Em matéria de destaque ontem, Domingo (25), o jornal Correio Popular mais uma vez publicou informações a respeito dos pedágios no Estado de São Paulo.
Gostaria de complementar a matéria do jornal.
Há uma enorme diferença entre os termos privatização e concessão e as rodovias paulistas não foram privatizadas.
As rodovias paulistas, as melhores do País, diga-se de passagem, foram concedidas e ao término do período de concessão, retornarão para o Estado com toda a tecnologia aplicada e investida na malha rodoviária do Estado de São Paulo.
Investimentos que salvam vidas, reduzem acidentes, reduzem os custos de manutenção dos veículos que não trafegam entre as crateras existentes nas rodovias federais no mesmo Estado de São Paulo e ainda proporcionam uma viagem tranqüila e confortável para o usuário.
Defendo uma cobrança justa do valor da tarifa do pedágio.
Contudo, são inquestionáveis os benefícios revertidos ao usuário e à sociedade pela existência dessas praças, que proporcionaram, por exemplo, a construção da maior obra viária de engenharia no País, que foi o trecho Sul do Rodoanel Mário Covas inaugurado recentemente.
Entre os benefícios alcançados pela obra, estão a diminuição do tráfego intenso de caminhões ao longo do interior da cidade de São Paulo e a redução do custo logístico do escoamento da produção do interior até o Porto de Santos.
Tentaram comparar o incomparável, ou seja, o preço do combustível com a tarifa do pedágio.
Sugiro ao jornal que sobre os dois temas - a situação das rodovias e da educação - fosse realizado e publicado com a mesma ênfase e espaço disponibilizado, um comparativo entre o governo Federal de Lula, Dilma, Dr. Hélio e do PT e o governo Estadual de Serra, Geraldo e do PSDB.
O leitor é inteligente e o eleitor mais ainda.
Os índices de intenção de votos publicados neste final de semana pelo Datafolha - José Serra (PSDB) à frente de Dilma (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) podendo vencer as eleições em São Paulo no 1º turno - indicam a aprovação do povo paulista.
Enfim, a discussão do tema é absolutamente democrática e necessária devendo ser feita com propriedade e responsabilidade.
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