo 45
"O governo federal coloca dinheiro em Recife e Salvador. E na quarta maior cidade do mundo, São Paulo, nenhum centavo. Nenhum centavo para o Metrô", afirmou Geraldo, lembrando que todo o investimento nesta importante meio de transporte é estadual.
O transporte público ganhará ainda mais reforço. "Vamos priorizar o Metrô, o trem, a implantação das novas linhas", disse.
Foi Geraldo quem fez em São Paulo a primeira PPP (Parceria Público Privada). "Com a PPP, fizemos a linha 4 do Metrô. Vamos investir muito na CPTM", destacou.
Ele lembrou ainda do Rodoanel, que melhorou enormemente a vida dos paulistas. "Nós fizemos o Rodoanel Sul. Já esta licitado o trecho Leste, ligando o aeroporto de Cumbica ao porto de Santos", completou.
Fonte: Geraldo 45
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
PROGRAMA MELHOR CAMINHO
O programa “Melhor Caminho”, do governo de São Paulo, reúne um conjunto de técnicas de mecanização agrícola para impedir que as estradas rurais se transformem em canais para as enxurradas. Os barrancos laterais são abertos e dão passagem à água da chuva, por meio de canaletas que facilitam o escoamento. Na lateral da estrada são construídas grandes depressões no terreno, que funcionam como caixas d’água.
Administrado pela Secretaria da Agricultura, o programa “Melhor Caminho” já consertou, em 13 anos, mais de 7.600 quilômetros de vias secundárias em quase todos os municípios paulistas. É fundamental para o bom desempenho da agricultura, pois se trata de obra bem feita e feita para durar.
Os agricultores acompanham de perto o trabalho dos tratores da CODASP (Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo). Eles realizam verdadeiras proezas nas estradas de chão, transformando acessos quase intransitáveis em caminhos bons. Sem asfalto, mas perenizadas.
Só no triênio 2007/2009, foram investidos R$ 237,61 milhões em 566 municípios conveniados e cerca de 3.409 quilômetros de estradas rurais de terra. Para 2010 estão previstos R$ 82 milhões para a recuperação de 1.000 quilômetros. A meta é alcançar em quatro anos a recuperação de cinco mil quilômetros e atender a todos os municípios paulistas.
Fonte: Site Oficial José Serra
Administrado pela Secretaria da Agricultura, o programa “Melhor Caminho” já consertou, em 13 anos, mais de 7.600 quilômetros de vias secundárias em quase todos os municípios paulistas. É fundamental para o bom desempenho da agricultura, pois se trata de obra bem feita e feita para durar.
Os agricultores acompanham de perto o trabalho dos tratores da CODASP (Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo). Eles realizam verdadeiras proezas nas estradas de chão, transformando acessos quase intransitáveis em caminhos bons. Sem asfalto, mas perenizadas.
Só no triênio 2007/2009, foram investidos R$ 237,61 milhões em 566 municípios conveniados e cerca de 3.409 quilômetros de estradas rurais de terra. Para 2010 estão previstos R$ 82 milhões para a recuperação de 1.000 quilômetros. A meta é alcançar em quatro anos a recuperação de cinco mil quilômetros e atender a todos os municípios paulistas.
Fonte: Site Oficial José Serra
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
AS MELHORES ESTRADAS DO BRASIL
Das 10 melhores estradas do Brasil, 10 estão em São Paulo
São Paulo tem todas as 10 melhores estradas do Brasil. Quem confirma é a Confederação Nacional do Transporte (CNT), que a cada ano pesquisas as principais rodovias nacionais. E não é só isso: o Estado tem nada menos que 18 das 20 melhores estradas do Brasil.
Isso é trabalho do PSDB, de Mario Covas e de Geraldo Alckmin, que lançaram o novo padrão de concessões de rodovias. Quem tem boa memória vai lembrar: antes das concessões, as estradas eram um perigo, cheias de buracos e sem qualquer infraestrutura. Agora todo mundo conhece o padrão de qualidade paulista.
No ranking da CNT está o corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto, concedido em junho de 2009, seguido da ligação São Paulo - Limeira (rodovias dos Bandeirantes e Washington Luís) e do Sistema Anchieta-Imigrantes.
A pesquisa da CNT não é a única que garante a qualidade das estradas em São Paulo. A Artesp (Agência Reguladora de Transporte do Estado) verificou que 95% dos que usam as estradas estão satisfeitos com as concessões paulistas e outros 89% afirmaram que a iniciativa privada é a melhor opção para a administração das rodovias.
São Paulo tem 35 mil quilômetros de estradas pavimentadas: 22 mil estaduais, 1.050 federais e 12 mil de estradas viscinais. Do total de vias sob a responsabilidade do Estado, 5.6 mil km, ou seja, 16% estão com as concessionárias.
O projeto de concessões acertou ao passar a administração e a manutenção das estradas para empresas. Assim, o governo concentra investimentos e esforços em áreas como saúde, educação e segurança. Isso o Geraldo conhece, afinal, como vice-governador de Mario Covas foi coordenador do Programa Estadual de Desestatização, exatamente o programa que decidiu pelas concessões. Estão aí as premiações das estradas para comprovar como ele acertou.
Fonte: Coligação Unidos por São Paulo
São Paulo tem todas as 10 melhores estradas do Brasil. Quem confirma é a Confederação Nacional do Transporte (CNT), que a cada ano pesquisas as principais rodovias nacionais. E não é só isso: o Estado tem nada menos que 18 das 20 melhores estradas do Brasil.
Isso é trabalho do PSDB, de Mario Covas e de Geraldo Alckmin, que lançaram o novo padrão de concessões de rodovias. Quem tem boa memória vai lembrar: antes das concessões, as estradas eram um perigo, cheias de buracos e sem qualquer infraestrutura. Agora todo mundo conhece o padrão de qualidade paulista.
No ranking da CNT está o corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto, concedido em junho de 2009, seguido da ligação São Paulo - Limeira (rodovias dos Bandeirantes e Washington Luís) e do Sistema Anchieta-Imigrantes.
A pesquisa da CNT não é a única que garante a qualidade das estradas em São Paulo. A Artesp (Agência Reguladora de Transporte do Estado) verificou que 95% dos que usam as estradas estão satisfeitos com as concessões paulistas e outros 89% afirmaram que a iniciativa privada é a melhor opção para a administração das rodovias.
São Paulo tem 35 mil quilômetros de estradas pavimentadas: 22 mil estaduais, 1.050 federais e 12 mil de estradas viscinais. Do total de vias sob a responsabilidade do Estado, 5.6 mil km, ou seja, 16% estão com as concessionárias.
O projeto de concessões acertou ao passar a administração e a manutenção das estradas para empresas. Assim, o governo concentra investimentos e esforços em áreas como saúde, educação e segurança. Isso o Geraldo conhece, afinal, como vice-governador de Mario Covas foi coordenador do Programa Estadual de Desestatização, exatamente o programa que decidiu pelas concessões. Estão aí as premiações das estradas para comprovar como ele acertou.
Fonte: Coligação Unidos por São Paulo
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
QUÉRCIA PARTICIPA DE "UNIDOS POR SÃO PAULO E PELO BRASIL"
Na tarde deste sábado (31/7), a comitiva, liderada por Geraldo Alckmin, Orestes Quércia, Aloysio Nunes Ferreira, candidatos a Deputado Federal e Estadual, esteve em Americana, interior de São Paulo, com a caravana “Unidos Por São Paulo e pelo Brasil”.
O evento, que reuniu mais de 400 pessoas no auditório do Colégio Objetivo, faz parte dos encontros suprapartidários da coligação formada pelo PSDB, DEM, PMDB, PPS, PSC, PHS e PMN.
“Esta nossa coligação representa um único partido, um projeto consolidado que caminha para o fortalecimento e a defesa dos interesses do Estado e dos Municípios”, explicou Orestes Quércia, candidato ao senado pelo PMDB.
Em seu discurso, Quércia destacou a importância do voto consciente. “O senador tem que trabalhar pelo Estado que o elegeu. Para isso, temos que saber em quem votar para depois sabermos cobrar. Como Senador, vou trabalhar como na época em que encabecei a Frente Municipalista, quando dobramos a arrecadação dos municípios dando melhor qualidade de vida para a população. Nós vivemos no município, e não no Estado ou Nação”, ressaltou Quércia.
Fonte: Site Orestes Quércia
domingo, 1 de agosto de 2010
ENCONTRO UNIDOS POR SÃO PAULO E PELO BRASIL
Para uma platéia de quase 500 pesssoas no auditório do colégio Objetivo, em Americana (SP), Aloysio Nunes afirmou que "precisamos renovar o Senado, para que ele volte a ser a casa de respeito e que volte a discutir a sério o sistema tributário brasileiro”.
O ato ocorreu no último sábado (31) e contou com a participação do candidato ao governo do Estado, Geraldo Alckmin, além de lideranças locais e de políticos da coligação Unidos por São Paulo e pelo Brasil. Na ocasião, o prefeito da cidade, Diego de Nadai, manifestou apoio a Aloysio Nunes, destacando sua experiência e competência. “Estamos a pé no Senado. Precisamos de senadores que participem da vida da nossa região”, disse ele.
Candidato pelo PSDB, Aloysio classifica que "o Senado passa por um momento muito triste, com uma série de escândalos e o empreguismo”, referindo-se a uma reportagem especial publicada ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo, que está há um ano sob censura, sem poder noticiar os fatos relacionados à investigação que está sendo feita pela Polícia Federal sobre o filho do senador José Sarney. Para o candidato do PSDB, é inadmissível que o Senado tenha hoje 10 mil funcionários.
Geraldo Alckmin enfatizou que as eleições deste ano promoverão a renovação de dois terços do Senado e pediu o voto em Aloysio: “Ele ocupou vários cargos políticos, foi meu colega na Assembléia Legislativa, foi um brilhante secretário e está preparado para defender o povo de São Paulo”.
Fonte: Site Aloysio Nunes
O ato ocorreu no último sábado (31) e contou com a participação do candidato ao governo do Estado, Geraldo Alckmin, além de lideranças locais e de políticos da coligação Unidos por São Paulo e pelo Brasil. Na ocasião, o prefeito da cidade, Diego de Nadai, manifestou apoio a Aloysio Nunes, destacando sua experiência e competência. “Estamos a pé no Senado. Precisamos de senadores que participem da vida da nossa região”, disse ele.
Candidato pelo PSDB, Aloysio classifica que "o Senado passa por um momento muito triste, com uma série de escândalos e o empreguismo”, referindo-se a uma reportagem especial publicada ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo, que está há um ano sob censura, sem poder noticiar os fatos relacionados à investigação que está sendo feita pela Polícia Federal sobre o filho do senador José Sarney. Para o candidato do PSDB, é inadmissível que o Senado tenha hoje 10 mil funcionários.
Geraldo Alckmin enfatizou que as eleições deste ano promoverão a renovação de dois terços do Senado e pediu o voto em Aloysio: “Ele ocupou vários cargos políticos, foi meu colega na Assembléia Legislativa, foi um brilhante secretário e está preparado para defender o povo de São Paulo”.
Fonte: Site Aloysio Nunes
sábado, 31 de julho de 2010
GERALDO E COMITIVA SÃO RECEBIDOS COM FESTA EM VALINHOS
Estado dará força para aeroporto Viracopos: Geraldo Alckmin vai “ajudar o máximo que puder”
Na visita à cidade de Valinhos, na tarde desta sexta (30), Geraldo Alckmin enfatizou que, mesmo se tratando de um aparelho federal, não poupará esforços para a implantação de melhorias no aeroporto de Viracopos, em Campinas.
"É um aeroporto federal, mas o Estado vai ajudar o máximo que puder. Meio-ambiente, acesso, infraestrutura de logística. Tudo para termos o grande aeroporto de Viracopos com a sua segunda pista, inclusive, antes da copa do mundo", disse.
Na oportunidade, Quércia destacou a importância de novos investimentos na região: “Temos propostas para a ampliação do aeroporto de Viracopos e também projetos importantes nas áreas da Educação e Saúde”. E ressaltou o trabalho desenvolvido pelo Governo do Estado na RMC (Região Metropolitana de Campinas), como a Unicamp, o Centro Infantil Boldrini (referência no tratamento de câncer) e agora, levado por Serra, o Centro de Reabilitação Lucy Montoro.
Fonte: Geraldo 45
Na visita à cidade de Valinhos, na tarde desta sexta (30), Geraldo Alckmin enfatizou que, mesmo se tratando de um aparelho federal, não poupará esforços para a implantação de melhorias no aeroporto de Viracopos, em Campinas.
"É um aeroporto federal, mas o Estado vai ajudar o máximo que puder. Meio-ambiente, acesso, infraestrutura de logística. Tudo para termos o grande aeroporto de Viracopos com a sua segunda pista, inclusive, antes da copa do mundo", disse.
Na oportunidade, Quércia destacou a importância de novos investimentos na região: “Temos propostas para a ampliação do aeroporto de Viracopos e também projetos importantes nas áreas da Educação e Saúde”. E ressaltou o trabalho desenvolvido pelo Governo do Estado na RMC (Região Metropolitana de Campinas), como a Unicamp, o Centro Infantil Boldrini (referência no tratamento de câncer) e agora, levado por Serra, o Centro de Reabilitação Lucy Montoro.
Fonte: Geraldo 45
IBOPE: GERALDO ALCKMIN LIDERA COM 50%
Ibope: Alckmin lidera com 50% contra 14% de Mercadante
O candidato ao governo de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) lidera a corrida eleitoral com 50% das intenções de voto, segundo pesquisa Ibope encomendada pela Rede Globo e divulgada nesta sexta-feira (30) no SPTV. Em segundo lugar, aparece Aloizio Mercadante (PT) com 14%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.
Celso Russomanno (PP) registrou 1%, Paulo Skaf (PSB), 1% e Fabio Feldmann, 1%. Os votos brancos e nulos somam 10%, enquanto 13%% se disseram indecisos.
A pesquisa entrevistou 1.204 eleitores entre os dias 23 e 30 de julho. Ela foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 20.791/2010, no dia 24 de julho.
Fonte: Redação Terra
O candidato ao governo de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) lidera a corrida eleitoral com 50% das intenções de voto, segundo pesquisa Ibope encomendada pela Rede Globo e divulgada nesta sexta-feira (30) no SPTV. Em segundo lugar, aparece Aloizio Mercadante (PT) com 14%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.
Celso Russomanno (PP) registrou 1%, Paulo Skaf (PSB), 1% e Fabio Feldmann, 1%. Os votos brancos e nulos somam 10%, enquanto 13%% se disseram indecisos.
A pesquisa entrevistou 1.204 eleitores entre os dias 23 e 30 de julho. Ela foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 20.791/2010, no dia 24 de julho.
Fonte: Redação Terra
sexta-feira, 30 de julho de 2010
TodoDia LANÇA CAMPANHA DO VOTO REGIONAL
Repetindo iniciativa de pleitos anteriores, jornal buscar conscientizar eleitor a eleger candidatos da Região
O TodoDia lança hoje a campanha do Voto Regional, com o objetivo de conscientizar o eleitor a votar em candidatos a deputado da RMC (Região Metropolitana de Campinas) e de tornar útil seu voto, elegendo o maior número possível de deputados tanto estadual quanto federal, aumentando a representatividade da Região na Assembleia Legislativa do Estado e no Congresso Nacional, em Brasília.
“É uma campanha suprapartidária que visa ampliar o nosso quadro de deputados. Quanto maior o número de eleitos, maior a nossa representatividade, maior é a possibilidade de os municípios obterem recursos, maior será a nossa região metropolitana”, defendeu o presidente do TodoDia, Roberto Romi Zanaga.
Zanaga foi o criador da campanha, lançada pela primeira vez em 1998. À época, o jornal circulava em cinco cidades (Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia). O objetivo era o mesmo, votar em candidatos da região, e o resultado foi um sucesso. Por estas cidades, foi eleito um deputado estadual (Vanderlei Macris, do PSDB) e um suplente de federal (Francisco Sardelli, do então PFL, que assumiu a cadeira na Câmara Federal mais tarde). Na eleição anterior, em 1994, nenhum candidato da Região havia sido eleito.
Agora, com a circulação ampliada para toda a RMC, Zanaga acredita que é possível potencializar o número de eleitos. “Esta campanha se faz ainda mais importante para o desenvolvimento da RMC (Região Metropolitana de Campinas), tendo mais representantes trabalhando por ela”, complementou.
A campanha, que começa hoje, terá peças publicitárias que estimulam a votação nos candidatos a deputado estadual e federal da RMC. “O voto não pode ser desperdiçado, é importante que os eleitores, daqui a quatro anos, saibam em quem votaram. Nosso objetivo é estimular este hábito de cidadania das pessoas, fazendo com que a quantidade de votos da Região lhe dê representatividade ao eleger mais candidatos da nossa Região”, considera.
Segundo o diretor de Redação do TodoDia, Delvino Antonio Nunes, além das peças publicitárias, a cobertura editorial do jornal, de forma ampla, apartidária e isenta, permite aos leitores e eleitores conhecerem os candidatos e suas propostas. “Nós já estamos publicando reportagens dos candidatos. Vamos ampliar mais o espaço até a eleição para que o nosso leitor possa conhecer todas as propostas e votar no candidato que ele considerar o melhor, o mais preparado, o que ele acredita que irá defender os interesses da nossa Região. Este é o nosso papel, que já surtiu efeito em outras eleições e que estamos, novamente, retomando neste momento histórico do País tão importante pois vai eleger os nossos governantes para os próximos quatro anos”, declarou Nunes.
Para o gerente de projetos especiais do TodoDia, Paulo Zimmermann, o voto regional é algo de extrema importância, uma campanha cidadã de interesse de todos. “Quando o cidadão tem consciência da função do deputado, ele não desperdiça seu voto, não vota branco ou nulo, e também não vota fora de sua região”, considera.
Para ele, a quantidade de votos brancos e nulos existentes atualmente mostra que os cidadãos estão generalizando as más ações de alguns parlamentares e deixam de votar nos candidatos ao achar que seu voto não faz diferença.
Zimmermann considera ainda que a distância dos parlamentares de seu eleitorado também torna inviável as cobranças por parte dos eleitores. “Por este motivo se deve estimular esta campanha. Ao ter acesso ao candidato, as pessoas podem cobrá-lo e, no próximo pleito, o candidato só terá êxito se fizer um bom trabalho”, afirmou.
Para Zimmermann, o TodoDia tem um papel importante na mídia regional, mostrando as propostas dos candidatos, dando espaço para todos apresentarem suas ideias, para que a população possa conhecer a proposta de cada candidato. “A dificuldade principal que a população encontra é de conhecer o candidato e o TodoDia garante essa oportunidade. Quando ela tem acesso a isso, dificilmente se engana ao votar”, afirma.
Zanaga reitera a necessidade de conscientização, que seja amplamente difundida, principalmente em Campinas, a capital da RMC, cidade que tem grande potencial de voto, que está muito disperso. “É um ato de cidadania ter uma representatividade maior, da qual as pessoas possam cobrar empenho, que saiba o que acontece na sua cidade, na sua região, as ações mais urgentes. Não é errado a pessoa votar em candidatos de outras cidades, mas é preciso que busque qualidade na escolha dos seus candidatos e a proximidade vai permitir cobrá-lo sempre”, ponderou.
A campanha é suprapartidária, aberta a todos os meios de comunicação e entidades que também defendem a importância do voto regional. De acordo com o Zimmermann, o TodoDia vai disponibilizar as artes da campanha para que os interessados confeccionem os materiais de divulgação. Para participar, devem entrar em contato pelo e-mail pz@tododia.com.br.
Fonte: TodoDia
O TodoDia lança hoje a campanha do Voto Regional, com o objetivo de conscientizar o eleitor a votar em candidatos a deputado da RMC (Região Metropolitana de Campinas) e de tornar útil seu voto, elegendo o maior número possível de deputados tanto estadual quanto federal, aumentando a representatividade da Região na Assembleia Legislativa do Estado e no Congresso Nacional, em Brasília.
“É uma campanha suprapartidária que visa ampliar o nosso quadro de deputados. Quanto maior o número de eleitos, maior a nossa representatividade, maior é a possibilidade de os municípios obterem recursos, maior será a nossa região metropolitana”, defendeu o presidente do TodoDia, Roberto Romi Zanaga.
Zanaga foi o criador da campanha, lançada pela primeira vez em 1998. À época, o jornal circulava em cinco cidades (Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia). O objetivo era o mesmo, votar em candidatos da região, e o resultado foi um sucesso. Por estas cidades, foi eleito um deputado estadual (Vanderlei Macris, do PSDB) e um suplente de federal (Francisco Sardelli, do então PFL, que assumiu a cadeira na Câmara Federal mais tarde). Na eleição anterior, em 1994, nenhum candidato da Região havia sido eleito.
Agora, com a circulação ampliada para toda a RMC, Zanaga acredita que é possível potencializar o número de eleitos. “Esta campanha se faz ainda mais importante para o desenvolvimento da RMC (Região Metropolitana de Campinas), tendo mais representantes trabalhando por ela”, complementou.
A campanha, que começa hoje, terá peças publicitárias que estimulam a votação nos candidatos a deputado estadual e federal da RMC. “O voto não pode ser desperdiçado, é importante que os eleitores, daqui a quatro anos, saibam em quem votaram. Nosso objetivo é estimular este hábito de cidadania das pessoas, fazendo com que a quantidade de votos da Região lhe dê representatividade ao eleger mais candidatos da nossa Região”, considera.
Segundo o diretor de Redação do TodoDia, Delvino Antonio Nunes, além das peças publicitárias, a cobertura editorial do jornal, de forma ampla, apartidária e isenta, permite aos leitores e eleitores conhecerem os candidatos e suas propostas. “Nós já estamos publicando reportagens dos candidatos. Vamos ampliar mais o espaço até a eleição para que o nosso leitor possa conhecer todas as propostas e votar no candidato que ele considerar o melhor, o mais preparado, o que ele acredita que irá defender os interesses da nossa Região. Este é o nosso papel, que já surtiu efeito em outras eleições e que estamos, novamente, retomando neste momento histórico do País tão importante pois vai eleger os nossos governantes para os próximos quatro anos”, declarou Nunes.
Para o gerente de projetos especiais do TodoDia, Paulo Zimmermann, o voto regional é algo de extrema importância, uma campanha cidadã de interesse de todos. “Quando o cidadão tem consciência da função do deputado, ele não desperdiça seu voto, não vota branco ou nulo, e também não vota fora de sua região”, considera.
Para ele, a quantidade de votos brancos e nulos existentes atualmente mostra que os cidadãos estão generalizando as más ações de alguns parlamentares e deixam de votar nos candidatos ao achar que seu voto não faz diferença.
Zimmermann considera ainda que a distância dos parlamentares de seu eleitorado também torna inviável as cobranças por parte dos eleitores. “Por este motivo se deve estimular esta campanha. Ao ter acesso ao candidato, as pessoas podem cobrá-lo e, no próximo pleito, o candidato só terá êxito se fizer um bom trabalho”, afirmou.
Para Zimmermann, o TodoDia tem um papel importante na mídia regional, mostrando as propostas dos candidatos, dando espaço para todos apresentarem suas ideias, para que a população possa conhecer a proposta de cada candidato. “A dificuldade principal que a população encontra é de conhecer o candidato e o TodoDia garante essa oportunidade. Quando ela tem acesso a isso, dificilmente se engana ao votar”, afirma.
Zanaga reitera a necessidade de conscientização, que seja amplamente difundida, principalmente em Campinas, a capital da RMC, cidade que tem grande potencial de voto, que está muito disperso. “É um ato de cidadania ter uma representatividade maior, da qual as pessoas possam cobrar empenho, que saiba o que acontece na sua cidade, na sua região, as ações mais urgentes. Não é errado a pessoa votar em candidatos de outras cidades, mas é preciso que busque qualidade na escolha dos seus candidatos e a proximidade vai permitir cobrá-lo sempre”, ponderou.
A campanha é suprapartidária, aberta a todos os meios de comunicação e entidades que também defendem a importância do voto regional. De acordo com o Zimmermann, o TodoDia vai disponibilizar as artes da campanha para que os interessados confeccionem os materiais de divulgação. Para participar, devem entrar em contato pelo e-mail pz@tododia.com.br.
Fonte: TodoDia
quinta-feira, 29 de julho de 2010
CANDIDATO DO PV CRITICA PROJETO DO TREM
Em visita a Campinas, candidato a governador diz que discussão é “eleitoreira”
O candidato do PV ao governo de São Paulo, Fábio Feldmann, criticou ontem o governo federal e o projeto do trem de alta velocidade (TAV) que vai ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.
Segundo ele, o volume de recursos públicos empenhados para o empreendimento é alto e poderia ser investido em transporte coletivo de massa em cidades médias. Além disso, afirmou que a discussão sobre o projeto é eleitoreira. “É uma discussão nitidamente eleitoreira (o projeto do TAV). Tenho dúvida sobre os valores e acho que está se vendendo ilusão”, disse.
O projeto do TAV está orçado em R$ 33,1 bilhões, sendo 60,3% de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Feldmann afirmou que, em substituição ao trem-bala, sua plataforma de governo defende a necessidade de ligação entre Campinas e a Capital paulista por meio de um trem rápido. “Tudo isso dentro da nossa política de governo, de baixa emissão de carbono, sem pneus ou óleo diesel”, disse.
O candidato ainda alfinetou um dos seus concorrentes, o petista Aloizio Mercadante (PT), dizendo que, se depender dele, o trem-bala será um “pinga-pinga”. “Por todo lugar que ele tem passado, tem propostas de parada do trem. Desse jeito, não será mais um trem-bala. Será um trem pinga-pinga”, disse.
Fonte: Correio Popular
O candidato do PV ao governo de São Paulo, Fábio Feldmann, criticou ontem o governo federal e o projeto do trem de alta velocidade (TAV) que vai ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.
Segundo ele, o volume de recursos públicos empenhados para o empreendimento é alto e poderia ser investido em transporte coletivo de massa em cidades médias. Além disso, afirmou que a discussão sobre o projeto é eleitoreira. “É uma discussão nitidamente eleitoreira (o projeto do TAV). Tenho dúvida sobre os valores e acho que está se vendendo ilusão”, disse.
O projeto do TAV está orçado em R$ 33,1 bilhões, sendo 60,3% de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Feldmann afirmou que, em substituição ao trem-bala, sua plataforma de governo defende a necessidade de ligação entre Campinas e a Capital paulista por meio de um trem rápido. “Tudo isso dentro da nossa política de governo, de baixa emissão de carbono, sem pneus ou óleo diesel”, disse.
O candidato ainda alfinetou um dos seus concorrentes, o petista Aloizio Mercadante (PT), dizendo que, se depender dele, o trem-bala será um “pinga-pinga”. “Por todo lugar que ele tem passado, tem propostas de parada do trem. Desse jeito, não será mais um trem-bala. Será um trem pinga-pinga”, disse.
Fonte: Correio Popular
quarta-feira, 28 de julho de 2010
"PROJETO DO TAV PRECISA SER REVISTO"
"Projeto do trem-bala precisa ser revisto", diz Serra
O candidato à presidência da República José Serra (PSDB) visitou Tocantins na tarde desta terça-feira (27) e falou que o projeto do trem-bala entre São Paulo e o Rio de Janeiro precisa ser revisto, mas evitou discutir. Segundo Serra, no trajeto não haveria um grande número de passageiros. Somente no trecho São Paulo-Campinas traria maiores benefícios, avalia o tucano.
Questionado se seria contra o projeto, o candidato afirmou que isso é "tititi" e que é necessário debater o projeto do trem-bala. "Eu apenas disse que é preciso que o País comece a debater se vale à pena fazer 300 km de metrô, a ferrovia norte-sul e a Transnordestina ou fazer o trem-bala".
De acordo com o candidato do PSDB à presidência, a verba destinada para a construção do trem-bala poderia ser usada para melhorar o transporte nas grandes capitais, com investimento na ampliação de metrôs.
Fonte: Terra
O candidato à presidência da República José Serra (PSDB) visitou Tocantins na tarde desta terça-feira (27) e falou que o projeto do trem-bala entre São Paulo e o Rio de Janeiro precisa ser revisto, mas evitou discutir. Segundo Serra, no trajeto não haveria um grande número de passageiros. Somente no trecho São Paulo-Campinas traria maiores benefícios, avalia o tucano.
Questionado se seria contra o projeto, o candidato afirmou que isso é "tititi" e que é necessário debater o projeto do trem-bala. "Eu apenas disse que é preciso que o País comece a debater se vale à pena fazer 300 km de metrô, a ferrovia norte-sul e a Transnordestina ou fazer o trem-bala".
De acordo com o candidato do PSDB à presidência, a verba destinada para a construção do trem-bala poderia ser usada para melhorar o transporte nas grandes capitais, com investimento na ampliação de metrôs.
Fonte: Terra
terça-feira, 27 de julho de 2010
REPORTAGEM DO CORREIO SOBRE O TAV
O Correio Popular de hoje trouxe mais uma matéria relativa ao questionável TAV. Não pretendo fazer qualquer comentário ou contraponto ao que foi publicado, mas sim, destacar algumas frases importantes da reportagem que merecem atenção.
A matéria na íntegra pode ser conferida aqui.
Seguem meus destaques:
"É que a demanda de todo percurso (Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro) ainda é a maior incógnita do projeto na consideração da tarifa, percurso e capacidade".
"Na conclusão do professor de finanças do Ibmec Luiz Magalhães Ozório, seria necessário uma ocupação de quase 100% para garantir a viabilidade econômica do trem-bala".
"O professor afirmou que o cálculo é preliminar, pois não existe informações de todos os itens necessários para um estudo mais completo mas, considerando o teto da tarifa e a viabilidade econômica da perspectiva do investidor, a ocupação seria de quase 100%. “Isso é inviável, basicamente impossível”, disse".
"A totalidade de ocupação, segundo o professor, ocorre em alguns horários, mas não o tempo todo. Tomando a taxa de referência de 90%, isso não se torna viável, mesmo que o volume do TAV for maior que os das companhias aéreas".
QUANTO CUSTARÁ
Campinas-São Paulo (Campo de Marte)
R$ 36,89
Campinas-Rio de Janeiro
R$ 250,00
Campinas-São José dos Campos
R$ 145,00
O leitor pode ir tirando suas próprias conclusões sobre o assunto.
Amanhã comento!
A matéria na íntegra pode ser conferida aqui.
Seguem meus destaques:
"É que a demanda de todo percurso (Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro) ainda é a maior incógnita do projeto na consideração da tarifa, percurso e capacidade".
"Na conclusão do professor de finanças do Ibmec Luiz Magalhães Ozório, seria necessário uma ocupação de quase 100% para garantir a viabilidade econômica do trem-bala".
"O professor afirmou que o cálculo é preliminar, pois não existe informações de todos os itens necessários para um estudo mais completo mas, considerando o teto da tarifa e a viabilidade econômica da perspectiva do investidor, a ocupação seria de quase 100%. “Isso é inviável, basicamente impossível”, disse".
"A totalidade de ocupação, segundo o professor, ocorre em alguns horários, mas não o tempo todo. Tomando a taxa de referência de 90%, isso não se torna viável, mesmo que o volume do TAV for maior que os das companhias aéreas".
QUANTO CUSTARÁ
Campinas-São Paulo (Campo de Marte)
R$ 36,89
Campinas-Rio de Janeiro
R$ 250,00
Campinas-São José dos Campos
R$ 145,00
O leitor pode ir tirando suas próprias conclusões sobre o assunto.
Amanhã comento!
segunda-feira, 26 de julho de 2010
A IMPARCIALIDADE PREJUDICIAL AO ELEITOR
Em matéria de destaque ontem, Domingo (25), o jornal Correio Popular mais uma vez publicou informações a respeito dos pedágios no Estado de São Paulo.
Gostaria de complementar a matéria do jornal.
Há uma enorme diferença entre os termos privatização e concessão e as rodovias paulistas não foram privatizadas.
As rodovias paulistas, as melhores do País, diga-se de passagem, foram concedidas e ao término do período de concessão, retornarão para o Estado com toda a tecnologia aplicada e investida na malha rodoviária do Estado de São Paulo.
Investimentos que salvam vidas, reduzem acidentes, reduzem os custos de manutenção dos veículos que não trafegam entre as crateras existentes nas rodovias federais no mesmo Estado de São Paulo e ainda proporcionam uma viagem tranqüila e confortável para o usuário.
Defendo uma cobrança justa do valor da tarifa do pedágio.
Contudo, são inquestionáveis os benefícios revertidos ao usuário e à sociedade pela existência dessas praças, que proporcionaram, por exemplo, a construção da maior obra viária de engenharia no País, que foi o trecho Sul do Rodoanel Mário Covas inaugurado recentemente.
Entre os benefícios alcançados pela obra, estão a diminuição do tráfego intenso de caminhões ao longo do interior da cidade de São Paulo e a redução do custo logístico do escoamento da produção do interior até o Porto de Santos.
Tentaram comparar o incomparável, ou seja, o preço do combustível com a tarifa do pedágio.
Sugiro ao jornal que sobre os dois temas - a situação das rodovias e da educação - fosse realizado e publicado com a mesma ênfase e espaço disponibilizado, um comparativo entre o governo Federal de Lula, Dilma, Dr. Hélio e do PT e o governo Estadual de Serra, Geraldo e do PSDB.
O leitor é inteligente e o eleitor mais ainda.
Os índices de intenção de votos publicados neste final de semana pelo Datafolha - José Serra (PSDB) à frente de Dilma (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) podendo vencer as eleições em São Paulo no 1º turno - indicam a aprovação do povo paulista.
Enfim, a discussão do tema é absolutamente democrática e necessária devendo ser feita com propriedade e responsabilidade.
Gostaria de complementar a matéria do jornal.
Há uma enorme diferença entre os termos privatização e concessão e as rodovias paulistas não foram privatizadas.
As rodovias paulistas, as melhores do País, diga-se de passagem, foram concedidas e ao término do período de concessão, retornarão para o Estado com toda a tecnologia aplicada e investida na malha rodoviária do Estado de São Paulo.
Investimentos que salvam vidas, reduzem acidentes, reduzem os custos de manutenção dos veículos que não trafegam entre as crateras existentes nas rodovias federais no mesmo Estado de São Paulo e ainda proporcionam uma viagem tranqüila e confortável para o usuário.
Defendo uma cobrança justa do valor da tarifa do pedágio.
Contudo, são inquestionáveis os benefícios revertidos ao usuário e à sociedade pela existência dessas praças, que proporcionaram, por exemplo, a construção da maior obra viária de engenharia no País, que foi o trecho Sul do Rodoanel Mário Covas inaugurado recentemente.
Entre os benefícios alcançados pela obra, estão a diminuição do tráfego intenso de caminhões ao longo do interior da cidade de São Paulo e a redução do custo logístico do escoamento da produção do interior até o Porto de Santos.
Tentaram comparar o incomparável, ou seja, o preço do combustível com a tarifa do pedágio.
Sugiro ao jornal que sobre os dois temas - a situação das rodovias e da educação - fosse realizado e publicado com a mesma ênfase e espaço disponibilizado, um comparativo entre o governo Federal de Lula, Dilma, Dr. Hélio e do PT e o governo Estadual de Serra, Geraldo e do PSDB.
O leitor é inteligente e o eleitor mais ainda.
Os índices de intenção de votos publicados neste final de semana pelo Datafolha - José Serra (PSDB) à frente de Dilma (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) podendo vencer as eleições em São Paulo no 1º turno - indicam a aprovação do povo paulista.
Enfim, a discussão do tema é absolutamente democrática e necessária devendo ser feita com propriedade e responsabilidade.
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