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quarta-feira, 3 de março de 2010

CIRO GOMES E PAULO SKAF

A posição do indefinido candidato Ciro Gomes no processo eleitoral que se aproxima não poderia ser diferente daquilo que sempre foi: um coadjuvante oportunista.

Transferir seu domicílio eleitoral para São Paulo, apenas debocha dos bandeirantes brasileiros, aliás, ofende.

Pior ainda, assisti-lo “apresentando” Paulo Skaf.

É muita pretensão querer iniciar a carreira política pelo Governo do Estado de São Paulo, sem qualquer preparo anterior na vida pública. Imagina que governar São Paulo, é o mesmo que administrar um feudo de bonança que é a FIESP.

Um político que não é capaz de, por si só, defender suas convicções e ficar a cabo da vontade de um presidente em fim de carreira, ora defendendo os interesses petistas, ora criticando os peemedebistas e deixando de lado as bandeiras de seu próprio partido, o PSB, não pode ser capaz de conduzir o principal Estado da Nação e muito menos este imenso Brasil.

E o eleitor sabe disso.

Além de preparo, simpatia, honestidade e idéias faltam-lhe algo que nunca foi o seu forte: compromisso público. Compromisso este que jamais teve sequer com as diversas siglas partidárias pelas quais desfilou, mas sempre guardou para seus interesses individuais.

Sempre a favor do vento. Surfando na onda da ocasião.

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