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segunda-feira, 12 de julho de 2010

A ELEIÇÃO NA RMC

Em matérias de destaque nos dois maiores veículos de informação de Campinas e Região, os jornais Correio Popular e TodoDia, publicaram ontem (11) reportagens sobre as próximas eleições de 03 de Outubro na Região Metropolitana de Campinas.

De acordo com as últimas informações do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), a RMC (Região Metropolitana de Campinas), formada por 19 municípios, terá 1.953.965 eleitores que estarão aptos a votar na região.

Somente em Campinas o número de eleitores soma 761.730.

A região conta até agora com números que variam de 117 a 123 candidatos já definidos para deputado federal e estadual, cujos nomes foram homologados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pelos partidos que concorrem. O número pode aumentar ou diminuir, conforme os critérios de análise do tribunal, que pode impugnar candidaturas.

A lista oficial dos candidatos paulistas deve ser publicada somente a partir do dia 12 pelo TRE. A divulgação inclui a declaração de bens e limite de gastos com as campanhas.

Em comparação com as últimas eleições para os parlamentos estadual e federal, em 2006, o número de candidatos registrados este ano caiu 30,6%. Em 2006, a RMC teve 176 políticos na disputa.

Segundo o cientista político José Francisco Vaz, a queda do número de candidatos pode estar relacionada ao encarecimento das campanhas e à falta de estímulo para entrar na política. “Em anos anteriores, para fazer campanha, não precisava ter muito. Agora, cada vez mais se exige dinheiro. Além disso, ser político hoje virou sinônimo de criminoso, por causa da falta de ética e respeito com o trato público”, disse.

Ainda segundo os dados do TRE-SP, a faixa etária de 25 a 34 anos concentra o maior número de eleitores na RMC, seguida pelos eleitores de 45 a 59 anos.

Muito mais do que a simples análise dos números de candidatos postulantes aos cargos de deputado estadual e deputado federal, sem sombra de dúvida esta eleição contará com uma avaliação rigorosamente criteriosa do eleitor.

A cidade de Campinas e toda a região não querem mais do mesmo.

Por mais nomes que se apresentem como novidades no pleito, é preciso verificar o histórico de conveniências e atuações. Podem ser novos nas urnas, mas representarem os velhos costumes e vícios maléficos no exercício da função pública, e que em nada contribuirão para a construção de um futuro promissor, uma vez que estão comprometidos com o passado usurpador.

Em que pese os atuais números de representantes eleitos, Campinas e região estão órfãos de representação. A orfandade e o distanciamento da sociedade desses políticos resultam no descrédito do exercício da função política, sendo esta o único instrumento de transformação da nossa sociedade.

Será marcada pela RENOVAÇÃO qualitativa dos representantes que se faz urgente e necessária, para permitir que o desenvolvimento do potencial da região seja exercido com competência por políticos verdadeiramente comprometidos com a nobre função de servir ao próximo.

É chegada a hora do novo.

Vamos mostrar que Campinas e região também podem muito mais!

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