“Quem tem carga tributária de 1% não tem Estado. (...) Os Estados que têm as melhores políticas sociais são os que têm a carga tributária mais elevada.”
Luiz Inácio Lula da Silva
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A declaração de Lula para defender a alta carga tributária no Brasil, uma das mais altas do mundo, se fosse verdade, deveria justificar a presença do Brasil como nação ultra desenvolvida.
Se, enfim, não estivéssemos no final do governo da gestão aloprada petista, ou ainda, não estivéssemos acostumados com as bobagens proferidas pelo Presidente da República, deveríamos ficar espantados com mais esta declaração estapafúrdia.
Algo entre a irresponsabilidade e a prevaricação.
Fazer mais com menos, é um preceito básico da otimização dos recursos em qualquer administração eficiente.
A capacidade de inovar e planejar as melhores realizações com o menor empenho possível de recursos deve fazer parte do perfil do gestor público, no que diz respeito à administração, sem esquecer jamais, da responsabilidade de conduzir as finanças do Estado e a contrapartida de oferecer - além dos programas meramente assistencialistas - que também são necessários, mas gerar emprego e renda: a chave do desenvolvimento.
O destino da nação não pode ficar nas mãos de aloprados incompetentes, levianos e inconseqüentes. A administração pública não pode ser um centro de graduação, nem tampouco um laboratório de análises experimentais. O Brasil pode muito mais.
(Publicado no Correio Popular de 05/06/2010)
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