Em 22 de Março de 2010 o jornal Todo Dia publicou em sua coluna Opinião do Leitor meu artigo sobre a pré-candidata ex-guerrilheira do PT, Dilma Rousseff, postado aqui no blog na data de 26/02/2010, como consta no arquivo.
Ontem, dia 29/03/2010, o mesmo jornal Todo Dia, no exercício democrático de sua função, publicou o comentário de um leitor sobre meu artigo, que transcrevo abaixo:
“Dia 22 de março, neste jornal, um dito empresário de Campinas, que de pop não deve ter nada, faltou com respeito e agrediu praticamente todas as mulheres ao atacar a ministra Dilma. Ele também desrespeitou oito em cada dez brasileiros, pois atacou Lula para tentar enaltecer seu apagado FHC, que em oito anos de “desgoverno” só fez aumentar desemprego no Brasil. Ele devia dar graças a Deus por poder se expressar num jornal, pois foram pessoas como Dilma, que tiveram coragem de lutar contra o autoritarismo. Outros se esconderam. Onde estava o FHC na ditadura militar? Marchando com a família pela liberdade?”
A respeito das ofensas pessoais ao meu sobrenome e a dúvida sobre minha ocupação na sociedade, no mínimo por faltar-lhe um mínimo de informação, são questionadas e sequer merecem crédito.
Fiquei estarrecido pela capacidade do leitor de ludibriar, mentir e difamar a minha opinião sobre Dilma. Pior ainda, pela sua incapacidade de interpretação de texto.
Para alguém que se assume como jornalista, minha indignação foi maior ainda pela sua falta de conhecimento sobre a História brasileira e questionar onde estava um dos maiores estadistas que nosso País já conheceu, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na época da ditadura militar.
De qualquer forma, com muito prazer esclareço o nobre jornalista: FHC, assim como José Serra e vários outros personagens políticos da história recente da política brasileira, estava exilado no exterior.
Mas enfim, é este um dos problemas de defender uma igualdade que não pode ser igual. Como pode um semi-analfabeto presidir uma Nação? Como pode um jornalista exercer sua profissão sem um diploma de curso superior?
O bom senso é fundamental.
Segue abaixo, na íntegra, o Direito de Resposta que enviei ao jornal Todo Dia para oportuna publicação.
DIREITO DE RESPOSTA: Dilma Roussef
Em 22 de Março de 2010, este respeitado jornal publicou no democrático espaço Opinião do Leitor, meu artigo a respeito da ex-guerrilheira Dilma Roussef, a incompetente ex-ministra de Minas e Energia que recentemente deixou o Brasil refém de um apagão “jamais visto na história desse País”.
No último dia 29 de Março de 2010, um nobre leitor respondeu meu comentário de forma, no mínimo, inapropriada, para não dizer mentirosa, tentando desvirtuar e modificar como deve lhe convir aquilo que eu escrevi. Aliás, tática muito própria da quadrilha que organizou o mensalão do PT.
Esclareço meu caro, que tenho muito orgulho de ser empresário neste País com uma das cargas tributárias mais altas do mundo e ainda assim, gerar emprego e renda e contribuir para o crescimento e desenvolvimento da nossa sociedade. Inclusive sustentar o inchaço da máquina pública e o aparelhamento do Estado promovido pelo PT de Lula e Dilma, através do pagamento de impostos que, nem de longe, refletem em eficiência e eficácia no atendimento das demandas do povo brasileiro. Felizmente, com muito trabalho e suor, tenho orgulho da minha singela trajetória de sucesso.
Sou muito mais POPPI do que possa lhe parecer.
O artigo foi muito claro para aqueles que possuem a mínima capacidade de leitura e interpretação, contudo talvez o presidente Lula e boa parte de sua trupe possam não ter compreendido. Em nenhum momento, faltei com respeito e muito menos agredi “praticamente todas as mulheres” como faz questão de destacar. Pelo contrário.
É fundamental para a sociedade conhecer o passado daqueles que se sujeitam a disputar um cargo público e o que eu fiz, foi apenas informar aquilo que faz parte do currículo e da história da candidata Dilma. Afinal, por que esconder a intenção da corja petista, comandada por Lula, Dilma e etc, de acabar com a liberdade de expressão e censurar a imprensa através de um falso e antidemocrático “Programa Nacional de Direitos Humanos”? O acesso a informação correta e verdadeira é fundamental para a construção de uma sociedade justa e igualitária para que, os menos favorecidos não se tornem reféns de um populista e demagogo programa Bolsa-Família.
Tenho muito respeito pelas mulheres e justamente por isso, não posso aceitar que Ruth Cardoso, Zilda Arns, Lila Covas, Glória Perez e tantas outras bravas guerreiras anônimas, médicas, advogadas, professoras, donas-de-casa, sejam sequer comparadas com o que há de pior na vida pública brasileira. É uma questão de opinião.
João Henrique Poppi
Empresário
(Publicado no TodoDia de 02/04/2010)
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
LEGALIDADE QUESTIONADA
PSDB vai à Justiça contra sindicato dos professores
Na avaliação dos tucanos, protesto realizado pela Apeoesp na última sexta-feira feriu a legislação eleitoral.
Julia Duailibi, de O Estado de S.Paulo
Depois da manifestação em frente ao Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, na última sexta-feira, 26, o PSDB decidiu entrar com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a Apeoesp (sindicato dos professores) e a presidente da entidade, Maria Izabel Noronha. O partido alega que a manifestação promovida pela entidade teve conotação eleitoral e que recursos sindicais foram usados para promover campanha antecipada. A representação será protocolada nesta terça-feira, 30.
Na avaliação dos tucanos, o protesto realizado pela Apeoesp até o Palácio dos Bandeirantes feriu a legislação eleitoral uma vez que representantes da entidade discursaram sobre a campanha presidencial deste ano, além de usarem a estrutura do sindicato promover o ato supostamente eleitoral. O ato terminou com 16 pessoas feridas.
"Ninguém está querendo discutir o movimento grevista, mas a legislação eleitoral é eloquente. Não pode haver sindicatos interferindo no ambiente eleitoral e também não se pode promover propaganda eleitoral antes do prazo", declarou o advogado do PSDB, Ricardo Penteado.
Constam da representação transcrições de discursos feitos pelos sindicalistas, de cima de um carro de som, no qual Serra, atacado verbalmente pelos professores, é apresentado como candidato a presidente. Caso a Justiça considere a acusação procedente, a Apeoesp e sua presidente terão de pagar multa. Procurada, Maria Izabel disse que só irá se pronunciar após tomar conhecimento do conteúdo da representação. A Apeoesp é filiada à CUT.
Na avaliação dos tucanos, protesto realizado pela Apeoesp na última sexta-feira feriu a legislação eleitoral.
Julia Duailibi, de O Estado de S.Paulo
Depois da manifestação em frente ao Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, na última sexta-feira, 26, o PSDB decidiu entrar com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a Apeoesp (sindicato dos professores) e a presidente da entidade, Maria Izabel Noronha. O partido alega que a manifestação promovida pela entidade teve conotação eleitoral e que recursos sindicais foram usados para promover campanha antecipada. A representação será protocolada nesta terça-feira, 30.
Na avaliação dos tucanos, o protesto realizado pela Apeoesp até o Palácio dos Bandeirantes feriu a legislação eleitoral uma vez que representantes da entidade discursaram sobre a campanha presidencial deste ano, além de usarem a estrutura do sindicato promover o ato supostamente eleitoral. O ato terminou com 16 pessoas feridas.
"Ninguém está querendo discutir o movimento grevista, mas a legislação eleitoral é eloquente. Não pode haver sindicatos interferindo no ambiente eleitoral e também não se pode promover propaganda eleitoral antes do prazo", declarou o advogado do PSDB, Ricardo Penteado.
Constam da representação transcrições de discursos feitos pelos sindicalistas, de cima de um carro de som, no qual Serra, atacado verbalmente pelos professores, é apresentado como candidato a presidente. Caso a Justiça considere a acusação procedente, a Apeoesp e sua presidente terão de pagar multa. Procurada, Maria Izabel disse que só irá se pronunciar após tomar conhecimento do conteúdo da representação. A Apeoesp é filiada à CUT.
segunda-feira, 29 de março de 2010
GREVE ALOPRADA III
A inoportuna e descabida greve partidária de alguns "professores" do Estado de São Paulo continua.
E a cada dia, seus participantes fazem questão de manchar a honra dos verdadeiros mestres e jogar no lixo a moral e a dignidade de toda uma classe.
Conforme já publicado aqui, no artigo GREVE ALOPRADA II, com o claro objetivo de prejudicar o governador José Serra, essa grevinha absurda vem atingindo com muita eficácia e eficiência seus mais ardilosos objetivos:
1º - Prejudicar o ano letivo e o ensino de milhares de alunos;
2º - Consolidar José Serra na liderança da corrida presencial, abrindo 9 pontos de vantagem sobre a ex-guerrilheira.
Parabéns!
Quanto mais esse movimento aloprado mostra a sua face, mais condições as pessoas adquirem de perceber o lado da verdade.
Os investimentos do governo do Estado na Educação são nítidos e notórios, em Campinas e no Estado de São Paulo inteiro. Desde reformas estruturais nas escolas, até investimentos valorosos na qualificação dos profissionais dignos de ocuparem esta nobre função de ensinar em nosso Estado.
A foto acima ilustra muito bem a ignorância dos que fazem parte deste "movimento".
domingo, 28 de março de 2010
TERMINAL RODOVIÁRIO DR. BARBOSA DE BARROS
sábado, 27 de março de 2010
PRÉ-CANDIDATO, SERRA ABRE VANTAGEM
Pesquisa DATAFOLHA divulgada hoje pelo jornal FOLHA DE SÃO PAULO, indica José Serra com 9 pontos de vantagem sobre a ventríloqua Dilma e isolado em 1º lugar.
Se a eleição fosse hoje, segundo a pesquisa, José Serra seria eleito Presidente da República, para o bem do Brasil!
Segue a reportagem do UOL na íntegra:
27/03/2010 - 02h30
Serra abre 9 pontos sobre Dilma e se isola na frente
da Folha Online
O pré-candidato à Presidência do PSDB, José Serra, abriu nove pontos de vantagem sobre Dilma Rousseff (PT), mostra pesquisa Datafolha publicada na edição deste sábado da Folha (íntegra disponível somente para assinantes do jornal ou do UOL). O tucano tem 36% e a petista 27% das intenções de voto.
Na pesquisa realizada em fevereiro, Serra tinha 32% e Dilma 28%.
Ciro Gomes (PSB) ficou com 11% (tinha 12% em fevereiro). Marina Silva (PV) está estacionada e manteve os 8% obtidos no mês passado.
Em um eventual segundo turno, o tucano venceria a petista por 48% contra 39%.
A pesquisa, registrada sob o número 6617/2010, foi realizada nos dias 25 e 26 com 4.158 eleitores. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Se a eleição fosse hoje, segundo a pesquisa, José Serra seria eleito Presidente da República, para o bem do Brasil!
Segue a reportagem do UOL na íntegra:
27/03/2010 - 02h30
Serra abre 9 pontos sobre Dilma e se isola na frente
da Folha Online
O pré-candidato à Presidência do PSDB, José Serra, abriu nove pontos de vantagem sobre Dilma Rousseff (PT), mostra pesquisa Datafolha publicada na edição deste sábado da Folha (íntegra disponível somente para assinantes do jornal ou do UOL). O tucano tem 36% e a petista 27% das intenções de voto.
Na pesquisa realizada em fevereiro, Serra tinha 32% e Dilma 28%.
Ciro Gomes (PSB) ficou com 11% (tinha 12% em fevereiro). Marina Silva (PV) está estacionada e manteve os 8% obtidos no mês passado.
Em um eventual segundo turno, o tucano venceria a petista por 48% contra 39%.
A pesquisa, registrada sob o número 6617/2010, foi realizada nos dias 25 e 26 com 4.158 eleitores. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
sexta-feira, 26 de março de 2010
TSE
Diante das mais escandalosas evidências, felizmente o TSE resolveu encarar e julgar os fatos como há tempos eles tem se apresentado.
Reportagem do portal TERRA noticiou a sentença:
LULA É MULTADO NO TSE POR PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreu sua segunda derrota no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, por 4 votos a 3, decidiu multá-lo em R$ 10 mil por propaganda eleitoral antecipada em favor da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à sucessão presidencial.
O julgamento do recurso da oposição sofreu uma reviravolta quando o presidente da Corte, ministro Carlos Ayres Britto, mudou o voto antecipado na semana passada para acolher a acusação. O TSE livrou a ministra da acusação.
Enfim, o Tribunal Superior Eleitoral cumpriu tardiamente com seu dever constitucional.
Antes tarde do que nunca!
Reportagem do portal TERRA noticiou a sentença:
LULA É MULTADO NO TSE POR PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreu sua segunda derrota no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, por 4 votos a 3, decidiu multá-lo em R$ 10 mil por propaganda eleitoral antecipada em favor da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à sucessão presidencial.
O julgamento do recurso da oposição sofreu uma reviravolta quando o presidente da Corte, ministro Carlos Ayres Britto, mudou o voto antecipado na semana passada para acolher a acusação. O TSE livrou a ministra da acusação.
Enfim, o Tribunal Superior Eleitoral cumpriu tardiamente com seu dever constitucional.
Antes tarde do que nunca!
quinta-feira, 25 de março de 2010
CENTRO LUCY MONTORO
A inauguração de mais um Centro de Reabilitação Lucy Montoro em Campinas pelo governador José Serra, sem dúvida nenhuma trará enormes benefícios e avanços para toda a região, para aqueles que necessitam dessa atenção especial e humanizada.
Muito mais que um ato político, é a demonstração de como um governo sério e competente pode trabalhar para melhorar cada vez mais a vida das pessoas.
Contudo, o governo do Estado deve ficar atento na gestão que ficará responsabilizada para administrar e conduzir este Centro de Reabilitação, em conjunto com a UNICAMP.
O Boldrini já deu provas, pelo menos para mim, de que sua administração não é tudo isso que divulgam por aí... Pelo contrário.
Muito mais que um ato político, é a demonstração de como um governo sério e competente pode trabalhar para melhorar cada vez mais a vida das pessoas.
Contudo, o governo do Estado deve ficar atento na gestão que ficará responsabilizada para administrar e conduzir este Centro de Reabilitação, em conjunto com a UNICAMP.
O Boldrini já deu provas, pelo menos para mim, de que sua administração não é tudo isso que divulgam por aí... Pelo contrário.
quarta-feira, 24 de março de 2010
RENOVAÇÃO
Campinas terá uma oportunidade de ouro de ampliar e renovar sua representação política na Assembléia Legislativa e na Câmara Federal.
Candidatos e nomes estão surgindo aos montes...
Analisar o currículo e a vida pregressa de cada um é um fator decisivo para escolha do voto.
Responsabilidade, idoneidade e compromisso público são pré-requisitos fundamentais para quem deseja ao menos, apresentar seu nome como opção de voto.
Como já escreveu Manoel Carlos, espólio político há de sobra dos verdadeiros defuntos que abandonaram nossa metrópole.
Campinas não precisa e não merece mais dos mesmos.
Renovar é preciso!
Candidatos e nomes estão surgindo aos montes...
Analisar o currículo e a vida pregressa de cada um é um fator decisivo para escolha do voto.
Responsabilidade, idoneidade e compromisso público são pré-requisitos fundamentais para quem deseja ao menos, apresentar seu nome como opção de voto.
Como já escreveu Manoel Carlos, espólio político há de sobra dos verdadeiros defuntos que abandonaram nossa metrópole.
Campinas não precisa e não merece mais dos mesmos.
Renovar é preciso!
terça-feira, 23 de março de 2010
QUESTÃO DE SERIEDADE
“Sabe por que eu gosto tanto da Lagoa do Taquaral? Porque tem Lagos...”.
Seria trágico se não fosse cômico.
A piada infame e de muito mau gosto foi feita no plenário da Câmara pelo “nobre” vereador Artur Orsi na sessão da última Segunda-Feira, dia 22/03.
Não bastassem os fundamentais e relevantes projetos do Dia do Samurai e das fezes caninas, de certa forma, é incrível a insistência de alguns parlamentares em transformar a Câmara Municipal, em picadeiro.
Esse tipo de comportamento representa bem a seriedade, o compromisso e o espírito público daqueles que deveriam contribuir e trabalhar para melhorar a vida do povo.
Com todo o respeito aos artistas profissionais, a discussão sobre os teatros municipais não poderia ter sido mais propícia e ocasional.
Campinas exige respeito.
Seria trágico se não fosse cômico.
A piada infame e de muito mau gosto foi feita no plenário da Câmara pelo “nobre” vereador Artur Orsi na sessão da última Segunda-Feira, dia 22/03.
Não bastassem os fundamentais e relevantes projetos do Dia do Samurai e das fezes caninas, de certa forma, é incrível a insistência de alguns parlamentares em transformar a Câmara Municipal, em picadeiro.
Esse tipo de comportamento representa bem a seriedade, o compromisso e o espírito público daqueles que deveriam contribuir e trabalhar para melhorar a vida do povo.
Com todo o respeito aos artistas profissionais, a discussão sobre os teatros municipais não poderia ter sido mais propícia e ocasional.
Campinas exige respeito.
segunda-feira, 22 de março de 2010
GREVE ALOPRADA II
O histórico movimento grevista, um movimento democrático de reivindicações por melhores condições de trabalho e salários, hoje não passa de uma massa barata de manobra na defesa de interesses duvidosos.
O pior disso é assistir aqueles que deveriam zelar e educar o futuro da nação.
Manipulados por aloprados do PT, o partido da bandidagem, segundo recente Editorial do Estadão, os professores participantes desse conluio antidemocrático, se nivelam por baixo. Sequer são dignos de serem chamados de mestres.
A exoneração dessa corja, que mancha e joga no lixo toda uma classe fundamental para o desenvolvimento de qualquer Nação, é muito pouco, considerando que os prejuízos causados aos alunos desassistidos é imensurável.
Os verdadeiros Professores, aqueles com P maiúsculos, devem e precisam ser valorizados, contudo não se pode confundir um movimento POLÍTICO, com a manifestação de interesses, pura e simplesmente, PARTIDÁRIOS e ELEITORAIS.
Essa baderna organizada, nada mais é que um verdadeiro atentado contra a democracia.
O vídeo mostra a verdadeira face desse "movimento" em SP, dia 19/03/2010:
http://www.youtube.com/watch?v=d3E4QKfNyX8
Recomendo ao leitor assistí-lo.
O pior disso é assistir aqueles que deveriam zelar e educar o futuro da nação.
Manipulados por aloprados do PT, o partido da bandidagem, segundo recente Editorial do Estadão, os professores participantes desse conluio antidemocrático, se nivelam por baixo. Sequer são dignos de serem chamados de mestres.
A exoneração dessa corja, que mancha e joga no lixo toda uma classe fundamental para o desenvolvimento de qualquer Nação, é muito pouco, considerando que os prejuízos causados aos alunos desassistidos é imensurável.
Os verdadeiros Professores, aqueles com P maiúsculos, devem e precisam ser valorizados, contudo não se pode confundir um movimento POLÍTICO, com a manifestação de interesses, pura e simplesmente, PARTIDÁRIOS e ELEITORAIS.
Essa baderna organizada, nada mais é que um verdadeiro atentado contra a democracia.
O vídeo mostra a verdadeira face desse "movimento" em SP, dia 19/03/2010:
http://www.youtube.com/watch?v=d3E4QKfNyX8
Recomendo ao leitor assistí-lo.
domingo, 21 de março de 2010
VIRACOPOS
Até quando o Governo Federal irá protelar a URGENTE e FUNDAMENTAL ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos?
Com muito esforço, o prefeito Dr. Hélio vem angariando apoios e inserindo Campinas na rota do desenvolvimento. Além da discussão para implantação de futuras linhas entre Campinas e a China, já estão sendo vendidos os bilhetes que irão retomar as operações internacionais desse pujante aeroporto.
A TAP iniciará suas operações entre Campinas e Lisboa, uma das principais portas de entrada para a Europa em breve.
Resta a pergunta: em quais condições Viracopos irá receber este aumento considerável de demanda no número de passageiros? Se até o estacionamento há um bom tempo já superou o limite de sua capacidade, o que dizer das salas de embarque?
Qual o planejamento que permitirá Viracopos a possuir fingers para desembarque?
Enfim, muito bonito atrair eventos mundiais para o Brasil em 2014 e 2016, contudo com o ritmo atual dos investimentos em infra-estrutura, muito antes disso, o País estará vivendo um colapso, um verdadeiro caos, "JAMAIS VISTO ANTES NA HISTÓRIA DESSE PAÍS"...
Quais interesses PeTistas obscuros estão por trás desta injustificável omissão?
Com muito esforço, o prefeito Dr. Hélio vem angariando apoios e inserindo Campinas na rota do desenvolvimento. Além da discussão para implantação de futuras linhas entre Campinas e a China, já estão sendo vendidos os bilhetes que irão retomar as operações internacionais desse pujante aeroporto.
A TAP iniciará suas operações entre Campinas e Lisboa, uma das principais portas de entrada para a Europa em breve.
Resta a pergunta: em quais condições Viracopos irá receber este aumento considerável de demanda no número de passageiros? Se até o estacionamento há um bom tempo já superou o limite de sua capacidade, o que dizer das salas de embarque?
Qual o planejamento que permitirá Viracopos a possuir fingers para desembarque?
Enfim, muito bonito atrair eventos mundiais para o Brasil em 2014 e 2016, contudo com o ritmo atual dos investimentos em infra-estrutura, muito antes disso, o País estará vivendo um colapso, um verdadeiro caos, "JAMAIS VISTO ANTES NA HISTÓRIA DESSE PAÍS"...
Quais interesses PeTistas obscuros estão por trás desta injustificável omissão?
sábado, 20 de março de 2010
LULA E OS ROYALTIES
Compartilho com os leitores um e-mail que recebi ontem do jornalista Edmilson Siqueira. Nele, segue a visão de Ricardo Noblat escancarando o cinismo de Lula no caso dos royalties do pré-sal.
O artigo foi publicado no jornal O GLOBO.
Merece divulgação e uma profunda reflexão.
=============================================================
Esqueçam o que Lula diz!
Estamos de acordo que Lula é um cínico - como de resto quase todos os políticos.
Talvez não estejamos de acordo em classificá-lo como o político rei do cinismo. Muita gente aqui haverá de discordar, sei disso.
Proponho então um meio termo: digamos apenas que Lula escalou o mais elevado degrau do cinismo ao dizer, esta manhã, antes de voltar de sua viagem ao Oriente Médio, que não se envolverá na polêmica sobre os royalties.
Justificou-se:
- Já cumpri minha parte. Minha vontade era não votar os royalties este ano, pois sabia que era um ano político e que em ano de eleição todo mundo quer fazer gracinha. Disse que era para deixar para o ano que vem, pois tudo isso é para 2016. Não precisaria dessa pressa agora. Portanto, meus companheiros, a bola está nas mãos do Congresso Nacional e o Congresso que resolva o problema.
Por que a Câmara dos Deputados votou a questão dos royalties?
Ora, porque o governo despachou para lá um projeto a respeito e, originalmente, com um pedido de votação "urgente, urgentíssima".
A maioria dos governadores havia aconselhado Lula a deixar o projeto para mais tarde. Não foi ouvida.
Lula diz agora que "tudo isso é para 2016".
Então por que mandou o projeto para a Câmara?
Foi ele que antecipou a discussão sobre os royalties ao se aproveitar da descoberta de petróleo na camada do pré-sal para exaltar as virtudes do seu governo e de sua candidata a presidente.
Se o projeto tivesse sido aprovado como ele mandou, a essa altura Lula estaria felicíssimo.
Se tivesse ficado dormindo em uma gaveta da Câmara, tudo bem para ele.
Lula seguiria tirando proveito eleitoral em 2010 de algo que é "para 2016". Algo que na verdade ainda não se sabe ao certo se valerá a pena ser explorado do ponto de vista econômico.
Ocorre que a Câmara aprovou o projeto modificado por meio de uma emenda apresentada pelo deputado Íbsen Pinheiro (PMDB-RS).
Os Estados produtores de petróleo estão em pé de guerra porque se sentem prejudicados - e foram de fato..
O trunfo eleitoral de Lula foi pelo ralo.
O Senado empurrará com a barriga o que a Câmara aprovou. Ou então fará mudanças no projeto para que ele volte a ser examinado pela Câmara - de preferência depois das eleições.
Cinismo para muitos quer dizer esperteza. E o sujeito esperto costuma ser admirado.
Afinal, o sonho dos brasileiros é tirar vantagem em tudo, certo?
Lula é cínico e suficientemente esperto para tirar o dele da reta sempre que antevê o pior.
No caso de Lula, recomenda-se esquecer o que ele diz.
Ricardo Noblat
O artigo foi publicado no jornal O GLOBO.
Merece divulgação e uma profunda reflexão.
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Esqueçam o que Lula diz!
Estamos de acordo que Lula é um cínico - como de resto quase todos os políticos.
Talvez não estejamos de acordo em classificá-lo como o político rei do cinismo. Muita gente aqui haverá de discordar, sei disso.
Proponho então um meio termo: digamos apenas que Lula escalou o mais elevado degrau do cinismo ao dizer, esta manhã, antes de voltar de sua viagem ao Oriente Médio, que não se envolverá na polêmica sobre os royalties.
Justificou-se:
- Já cumpri minha parte. Minha vontade era não votar os royalties este ano, pois sabia que era um ano político e que em ano de eleição todo mundo quer fazer gracinha. Disse que era para deixar para o ano que vem, pois tudo isso é para 2016. Não precisaria dessa pressa agora. Portanto, meus companheiros, a bola está nas mãos do Congresso Nacional e o Congresso que resolva o problema.
Por que a Câmara dos Deputados votou a questão dos royalties?
Ora, porque o governo despachou para lá um projeto a respeito e, originalmente, com um pedido de votação "urgente, urgentíssima".
A maioria dos governadores havia aconselhado Lula a deixar o projeto para mais tarde. Não foi ouvida.
Lula diz agora que "tudo isso é para 2016".
Então por que mandou o projeto para a Câmara?
Foi ele que antecipou a discussão sobre os royalties ao se aproveitar da descoberta de petróleo na camada do pré-sal para exaltar as virtudes do seu governo e de sua candidata a presidente.
Se o projeto tivesse sido aprovado como ele mandou, a essa altura Lula estaria felicíssimo.
Se tivesse ficado dormindo em uma gaveta da Câmara, tudo bem para ele.
Lula seguiria tirando proveito eleitoral em 2010 de algo que é "para 2016". Algo que na verdade ainda não se sabe ao certo se valerá a pena ser explorado do ponto de vista econômico.
Ocorre que a Câmara aprovou o projeto modificado por meio de uma emenda apresentada pelo deputado Íbsen Pinheiro (PMDB-RS).
Os Estados produtores de petróleo estão em pé de guerra porque se sentem prejudicados - e foram de fato..
O trunfo eleitoral de Lula foi pelo ralo.
O Senado empurrará com a barriga o que a Câmara aprovou. Ou então fará mudanças no projeto para que ele volte a ser examinado pela Câmara - de preferência depois das eleições.
Cinismo para muitos quer dizer esperteza. E o sujeito esperto costuma ser admirado.
Afinal, o sonho dos brasileiros é tirar vantagem em tudo, certo?
Lula é cínico e suficientemente esperto para tirar o dele da reta sempre que antevê o pior.
No caso de Lula, recomenda-se esquecer o que ele diz.
Ricardo Noblat
sexta-feira, 19 de março de 2010
GREVE ALOPRADA
Pela relevante função que muitos exercem com maestria e competência na sociedade, é fundamental separar o joio do trigo.
Reivindicar benefícios e valorização permanente é um direito de todo trabalhador.
A responsabilidade de educar o futuro da nação é muito grande.
A irresponsabilidade de se deixar virar simples massa de manobra de partidos políticos oportunistas é muito grave.
A valorização do professor deve ser contínua e não apenas a cada período eleitoral, no qual o PT se sente ameaçado com a possibilidade real de ser derrotado nas urnas.
Muito democrático atirar ovos contra o Sr. Governador do Estado. Se bem que, para quem já agrediu o saudoso Mário Covas arremessando cadeiras e objetos contra ele, nada mais é de se espantar.
Resta a dúvida, sobre a capacidade do atirador de educar quem quer que seja em uma sala de aula. Esse é o resultado da defesa de interesses temporais e escusos.
Pobre daqueles que se sujeitam a esse tipo de teatro oportunista e barato, que certamente não são dignos de participarem dessa grandiosa classe dos Professores do Estado de São Paulo.
Reivindicar benefícios e valorização permanente é um direito de todo trabalhador.
A responsabilidade de educar o futuro da nação é muito grande.
A irresponsabilidade de se deixar virar simples massa de manobra de partidos políticos oportunistas é muito grave.
A valorização do professor deve ser contínua e não apenas a cada período eleitoral, no qual o PT se sente ameaçado com a possibilidade real de ser derrotado nas urnas.
Muito democrático atirar ovos contra o Sr. Governador do Estado. Se bem que, para quem já agrediu o saudoso Mário Covas arremessando cadeiras e objetos contra ele, nada mais é de se espantar.
Resta a dúvida, sobre a capacidade do atirador de educar quem quer que seja em uma sala de aula. Esse é o resultado da defesa de interesses temporais e escusos.
Pobre daqueles que se sujeitam a esse tipo de teatro oportunista e barato, que certamente não são dignos de participarem dessa grandiosa classe dos Professores do Estado de São Paulo.
quinta-feira, 18 de março de 2010
PESQUISA CNI/IBOPE
A última pesquisa CNI/IBOPE divulgada ontem, apenas vem referendar um fato importante sobre as próximas eleições de Outubro.
Se a eleição fosse hoje, José Serra (PSDB) seria eleito presidente com 30% dos votos válidos.
Mesmo diante de toda propaganda ILEGAL antecipada e exposição midiática da ministra Dilma Roussef, pré-candidata do PT, em nenhum cenário ou momento a mesma mostrou vigor para ultrapassar o tucano.
E mesmo estando em 100% de suas aparições públicas ao lado de Lula.
Não será novidade vermos o declínio das intenções de voto da ex-guerrilheira quando tiver que caminhar com suas próprias pernas.
E tudo isso, em um breve período de tempo, quem sabe até o primeiro debate!
Se a eleição fosse hoje, José Serra (PSDB) seria eleito presidente com 30% dos votos válidos.
Mesmo diante de toda propaganda ILEGAL antecipada e exposição midiática da ministra Dilma Roussef, pré-candidata do PT, em nenhum cenário ou momento a mesma mostrou vigor para ultrapassar o tucano.
E mesmo estando em 100% de suas aparições públicas ao lado de Lula.
Não será novidade vermos o declínio das intenções de voto da ex-guerrilheira quando tiver que caminhar com suas próprias pernas.
E tudo isso, em um breve período de tempo, quem sabe até o primeiro debate!
quarta-feira, 17 de março de 2010
ESTRÉIA - JORNAL TODO DIA
Foi com muita alegria que estreei ontem na coluna Opinião do Leitor do JORNAL TODO DIA.
O artigo "OPORTUNISMO" foi publicado ontem, dia 16 de Março de 2010 na página 2 do primeiro caderno.
O mesmo artigo já foi publicado aqui no BLOG no dia 21/02/2010.
Obrigado ao Jornal TODO DIA pela disponibilização de mais este espaço democrático de debate e reflexão.
O artigo "OPORTUNISMO" foi publicado ontem, dia 16 de Março de 2010 na página 2 do primeiro caderno.
O mesmo artigo já foi publicado aqui no BLOG no dia 21/02/2010.
Obrigado ao Jornal TODO DIA pela disponibilização de mais este espaço democrático de debate e reflexão.
terça-feira, 16 de março de 2010
DEBOCHE - PARTE II
É incrível a (in)capacidade de alguns vereadores de Campinas de apresentar a população um trabalho sério e competente.
Aqui não vou sequer perder tempo com a ridícula e incabível aprovação de tal lei, mas quero dar ênfase no deboche de sua propositura pelo vereador Thiago Ferrari (PMDB).
Não vou perder tempo, pois, considerando que tal palhaçada foi proposta pelo futuro genro do prefeito, é natural que a lei seja sancionada.
Uma frase do vereador da base governista, Élcio Batista (PSB) resume bem a aplicabilidade da lei que irá multar fezes de cão na rua:
"Se dois cachorros fizerem cocô no mesmo jardim, seria preciso fazer um teste de DNA?".
O bom senso prevaleceu inclusive na união dos votos da bancada do PT e do PSDB, em defesa da cidade e em respeito ao povo de Campinas.
Merece aplauso, todos os votos contrários a esse tipo de brincadeira de moleque!
Aqui não vou sequer perder tempo com a ridícula e incabível aprovação de tal lei, mas quero dar ênfase no deboche de sua propositura pelo vereador Thiago Ferrari (PMDB).
Não vou perder tempo, pois, considerando que tal palhaçada foi proposta pelo futuro genro do prefeito, é natural que a lei seja sancionada.
Uma frase do vereador da base governista, Élcio Batista (PSB) resume bem a aplicabilidade da lei que irá multar fezes de cão na rua:
"Se dois cachorros fizerem cocô no mesmo jardim, seria preciso fazer um teste de DNA?".
O bom senso prevaleceu inclusive na união dos votos da bancada do PT e do PSDB, em defesa da cidade e em respeito ao povo de Campinas.
Merece aplauso, todos os votos contrários a esse tipo de brincadeira de moleque!
OPINIÃO - ESPÓLIO POLÍTICO
O artigo intitulado "Espólio Político" do professor Manuel Carlos Cardoso, publicado no jornal Correio Popular de hoje, merece especial atenção dos eleitores e profunda reflexão dos candidatos.
Segue abaixo o texto na íntegra.
=======================================================================
Espólio político
Manuel Carlos
cardoso@rac.com.br
Perguntou-me um aluno o que significava a expressão espólio. Tentando abreviar a resposta, pois o tema da aula estava bem distante da pergunta, disse a ele que espólio significava sucessão aberta. É o período que vai desde que a pessoa se torna um defunto até a partilha de seu patrimônio, asseverei.
Defunto, disse a ele, é uma palavra de muita sabedoria, vem da expressão latina defunctus, que significa sem função.
Imediatamente, veio na minha cabeça este período eleitoral que se aproxima, quando encontramos muitos defuntos e a sucessão aberta.
Na esfera federal, o defunto de mais proeminência é o deputado Carlos Sampaio, que deve estar morando em Araxá, cidade mineira situada na metade do caminho entre Campinas e Brasília.
Em quatro anos, não tivemos qualquer notícia de sua atuação, nem aqui na terra e nem na capital. Seu patrimônio eleitoral em Campinas de 117 mil votos será disputado a tapas.
Guilherme Campos, que de bobo não tem nada, aproveitou a ausência do colega para pegar um pedaço de seu patrimônio político.
Jonas Donizette, que pretende ser deputado federal, vai levar uma boa parte da herança e Carlos Henrique Pinto, nosso bom secretário de assuntos jurídicos, ficará com o resto.
Para os tucanos mais fanáticos, que se recusam a votar em candidatos de outro partido, restará a opção de votar no defunctus, mas com certeza serão poucos.
Na esfera estadual, a disputa será ainda maior. Contaremos com o patrimônio político de quase 60 mil votos deixado por Jonas Donizette, que disputa a vaga federal, e com o que ainda resta do patrimônio de Célia Leão, que em 16 anos na Assembleia Legislativa ainda não justificou sua presença na casa.
Gerson Bittencourt e Tiãozinho, ambos do PT, somados, não terão aqui em Campinas a votação de Ana Perugini, do PT de Hortolândia. Isto se a deputada sair do Lar dos Velhinhos e disputar as eleições. Dias atrás, passei por lá e vi uma faixa estendida na porta dizendo: “O Lar dos Velhinhos agradece a presença da deputada Ana Perugini”.
Artur Orsi está na área e vai disputar com unhas e dentes esse espólio, ainda que sem o apoio de Carlos Sampaio, que prefere apoiar candidatos de outras cidades, talvez onde ele esteve mais presente ou mais “interessado”.
Tudo isso pode acontecer se Aurélio Cláudio, atual presidente da Câmara e vereador mais votado nas últimas eleições, permitir ou deixar sobrar alguma coisa.
O PDT de dr. Hélio não brinca em serviço e vai para a briga nas próximas eleições com força total.
A sucessão está aberta e o patrimônio político dos defunctus será disputado com unhas e dentes. Isto é muito bom, porque renovar é preciso!
Tanto na esfera federal como na estadual, o eleitor campineiro terá a possibilidade de renovar e dizer que está descontente com tudo o que vem acontecendo.
Manuel Carlos Cardoso é advogado e professor
E-mail: cardoso@rac.com.br
Segue abaixo o texto na íntegra.
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Espólio político
Manuel Carlos
cardoso@rac.com.br
Perguntou-me um aluno o que significava a expressão espólio. Tentando abreviar a resposta, pois o tema da aula estava bem distante da pergunta, disse a ele que espólio significava sucessão aberta. É o período que vai desde que a pessoa se torna um defunto até a partilha de seu patrimônio, asseverei.
Defunto, disse a ele, é uma palavra de muita sabedoria, vem da expressão latina defunctus, que significa sem função.
Imediatamente, veio na minha cabeça este período eleitoral que se aproxima, quando encontramos muitos defuntos e a sucessão aberta.
Na esfera federal, o defunto de mais proeminência é o deputado Carlos Sampaio, que deve estar morando em Araxá, cidade mineira situada na metade do caminho entre Campinas e Brasília.
Em quatro anos, não tivemos qualquer notícia de sua atuação, nem aqui na terra e nem na capital. Seu patrimônio eleitoral em Campinas de 117 mil votos será disputado a tapas.
Guilherme Campos, que de bobo não tem nada, aproveitou a ausência do colega para pegar um pedaço de seu patrimônio político.
Jonas Donizette, que pretende ser deputado federal, vai levar uma boa parte da herança e Carlos Henrique Pinto, nosso bom secretário de assuntos jurídicos, ficará com o resto.
Para os tucanos mais fanáticos, que se recusam a votar em candidatos de outro partido, restará a opção de votar no defunctus, mas com certeza serão poucos.
Na esfera estadual, a disputa será ainda maior. Contaremos com o patrimônio político de quase 60 mil votos deixado por Jonas Donizette, que disputa a vaga federal, e com o que ainda resta do patrimônio de Célia Leão, que em 16 anos na Assembleia Legislativa ainda não justificou sua presença na casa.
Gerson Bittencourt e Tiãozinho, ambos do PT, somados, não terão aqui em Campinas a votação de Ana Perugini, do PT de Hortolândia. Isto se a deputada sair do Lar dos Velhinhos e disputar as eleições. Dias atrás, passei por lá e vi uma faixa estendida na porta dizendo: “O Lar dos Velhinhos agradece a presença da deputada Ana Perugini”.
Artur Orsi está na área e vai disputar com unhas e dentes esse espólio, ainda que sem o apoio de Carlos Sampaio, que prefere apoiar candidatos de outras cidades, talvez onde ele esteve mais presente ou mais “interessado”.
Tudo isso pode acontecer se Aurélio Cláudio, atual presidente da Câmara e vereador mais votado nas últimas eleições, permitir ou deixar sobrar alguma coisa.
O PDT de dr. Hélio não brinca em serviço e vai para a briga nas próximas eleições com força total.
A sucessão está aberta e o patrimônio político dos defunctus será disputado com unhas e dentes. Isto é muito bom, porque renovar é preciso!
Tanto na esfera federal como na estadual, o eleitor campineiro terá a possibilidade de renovar e dizer que está descontente com tudo o que vem acontecendo.
Manuel Carlos Cardoso é advogado e professor
E-mail: cardoso@rac.com.br
segunda-feira, 15 de março de 2010
NOVO REGIMENTO INTERNO
Não é que a Câmara Municipal de Campinas continua rendendo comentários?
Mesmo após a aprovação do Novo Regimento Interno, vários "nobres" parlamentares ainda não se deram conta de sua função...
Os discursos, além de vazios e reticentes, são vergonhosos. Concordância verbal então... aliás, o que é isso mesmo?
De nada adiantará aumentar o tempo disponível dos discursos e pronunciamentos para quem não tem o que falar. Mais do que renovar o Regimento Interno, muito mais necessária é a renovação daqueles que ocupam as cadeiras do Legislativo municipal.
Urgentemente, para o BEM de Campinas!
Mesmo após a aprovação do Novo Regimento Interno, vários "nobres" parlamentares ainda não se deram conta de sua função...
Os discursos, além de vazios e reticentes, são vergonhosos. Concordância verbal então... aliás, o que é isso mesmo?
De nada adiantará aumentar o tempo disponível dos discursos e pronunciamentos para quem não tem o que falar. Mais do que renovar o Regimento Interno, muito mais necessária é a renovação daqueles que ocupam as cadeiras do Legislativo municipal.
Urgentemente, para o BEM de Campinas!
domingo, 14 de março de 2010
BANCOOP - O PARTIDO DA BANDIDAGEM
O editorial do Estadão do dia 09/03/2010 merece especial atenção sobre o caso Bancoop. Segue abaixo na íntegra.
=======================================================================
Bancoop - O PARTIDO DA BANDIDAGEM
O recém-escolhido tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, está tecnicamente certo quando diz que nunca tinha sido acusado de nada nem responde a processo algum, civil ou criminal, por sua atuação na Cooperativa Habitacional do Sindicato dos Bancários de São Paulo (Bancoop), de que foi diretor financeiro (entre 2003 e 2004) e presidente (de 2005 até fevereiro passado). Mas os seus protestos de inocência só se sustêm graças à letárgica andadura da Justiça brasileira. Datam de setembro de 2006, há 3 anos e meio portanto, as primeiras denúncias de irregularidades na cooperativa, levantadas pelo Ministério Público (MP) do Estado. Em 2007, foi aberto inquérito criminal para apurar delitos da entidade, como superfaturamento de obras, apropriação indébita, desvio de verba e formação de quadrilha. No ano seguinte, uma testemunha disse ao MP que recursos desviados da Bancoop ajudaram a financiar clandestinamente a vitoriosa campanha presidencial de Lula em 2002.
A testemunha, Hélio Malheiro, era irmão de um ex-presidente da cooperativa, Luiz Eduardo, falecido em um acidente de carro em 2004, juntamente com dois outros dirigentes da instituição. Dizendo-se ameaçado de morte, Hélio foi acolhido no Programa de Proteção a Testemunhas do governo paulista. O seu depoimento foi crucial para o MP caracterizar a Bancoop como uma “organização criminosa” e solicitar a quebra do seu sigilo bancário, como foi noticiado em junho de 2008. Só na semana passada, porém, o promotor responsável pelas investigações, José Carlos Blat, recebeu o papelório — mais de 8 mil páginas de registros de transações entre 2001 e 2008. E foi com base nessa documentação que ele pediu, na última sexta-feira, o bloqueio das contas da Bancoop e a abertura dos dados bancários e fiscais de João Vaccari Neto, acusando-o de “gestão fraudulenta”.
A apropriação para fins pessoais e políticos dos recursos dos cooperados, fundos de pensão e empréstimos captados pelo sindicato dos bancários transformou 400 famílias em vítimas do conto da casa própria: os imóveis que compraram na planta não foram construídos, mas os lesados continuaram a pagar as respectivas prestações. Segundo a revista Veja, que teve acesso aos autos do inquérito, a Bancoop sacou em dinheiro vivo de suas contas pelo menos R$ 31 milhões. Outros cheques, somando R$ 10 milhões, favoreceram uma empreiteira formada por diretores da entidade, que, por sinal, era sua única cliente conhecida. O responsável pelas obras da cooperativa disse que os pagamentos eram superfaturados em 20%. “Os dirigentes da Bancoop”, apurou Blat, “sangraram os cofres da cooperativa em benefício próprio e também para fomentar campanhas políticas do PT.”
A prova mais gritante foi o R$ 1,5 milhão pago entre 2005 e 2006 — quando a instituição estava praticamente quebrada — a uma firma espectral de serviços de segurança, então de propriedade de Freud Godoy, na época segurança de Lula. Cada qual a seu modo, Godoy e Vaccari se envolveram no escândalo do dossiê, a compra abortada pela Polícia Federal de material supostamente incriminador para candidatos tucanos na campanha de 2006. Quando a operação fez água, Lula chamou os seus autores de “aloprados”. Pelo dossiê, os petistas pagariam R$ 1,7 milhão. Nunca se descobriu de onde veio a dinheirama. À luz do que já se sabe das falcatruas da Bancoop, ela pode ter sido a fonte pagadora da baixaria. Tão logo entregou parte da bolada aos encarregados de comprar o dossiê, foi para Vaccari que ligou um dos cabeças da operação, Hamilton Lacerda, então assessor do senador Aloizio Mercadante.
Mas Vaccari não é o primeiro elo da cadeia. Ele deve a sua carreira ao companheiraço Ricardo Berzoini, que presidia o PT até poucas semanas — e, como tal, foi acusado de autorizar a compra do dossiê. Berzoini alçou o bancário Vaccari à presidência do sindicato da categoria, em 1998. Em 2004, Berzoini salvou a Bancoop da falência, ajudando-a a levantar no mercado R$ 43 milhões — via fundos de pensão de estatais comandados por petistas do grupo dele e de Vaccari. A Polícia Federal chegou a abrir inquérito sobre o prejuízo imposto aos fundos para favorecer a Bancoop. A rigor, nenhuma surpresa, considerando a folha corrida do PT. Mas, a cada escândalo, mais se aprende sobre a destreza com que a bandidagem petista se apossa do dinheiro alheio para chegar lá — e ali se manter.
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Bancoop - O PARTIDO DA BANDIDAGEM
O recém-escolhido tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, está tecnicamente certo quando diz que nunca tinha sido acusado de nada nem responde a processo algum, civil ou criminal, por sua atuação na Cooperativa Habitacional do Sindicato dos Bancários de São Paulo (Bancoop), de que foi diretor financeiro (entre 2003 e 2004) e presidente (de 2005 até fevereiro passado). Mas os seus protestos de inocência só se sustêm graças à letárgica andadura da Justiça brasileira. Datam de setembro de 2006, há 3 anos e meio portanto, as primeiras denúncias de irregularidades na cooperativa, levantadas pelo Ministério Público (MP) do Estado. Em 2007, foi aberto inquérito criminal para apurar delitos da entidade, como superfaturamento de obras, apropriação indébita, desvio de verba e formação de quadrilha. No ano seguinte, uma testemunha disse ao MP que recursos desviados da Bancoop ajudaram a financiar clandestinamente a vitoriosa campanha presidencial de Lula em 2002.
A testemunha, Hélio Malheiro, era irmão de um ex-presidente da cooperativa, Luiz Eduardo, falecido em um acidente de carro em 2004, juntamente com dois outros dirigentes da instituição. Dizendo-se ameaçado de morte, Hélio foi acolhido no Programa de Proteção a Testemunhas do governo paulista. O seu depoimento foi crucial para o MP caracterizar a Bancoop como uma “organização criminosa” e solicitar a quebra do seu sigilo bancário, como foi noticiado em junho de 2008. Só na semana passada, porém, o promotor responsável pelas investigações, José Carlos Blat, recebeu o papelório — mais de 8 mil páginas de registros de transações entre 2001 e 2008. E foi com base nessa documentação que ele pediu, na última sexta-feira, o bloqueio das contas da Bancoop e a abertura dos dados bancários e fiscais de João Vaccari Neto, acusando-o de “gestão fraudulenta”.
A apropriação para fins pessoais e políticos dos recursos dos cooperados, fundos de pensão e empréstimos captados pelo sindicato dos bancários transformou 400 famílias em vítimas do conto da casa própria: os imóveis que compraram na planta não foram construídos, mas os lesados continuaram a pagar as respectivas prestações. Segundo a revista Veja, que teve acesso aos autos do inquérito, a Bancoop sacou em dinheiro vivo de suas contas pelo menos R$ 31 milhões. Outros cheques, somando R$ 10 milhões, favoreceram uma empreiteira formada por diretores da entidade, que, por sinal, era sua única cliente conhecida. O responsável pelas obras da cooperativa disse que os pagamentos eram superfaturados em 20%. “Os dirigentes da Bancoop”, apurou Blat, “sangraram os cofres da cooperativa em benefício próprio e também para fomentar campanhas políticas do PT.”
A prova mais gritante foi o R$ 1,5 milhão pago entre 2005 e 2006 — quando a instituição estava praticamente quebrada — a uma firma espectral de serviços de segurança, então de propriedade de Freud Godoy, na época segurança de Lula. Cada qual a seu modo, Godoy e Vaccari se envolveram no escândalo do dossiê, a compra abortada pela Polícia Federal de material supostamente incriminador para candidatos tucanos na campanha de 2006. Quando a operação fez água, Lula chamou os seus autores de “aloprados”. Pelo dossiê, os petistas pagariam R$ 1,7 milhão. Nunca se descobriu de onde veio a dinheirama. À luz do que já se sabe das falcatruas da Bancoop, ela pode ter sido a fonte pagadora da baixaria. Tão logo entregou parte da bolada aos encarregados de comprar o dossiê, foi para Vaccari que ligou um dos cabeças da operação, Hamilton Lacerda, então assessor do senador Aloizio Mercadante.
Mas Vaccari não é o primeiro elo da cadeia. Ele deve a sua carreira ao companheiraço Ricardo Berzoini, que presidia o PT até poucas semanas — e, como tal, foi acusado de autorizar a compra do dossiê. Berzoini alçou o bancário Vaccari à presidência do sindicato da categoria, em 1998. Em 2004, Berzoini salvou a Bancoop da falência, ajudando-a a levantar no mercado R$ 43 milhões — via fundos de pensão de estatais comandados por petistas do grupo dele e de Vaccari. A Polícia Federal chegou a abrir inquérito sobre o prejuízo imposto aos fundos para favorecer a Bancoop. A rigor, nenhuma surpresa, considerando a folha corrida do PT. Mas, a cada escândalo, mais se aprende sobre a destreza com que a bandidagem petista se apossa do dinheiro alheio para chegar lá — e ali se manter.
sábado, 13 de março de 2010
TEATRO
Muito comovente o choro do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB).
Aliás, resta saber o que ele ainda faz como chefe do Poder Executivo estadual, quando deveria estar atuando nas teledramaturgias...
Mexicanas é claro!
Aliás, resta saber o que ele ainda faz como chefe do Poder Executivo estadual, quando deveria estar atuando nas teledramaturgias...
Mexicanas é claro!
sexta-feira, 12 de março de 2010
MOBILIZAÇÃO
12 de Março de 2010
Olá,
Hoje eu venho escrever a você não apenas como presidente do PSDB, mas como cidadão preocupado com o futuro do nosso país.
Este é um ano importantíssimo para todos nós. É o ano em que escolheremos se queremos ver o Brasil continuar crescendo com democracia e justiça social, no caminho aberto pelas diretas-já, pela nova Constituição e pelo Plano Real. Ou vamos deixar que o radicalismo do PT, seu desrespeito pela lei e pelos valores democráticos nos empurrem de volta para a estagnação econômica e instabilidade política.
Mais do que nunca, o que nós precisamos é de uma grande mobilização. Uma mobilização que contagie o país inteiro, que inspire as pessoas a fazer alguma coisa para melhorar a sua própria vida ou a de sua comunidade.
Acesse o site www.mobilizapsdb.org.br e veja como participar.
Não digo que será fácil. Digo apenas que a nossa obrigação é fazer de tudo para que o Brasil inteiro se apaixone pelas nossas idéias e projetos. Mobilize-se.
Sérgio Guerra
Presidente do PSDB
Olá,
Hoje eu venho escrever a você não apenas como presidente do PSDB, mas como cidadão preocupado com o futuro do nosso país.
Este é um ano importantíssimo para todos nós. É o ano em que escolheremos se queremos ver o Brasil continuar crescendo com democracia e justiça social, no caminho aberto pelas diretas-já, pela nova Constituição e pelo Plano Real. Ou vamos deixar que o radicalismo do PT, seu desrespeito pela lei e pelos valores democráticos nos empurrem de volta para a estagnação econômica e instabilidade política.
Mais do que nunca, o que nós precisamos é de uma grande mobilização. Uma mobilização que contagie o país inteiro, que inspire as pessoas a fazer alguma coisa para melhorar a sua própria vida ou a de sua comunidade.
Acesse o site www.mobilizapsdb.org.br e veja como participar.
Não digo que será fácil. Digo apenas que a nossa obrigação é fazer de tudo para que o Brasil inteiro se apaixone pelas nossas idéias e projetos. Mobilize-se.
Sérgio Guerra
Presidente do PSDB
quinta-feira, 11 de março de 2010
DEBOCHE
É inacreditável o nível de comprometimento de alguns "nobres" vereadores com o povo de Campinas.
Após o "Dia do Samurai", somos obrigados a assistir ao genro do prefeito, vereador Thiago Ferrari (PMDB), apresentar uma proposta de lei que irá multar os donos de cachorros que fazem e deixam sujeira na rua, resumidamente.
Só pode ser deboche!
Aliás, por que não propor logo que os próprios animais sejam multados?
Considerando a indústria da multa instalada no município para sustentar a falida EMDEC e seus "aspones", nos resta indagar se serão os "amarelinhos" os responsáveis pela autuação do infrator!
E o pior é que tem gente que ainda VOTA nesse tipo gente.
Socorro, salvem a nossa querida cidade de Campinas!
Após o "Dia do Samurai", somos obrigados a assistir ao genro do prefeito, vereador Thiago Ferrari (PMDB), apresentar uma proposta de lei que irá multar os donos de cachorros que fazem e deixam sujeira na rua, resumidamente.
Só pode ser deboche!
Aliás, por que não propor logo que os próprios animais sejam multados?
Considerando a indústria da multa instalada no município para sustentar a falida EMDEC e seus "aspones", nos resta indagar se serão os "amarelinhos" os responsáveis pela autuação do infrator!
E o pior é que tem gente que ainda VOTA nesse tipo gente.
Socorro, salvem a nossa querida cidade de Campinas!
quarta-feira, 10 de março de 2010
CPI DA BANCOOP
Presidente da Assembleia de São Paulo cria CPI para investigar caso Bancoop
colaboração para a Folha Online
O presidente da Assembleia de São Paulo, deputado Barros Munhoz (PSDB), assinou nesta terça-feira documento que autoriza a abertura da CPI para investigar o suposto esquema de desvio de verba da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) para campanhas do PT.
A autorização será publicada amanhã no "Diário Oficial" de São Paulo. Os partidos têm 15 dias para escolher os integrantes. A maioria dos deputados estaduais apoia o governo de José Serra (PSDB).
O pedido de CPI foi apresentado em outubro de 2008 pelo líder do PSDB na época, o deputado Samuel Moreira, com a assinatura de 35 parlamentares --duas a mais do que o mínimo necessário para solicitar a investigação.
Segundo estimativa do promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, o desvio de dinheiro da Bancoop pode ter chegado a R$ 100 milhões. De acordo o promotor, os valores já eram conhecidos desde 2008, ainda na fase do inquérito instalado para investigar o suposto desvio que prejudicou 3.000 famílias de cooperados.
Na sexta-feira, o promotor pediu ao Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária), do Tribunal de Justiça de São Paulo, a quebra de sigilo bancário e fiscal do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, por suposto envolvimento no esquema de desvio. Blat também pediu o bloqueio das contas da cooperativa.
Ontem, o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vacarezza (PT-SP), desafiou o promotor a provar que Vaccari Neto sacou recursos em dinheiro no suposto esquema de desvio de verba da Bancoop. Ele disse que, se o promotor comprovar que houve saques em dinheiro, o petista renuncia ao seu mandato na Câmara.
Já o deputado José Aníbal (PSDB-SP) criticou a reação de líderes do PT. O tucano comparou o comportamento do deputado Fernando Ferro (PT-SP), líder do PT na Câmara, com o do deputado Paulo Maluf (PP-SP) sobre as investigações dos promotores.
De acordo com reportagem da revista "Veja" desta semana, o promotor analisou mais de 8.000 páginas de documentos do processo que envolve o desvio de recursos e concluiu que a direção da Bancoop movimentou R$ 31 milhões em cheques para a própria cooperativa. Esse tipo de movimentação é uma forma de não revelar o destino do dinheiro.
Segundo a investigação, dirigentes da cooperativa teriam criado empresas fantasmas que prestavam serviços superfaturados e faziam doações não contabilizadas ao PT. Para Blat, há indícios de caixa dois, uma vez que os recursos repassados ao partido não constam dos registrados da Justiça Eleitoral.
Outro lado
A reportagem não localizou nenhum representante da Bancoop para comentar a estimativa de prejuízo feita pelo Ministério Público. Em nota divulgada no fim de semana em seu site, a reportagem negou a existência de um esquema de desvio de verba, conforme apontou reportagem da revista "Veja".
"A matéria é extremamente fantasiosa quanto aos fatos, como demonstra a informação de que teriam sido emitidos, para saque em dinheiro, cheques nominais à própria Bancoop em valor total superior a R$ 31 milhões", diz a nota da cooperativa.
colaboração para a Folha Online
O presidente da Assembleia de São Paulo, deputado Barros Munhoz (PSDB), assinou nesta terça-feira documento que autoriza a abertura da CPI para investigar o suposto esquema de desvio de verba da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) para campanhas do PT.
A autorização será publicada amanhã no "Diário Oficial" de São Paulo. Os partidos têm 15 dias para escolher os integrantes. A maioria dos deputados estaduais apoia o governo de José Serra (PSDB).
O pedido de CPI foi apresentado em outubro de 2008 pelo líder do PSDB na época, o deputado Samuel Moreira, com a assinatura de 35 parlamentares --duas a mais do que o mínimo necessário para solicitar a investigação.
Segundo estimativa do promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, o desvio de dinheiro da Bancoop pode ter chegado a R$ 100 milhões. De acordo o promotor, os valores já eram conhecidos desde 2008, ainda na fase do inquérito instalado para investigar o suposto desvio que prejudicou 3.000 famílias de cooperados.
Na sexta-feira, o promotor pediu ao Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária), do Tribunal de Justiça de São Paulo, a quebra de sigilo bancário e fiscal do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, por suposto envolvimento no esquema de desvio. Blat também pediu o bloqueio das contas da cooperativa.
Ontem, o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vacarezza (PT-SP), desafiou o promotor a provar que Vaccari Neto sacou recursos em dinheiro no suposto esquema de desvio de verba da Bancoop. Ele disse que, se o promotor comprovar que houve saques em dinheiro, o petista renuncia ao seu mandato na Câmara.
Já o deputado José Aníbal (PSDB-SP) criticou a reação de líderes do PT. O tucano comparou o comportamento do deputado Fernando Ferro (PT-SP), líder do PT na Câmara, com o do deputado Paulo Maluf (PP-SP) sobre as investigações dos promotores.
De acordo com reportagem da revista "Veja" desta semana, o promotor analisou mais de 8.000 páginas de documentos do processo que envolve o desvio de recursos e concluiu que a direção da Bancoop movimentou R$ 31 milhões em cheques para a própria cooperativa. Esse tipo de movimentação é uma forma de não revelar o destino do dinheiro.
Segundo a investigação, dirigentes da cooperativa teriam criado empresas fantasmas que prestavam serviços superfaturados e faziam doações não contabilizadas ao PT. Para Blat, há indícios de caixa dois, uma vez que os recursos repassados ao partido não constam dos registrados da Justiça Eleitoral.
Outro lado
A reportagem não localizou nenhum representante da Bancoop para comentar a estimativa de prejuízo feita pelo Ministério Público. Em nota divulgada no fim de semana em seu site, a reportagem negou a existência de um esquema de desvio de verba, conforme apontou reportagem da revista "Veja".
"A matéria é extremamente fantasiosa quanto aos fatos, como demonstra a informação de que teriam sido emitidos, para saque em dinheiro, cheques nominais à própria Bancoop em valor total superior a R$ 31 milhões", diz a nota da cooperativa.
O GOLPE DO PT
Apesar das ameaças ao melhor estilo Hugo Chávez, de processar quem divulga ao invés de quem comete o crime para proteger seus pares, o governo mais corrupto já visto na história deste País, tenta esconder a podridão que tomou conta da Administração Federal.
Segue uma reportagem esclarecedora:
Ministério Público apura desvios de dinheiro da 'cooperativa' para partido político PT.
http://www.youtube.com/watch?v=pRYv-lCk9kE&feature=player_embedded
Segue uma reportagem esclarecedora:
Ministério Público apura desvios de dinheiro da 'cooperativa' para partido político PT.
http://www.youtube.com/watch?v=pRYv-lCk9kE&feature=player_embedded
terça-feira, 9 de março de 2010
QUADRILHA FEDERAL (P)
Lula, Dilma, Collor, Sarney e sua trupe, representam a quadrilha mais fétida que usurpa e consome a contribuição de todo povo brasileiro, através de acordos escusos e imorais.
Aliás, coerência e moral não existem no vocabulário dessa corja.
O PT..., ah o PT! O dono da verdade, da moral e da ética durante os anos de governo de FHC, Itamar, Collor e Sarney, não perdeu sua referência, pois nunca a teve. O projeto de poder sempre prevaleceu a um projeto digno e verdadeiro de governo.
Apenas sustentam-se no poder com a esmola cada vez maior entregue aos menos favorecidos, numa esdrúxula compra de votos. A Justiça finge que não vê.
Enquanto isso, os aposentados morrem sem um fio de esperança e dignidade.
(Publicado no Correio Popular de 30/08/2009)
Aliás, coerência e moral não existem no vocabulário dessa corja.
O PT..., ah o PT! O dono da verdade, da moral e da ética durante os anos de governo de FHC, Itamar, Collor e Sarney, não perdeu sua referência, pois nunca a teve. O projeto de poder sempre prevaleceu a um projeto digno e verdadeiro de governo.
Apenas sustentam-se no poder com a esmola cada vez maior entregue aos menos favorecidos, numa esdrúxula compra de votos. A Justiça finge que não vê.
Enquanto isso, os aposentados morrem sem um fio de esperança e dignidade.
(Publicado no Correio Popular de 30/08/2009)
segunda-feira, 8 de março de 2010
OAB E AS DENÚNCIAS NO DF (P)
Muito interessante, questionável e suspeita a conduta e o posicionamento da OAB neste caso. Por que é que a indignação não tomou conta da entidade, como diz a presidente da OAB-DF, quando das mais evidentes e comprovadas denúncias do Mensalão no governo LULA?
Por que é que não pediram o impeachment do presidente?
Não venha agora a OAB posar de "defensora do povo" e "indignada" com uma situação tão cotidiana e conhecida em nossa querida Brasília! O governador deve explicações, mas o presidente da república nunca as deu...
Pura hipocrisia!
(Publicado no Correio Popular de 14/12/2009)
Por que é que não pediram o impeachment do presidente?
Não venha agora a OAB posar de "defensora do povo" e "indignada" com uma situação tão cotidiana e conhecida em nossa querida Brasília! O governador deve explicações, mas o presidente da república nunca as deu...
Pura hipocrisia!
(Publicado no Correio Popular de 14/12/2009)
domingo, 7 de março de 2010
Artigo de FHC: A HORA É AGORA
Presidente de Honra do PSDB avalia que é preciso manter a base econômica
Este é o momento de o Brasil avançar e buscar um futuro melhor.
Hora de avançar a partir do que conseguimos nestes 25 anos de democracia e de buscar um futuro melhor para todos. As bases para o Brasil preservar seus interesses sem temer o mercado internacional estão dadas. Convém mantê-las. Controle da inflação, pelo sistema de metas, câmbio flutuante, Lei de Responsabilidade Fiscal, autonomia das agências regulatórias são pilares que podem se ajustar às conjunturas, mas não devem ser renegados, e não podem estar sujeitos a intervenções político-partidárias e interesses de facção.
Há, contudo, desafios: o novo governo terá de cuidar de controlar os gastos correntes e de conter a deterioração da balança de pagamentos (sem fechar a economia ou inventar mágicas para aumentar artificialmente a competitividade de nossos produtos).
Perdemos tempo com uma discussão bizantina sobre o tamanho do Estado ou sobre a superioridade das empresas estatais em relação às empresas privadas ou vice-versa.
Ninguém propõe um "Estado mínimo", nem muito menos o PSDB. Outra coisa é inchar o Estado, com nomeações a granel, e utilizar as empresas públicas para servir a interesses privados ou partidários. A verdadeira ameaça ao desenvolvimento sadio não é privatizar mais, tampouco o PSDB defende isto. Empresas estatais se justificam em áreas para as quais haja desinteresse do capital privado ou necessidade de contrapeso público. Não devem acobertar ganhos políticos escusos nem aumentar o controle partidário sobre a economia. Precisam dispor de sistemas de governança claros e transparentes. A ameaça é continuar a escolher, como o governo atual, quais empresas serão apoiadas com dinheiro do contribuinte (sem que este perceba), criando monopólios, ou quase monopólios, que concentrarão mais ainda a renda nacional.
Os avanços sociais obtidos pelos últimos governos se deram nos marcos da Constituição de 1988. Incluem-se aí a "universalização" do acesso aos serviços de saúde (via SUS) e à escola fundamental (via Fundef), a cobertura assistencial a idosos e deficientes (via Loas), bem como o maior acesso à terra (via programa de reforma agrária).
Além disso, a política continuada de aumento real do salário mínimo a partir de 1994, a extensão de programas sociais a camadas excluídas e a difusão de mecanismos de transferência direta de renda (as bolsas) melhoraram as condições de vida e ampliaram o mercado interno. Tudo isso precisa ser mantido. Caberá ao novo governo reduzir os desperdícios e oferecer serviços de melhor qualidade, mais bem avaliados e com menor clientelismo.
Não se pode elidir uma questão difícil: a expansão dos impostos sustentou os programas sociais.
Atingiu-se um limite que, se ultrapassado, prejudicará o crescimento econômico.
É ilusão pensar que um país possa crescer indefinidamente puxado pelo gasto público financiado por uma carga tributária cada vez maior e pelo consumo privado.
Falta investimento, sobretudo em infraestrutura, e falta poupança doméstica, principalmente pública, para financiá-lo.
Maior poupança pública não virá de maior tributação.
Ao contrário, é preciso começar a reduzir a carga tributária, sobretudo os impostos que recaem sobre a folha de pagamentos, para gerar mais empregos. Para investir mais, tributar menos e dispor de melhor oferta de serviços sociais, não há alternativa senão conter o mau crescimento do gasto. Isso permitirá a redução das taxas de juros e o aumento da poupança pública, como condição para aumentar a taxa de investimento na economia. Sem isso, cedo ou tarde, se recolocarão os impasses no balanço de pagamentos, com a deterioração já perceptível das contas em transações correntes, e na dívida pública, que em termos brutos já ultrapassa 70% do PIB.
Nem só de economia e políticas sociais vive uma nação.
Os escândalos de corrupção continuam desde o mensalão do PT. Há responsabilidades pessoais e políticas a serem cobradas e condenadas. Mas há também desvios institucionais: o sistema eleitoral e partidário está visivelmente desmoralizado. Uma reforma nesta área se impõe. Ela se fará mais facilmente no início do próximo governo e se houver um mínimo de convergência entre as grandes correntes políticas. O PSDB deve liderar esse debate na busca de consenso.
O mesmo se diga da segurança pública. Há avanços no plano federal e em vários estados. A expansão da criminalidade advém do crime organizado e do uso das drogas.
O dia a dia das pessoas é de medo. As famílias e as pessoas precisam de nossa coragem para propor modos mais eficientes de enfrentar o tema.
A despeito da melhoria do sistema jurisdicional e prisional, estamos longe de oferecer segurança jurídica às empresas e, o que mais conta, às pessoas.
Olhando o futuro, falta estratégia e sobram dúvidas: o que faremos no campo da energia? Onde foi parar o programa do biodiesel? Que faremos com os êxitos que nossos agricultores e técnicos conseguiram com o etanol? Que políticas adotar para tornálo comercializável globalmente? A discussão sobre as jazidas de petróleo se restringirá à partilha de lucros futuros ou cuidaremos do essencial: a base institucional para lidar com o pré-sal, a busca de tecnologias adequadas e de uma política equilibrada de exploração? E a "revolução educacional", que, com as honrosas exceções em um ou outro estado, é apenas objeto de reverência, mas não de ação concreta? Finalmente: que papel desempenharemos no mundo, o de uma subpotência bélica ou a de um país portador de uma cultura de convivência entre as diferentes raças e culturas, com tolerância e paz, embora cioso de sua segurança? Tudo isso e muito mais está à espera de um debate político maduro, que à falta de ser conduzido por quem devia fazê-lo, por ter responsabilidades de mando nacional, deve ser feito pela sociedade e pelos partidos.
Fernando Henrique Cardoso é presidente de Honra do PSDB e ex-presidente da República.
Fonte: O Globo
Este é o momento de o Brasil avançar e buscar um futuro melhor.
Hora de avançar a partir do que conseguimos nestes 25 anos de democracia e de buscar um futuro melhor para todos. As bases para o Brasil preservar seus interesses sem temer o mercado internacional estão dadas. Convém mantê-las. Controle da inflação, pelo sistema de metas, câmbio flutuante, Lei de Responsabilidade Fiscal, autonomia das agências regulatórias são pilares que podem se ajustar às conjunturas, mas não devem ser renegados, e não podem estar sujeitos a intervenções político-partidárias e interesses de facção.
Há, contudo, desafios: o novo governo terá de cuidar de controlar os gastos correntes e de conter a deterioração da balança de pagamentos (sem fechar a economia ou inventar mágicas para aumentar artificialmente a competitividade de nossos produtos).
Perdemos tempo com uma discussão bizantina sobre o tamanho do Estado ou sobre a superioridade das empresas estatais em relação às empresas privadas ou vice-versa.
Ninguém propõe um "Estado mínimo", nem muito menos o PSDB. Outra coisa é inchar o Estado, com nomeações a granel, e utilizar as empresas públicas para servir a interesses privados ou partidários. A verdadeira ameaça ao desenvolvimento sadio não é privatizar mais, tampouco o PSDB defende isto. Empresas estatais se justificam em áreas para as quais haja desinteresse do capital privado ou necessidade de contrapeso público. Não devem acobertar ganhos políticos escusos nem aumentar o controle partidário sobre a economia. Precisam dispor de sistemas de governança claros e transparentes. A ameaça é continuar a escolher, como o governo atual, quais empresas serão apoiadas com dinheiro do contribuinte (sem que este perceba), criando monopólios, ou quase monopólios, que concentrarão mais ainda a renda nacional.
Os avanços sociais obtidos pelos últimos governos se deram nos marcos da Constituição de 1988. Incluem-se aí a "universalização" do acesso aos serviços de saúde (via SUS) e à escola fundamental (via Fundef), a cobertura assistencial a idosos e deficientes (via Loas), bem como o maior acesso à terra (via programa de reforma agrária).
Além disso, a política continuada de aumento real do salário mínimo a partir de 1994, a extensão de programas sociais a camadas excluídas e a difusão de mecanismos de transferência direta de renda (as bolsas) melhoraram as condições de vida e ampliaram o mercado interno. Tudo isso precisa ser mantido. Caberá ao novo governo reduzir os desperdícios e oferecer serviços de melhor qualidade, mais bem avaliados e com menor clientelismo.
Não se pode elidir uma questão difícil: a expansão dos impostos sustentou os programas sociais.
Atingiu-se um limite que, se ultrapassado, prejudicará o crescimento econômico.
É ilusão pensar que um país possa crescer indefinidamente puxado pelo gasto público financiado por uma carga tributária cada vez maior e pelo consumo privado.
Falta investimento, sobretudo em infraestrutura, e falta poupança doméstica, principalmente pública, para financiá-lo.
Maior poupança pública não virá de maior tributação.
Ao contrário, é preciso começar a reduzir a carga tributária, sobretudo os impostos que recaem sobre a folha de pagamentos, para gerar mais empregos. Para investir mais, tributar menos e dispor de melhor oferta de serviços sociais, não há alternativa senão conter o mau crescimento do gasto. Isso permitirá a redução das taxas de juros e o aumento da poupança pública, como condição para aumentar a taxa de investimento na economia. Sem isso, cedo ou tarde, se recolocarão os impasses no balanço de pagamentos, com a deterioração já perceptível das contas em transações correntes, e na dívida pública, que em termos brutos já ultrapassa 70% do PIB.
Nem só de economia e políticas sociais vive uma nação.
Os escândalos de corrupção continuam desde o mensalão do PT. Há responsabilidades pessoais e políticas a serem cobradas e condenadas. Mas há também desvios institucionais: o sistema eleitoral e partidário está visivelmente desmoralizado. Uma reforma nesta área se impõe. Ela se fará mais facilmente no início do próximo governo e se houver um mínimo de convergência entre as grandes correntes políticas. O PSDB deve liderar esse debate na busca de consenso.
O mesmo se diga da segurança pública. Há avanços no plano federal e em vários estados. A expansão da criminalidade advém do crime organizado e do uso das drogas.
O dia a dia das pessoas é de medo. As famílias e as pessoas precisam de nossa coragem para propor modos mais eficientes de enfrentar o tema.
A despeito da melhoria do sistema jurisdicional e prisional, estamos longe de oferecer segurança jurídica às empresas e, o que mais conta, às pessoas.
Olhando o futuro, falta estratégia e sobram dúvidas: o que faremos no campo da energia? Onde foi parar o programa do biodiesel? Que faremos com os êxitos que nossos agricultores e técnicos conseguiram com o etanol? Que políticas adotar para tornálo comercializável globalmente? A discussão sobre as jazidas de petróleo se restringirá à partilha de lucros futuros ou cuidaremos do essencial: a base institucional para lidar com o pré-sal, a busca de tecnologias adequadas e de uma política equilibrada de exploração? E a "revolução educacional", que, com as honrosas exceções em um ou outro estado, é apenas objeto de reverência, mas não de ação concreta? Finalmente: que papel desempenharemos no mundo, o de uma subpotência bélica ou a de um país portador de uma cultura de convivência entre as diferentes raças e culturas, com tolerância e paz, embora cioso de sua segurança? Tudo isso e muito mais está à espera de um debate político maduro, que à falta de ser conduzido por quem devia fazê-lo, por ter responsabilidades de mando nacional, deve ser feito pela sociedade e pelos partidos.
Fernando Henrique Cardoso é presidente de Honra do PSDB e ex-presidente da República.
Fonte: O Globo
sábado, 6 de março de 2010
TANCREDO NEVES
Tancredo Neves
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tancredo de Almeida Neves (São João del-Rei, 4 de março de 1910 — São Paulo, 21 de abril de 1985) foi um advogado, empresário e político brasileiro.
Em 15 de janeiro de 1985 foi eleito presidente do Brasil pelo voto indireto de um colégio eleitoral, mas adoeceu gravemente, em 14 de março de 1985, véspera da posse, morrendo sem ter sido oficialmente empossado. Na época de sua morte, surgiram rumores sobre a real causa de sua morte, divergindo da versão oficial de complicações decorrentes de diverticulite[1]. Porém, por lei, seu nome deve figurar em todas as galerias de presidentes do Brasil. Tancredo foi o último mineiro a ser eleito presidente do Brasil.
Foi casado com Risoleta Guimarães Tolentino, com quem teve três filhos. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Coimbra. Era chamado por seus próximos por "Doutor Tancredo". É avô de Aécio Neves, atual governador de Minas Gerais.
Vinte anos após, o corpo médico do Hospital de Base de Brasília revelou que não divulgou o laudo correto da doença à época, que não teria sido diverticulite porém um tumor. Embora benigno, o anúncio de um tumor poderia ser interpretado como câncer, causando efeitos imprevisíveis no andamento político no momento.
Assumiu a Presidência da República o vice José Sarney, encerrando o período de governos militares, apelidado Anos de chumbo, iniciado com o Golpe de 1964 ou Revolução de 1964.
Mesmo sem nunca ter tomado posse, Tancredo Neves é, por força de lei, elencado entre os ex-presidentes do Brasil. Pela Lei 7465, de 21 de abril de 1986, "o cidadão Tancredo de Almeida Neves, eleito e não empossado, por motivo do falecimento, figurará na galeria dos que foram ungidos pela Nação brasileira para a Suprema Magistratura, para todos os efeitos legais".
Em 2010, ocorre o centenário de nascimento de Tancredo Neves, evento comandado por seu neto e governador mineiro Aécio Neves. Em 1º de março de 2010, foi lançado um selo comemorativo do centenário de nascimento do ex-presidente. O evento fez parte de uma série de homenagens que seguem até data de morte dele.
É lembrado "como político conciliador e hábil articulador político".
Leia mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tancredo_Neves
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tancredo de Almeida Neves (São João del-Rei, 4 de março de 1910 — São Paulo, 21 de abril de 1985) foi um advogado, empresário e político brasileiro.
Em 15 de janeiro de 1985 foi eleito presidente do Brasil pelo voto indireto de um colégio eleitoral, mas adoeceu gravemente, em 14 de março de 1985, véspera da posse, morrendo sem ter sido oficialmente empossado. Na época de sua morte, surgiram rumores sobre a real causa de sua morte, divergindo da versão oficial de complicações decorrentes de diverticulite[1]. Porém, por lei, seu nome deve figurar em todas as galerias de presidentes do Brasil. Tancredo foi o último mineiro a ser eleito presidente do Brasil.
Foi casado com Risoleta Guimarães Tolentino, com quem teve três filhos. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Coimbra. Era chamado por seus próximos por "Doutor Tancredo". É avô de Aécio Neves, atual governador de Minas Gerais.
Vinte anos após, o corpo médico do Hospital de Base de Brasília revelou que não divulgou o laudo correto da doença à época, que não teria sido diverticulite porém um tumor. Embora benigno, o anúncio de um tumor poderia ser interpretado como câncer, causando efeitos imprevisíveis no andamento político no momento.
Assumiu a Presidência da República o vice José Sarney, encerrando o período de governos militares, apelidado Anos de chumbo, iniciado com o Golpe de 1964 ou Revolução de 1964.
Mesmo sem nunca ter tomado posse, Tancredo Neves é, por força de lei, elencado entre os ex-presidentes do Brasil. Pela Lei 7465, de 21 de abril de 1986, "o cidadão Tancredo de Almeida Neves, eleito e não empossado, por motivo do falecimento, figurará na galeria dos que foram ungidos pela Nação brasileira para a Suprema Magistratura, para todos os efeitos legais".
Em 2010, ocorre o centenário de nascimento de Tancredo Neves, evento comandado por seu neto e governador mineiro Aécio Neves. Em 1º de março de 2010, foi lançado um selo comemorativo do centenário de nascimento do ex-presidente. O evento fez parte de uma série de homenagens que seguem até data de morte dele.
É lembrado "como político conciliador e hábil articulador político".
Leia mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tancredo_Neves
sexta-feira, 5 de março de 2010
DECLARAÇÕES DO LULA (P)
O presidente Lula não deveria desperdiçar a chance de cumprir uma vez na vida as suas promessas. Para provar que quer mesmo "tirar o povo da m...", como disse em seu recente discurso, basta deixar vaga a cadeira que ocupa.
Certamente seria a atitude mais louvável, de um presidente tão conivente com a corrupção como "nunca se viu na história deste País".
Do contrário, certamente o povo inteligente e de bem terá orgulho de dar a descarga nas próximas eleições de outubro.
Seria trágico se não fosse cômico!
(Publicado no Correio Popular de 04/01/2010)
Certamente seria a atitude mais louvável, de um presidente tão conivente com a corrupção como "nunca se viu na história deste País".
Do contrário, certamente o povo inteligente e de bem terá orgulho de dar a descarga nas próximas eleições de outubro.
Seria trágico se não fosse cômico!
(Publicado no Correio Popular de 04/01/2010)
quinta-feira, 4 de março de 2010
ONDA VERMELHA (P)
Para aqueles que acreditam que o resultado das eleições de 2010 já está definido, com Lula fazendo Dilma sua sucessora, com seus quase 80% de aprovação (sic), muito se tem a aprender com a recente eleição presidencial chilena.
Gozando do mesmo percentual de aprovação de Lula, a presidente Michelle Bachelet, de esquerda, não transferiu esse índice para o seu candidato.
Resultado: a oposição, com um candidato de direita, vence as eleições, retorna ao poder no Chile e freia a "onda vermelha" demagógica, perigosa e golpista que tomou conta da América Latina.
Vem chegando a hora de o Brasil fazer a sua parte.
(Publicado no Correio Popular de 25/01/2010)
Gozando do mesmo percentual de aprovação de Lula, a presidente Michelle Bachelet, de esquerda, não transferiu esse índice para o seu candidato.
Resultado: a oposição, com um candidato de direita, vence as eleições, retorna ao poder no Chile e freia a "onda vermelha" demagógica, perigosa e golpista que tomou conta da América Latina.
Vem chegando a hora de o Brasil fazer a sua parte.
(Publicado no Correio Popular de 25/01/2010)
quarta-feira, 3 de março de 2010
CIRO GOMES E PAULO SKAF
A posição do indefinido candidato Ciro Gomes no processo eleitoral que se aproxima não poderia ser diferente daquilo que sempre foi: um coadjuvante oportunista.
Transferir seu domicílio eleitoral para São Paulo, apenas debocha dos bandeirantes brasileiros, aliás, ofende.
Pior ainda, assisti-lo “apresentando” Paulo Skaf.
É muita pretensão querer iniciar a carreira política pelo Governo do Estado de São Paulo, sem qualquer preparo anterior na vida pública. Imagina que governar São Paulo, é o mesmo que administrar um feudo de bonança que é a FIESP.
Um político que não é capaz de, por si só, defender suas convicções e ficar a cabo da vontade de um presidente em fim de carreira, ora defendendo os interesses petistas, ora criticando os peemedebistas e deixando de lado as bandeiras de seu próprio partido, o PSB, não pode ser capaz de conduzir o principal Estado da Nação e muito menos este imenso Brasil.
E o eleitor sabe disso.
Além de preparo, simpatia, honestidade e idéias faltam-lhe algo que nunca foi o seu forte: compromisso público. Compromisso este que jamais teve sequer com as diversas siglas partidárias pelas quais desfilou, mas sempre guardou para seus interesses individuais.
Sempre a favor do vento. Surfando na onda da ocasião.
Transferir seu domicílio eleitoral para São Paulo, apenas debocha dos bandeirantes brasileiros, aliás, ofende.
Pior ainda, assisti-lo “apresentando” Paulo Skaf.
É muita pretensão querer iniciar a carreira política pelo Governo do Estado de São Paulo, sem qualquer preparo anterior na vida pública. Imagina que governar São Paulo, é o mesmo que administrar um feudo de bonança que é a FIESP.
Um político que não é capaz de, por si só, defender suas convicções e ficar a cabo da vontade de um presidente em fim de carreira, ora defendendo os interesses petistas, ora criticando os peemedebistas e deixando de lado as bandeiras de seu próprio partido, o PSB, não pode ser capaz de conduzir o principal Estado da Nação e muito menos este imenso Brasil.
E o eleitor sabe disso.
Além de preparo, simpatia, honestidade e idéias faltam-lhe algo que nunca foi o seu forte: compromisso público. Compromisso este que jamais teve sequer com as diversas siglas partidárias pelas quais desfilou, mas sempre guardou para seus interesses individuais.
Sempre a favor do vento. Surfando na onda da ocasião.
terça-feira, 2 de março de 2010
FARSA ELEITORAL
02/03/2010 - 04h21
Governo maquia dados e esconde atraso do PAC
da Folha Online
O governo federal maquiou balanços para encobrir um mega-atraso nas principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento, informa reportagem de Eduardo Scolese e Ranier Bragon publicada nesta terça-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Confrontando o primeiro balanço do PAC com os seguintes, houve atraso em 75% das obras --algumas cujo cronograma foi estendido mantiveram carimbos com a palavra "adequado".
Há metas que passaram de conclusão da obra a "entrega do projeto" e ações atrasadas que sumiram de balanços. O PAC é gerido por Dilma Rousseff (PT), pré-candidata ao Planalto.
Segundo o governo, a avaliação do PAC concentra-se nos riscos à realização das obras, e o cronograma é só um dos elementos. Os atrasos são atribuídos a fatores como fortes chuvas.
Governo maquia dados e esconde atraso do PAC
da Folha Online
O governo federal maquiou balanços para encobrir um mega-atraso nas principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento, informa reportagem de Eduardo Scolese e Ranier Bragon publicada nesta terça-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Confrontando o primeiro balanço do PAC com os seguintes, houve atraso em 75% das obras --algumas cujo cronograma foi estendido mantiveram carimbos com a palavra "adequado".
Há metas que passaram de conclusão da obra a "entrega do projeto" e ações atrasadas que sumiram de balanços. O PAC é gerido por Dilma Rousseff (PT), pré-candidata ao Planalto.
Segundo o governo, a avaliação do PAC concentra-se nos riscos à realização das obras, e o cronograma é só um dos elementos. Os atrasos são atribuídos a fatores como fortes chuvas.
segunda-feira, 1 de março de 2010
PESQUISA DATAFOLHA
O avanço de Dilma Rousseff na última pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto Datafolha e publicada pelo jornal Folha de SP em 28/02/2010, não traz nenhum mérito à pré-candidata do PT.
Apenas reflete a incompetência da oposição, liderada pelo PSDB.
Enquanto o governo antecipa o debate e faz campanha deslavada para a Ministra, inclusive utilizando-se da máquina, o PSDB sequer apresentou seu candidato.
Fingir-se de morto, pode ser uma tática fatal e somente deixa claro, que o partido e, principalmente, o candidato José Serra não aprendeu com seus próprios erros do passado.
Por mais que Serra queira manter o foco na administração do governo do Estado de São Paulo, seus correligionários precisam se manifestar. Interessante que, aqueles que se julgam os “líderes partidários”, se recusam a exercer este nobre papel. Quando FHC se coloca no debate, há ainda quem critique.
O momento é de somar. PSDB, DEM e PPS, ainda não se deram conta da força que possuem. Todos possuem líderes altamente qualificados e juntos já mostraram que são capazes de construir e evoluir com responsabilidade. Em SP, há anos é assim...
Serra, sem dúvida é o melhor, mais competente e preparado candidato para assumir o posto mais alto da República e é chegada a hora de apresentar-se ao eleitor como uma alternativa real de mudança.
Apenas reflete a incompetência da oposição, liderada pelo PSDB.
Enquanto o governo antecipa o debate e faz campanha deslavada para a Ministra, inclusive utilizando-se da máquina, o PSDB sequer apresentou seu candidato.
Fingir-se de morto, pode ser uma tática fatal e somente deixa claro, que o partido e, principalmente, o candidato José Serra não aprendeu com seus próprios erros do passado.
Por mais que Serra queira manter o foco na administração do governo do Estado de São Paulo, seus correligionários precisam se manifestar. Interessante que, aqueles que se julgam os “líderes partidários”, se recusam a exercer este nobre papel. Quando FHC se coloca no debate, há ainda quem critique.
O momento é de somar. PSDB, DEM e PPS, ainda não se deram conta da força que possuem. Todos possuem líderes altamente qualificados e juntos já mostraram que são capazes de construir e evoluir com responsabilidade. Em SP, há anos é assim...
Serra, sem dúvida é o melhor, mais competente e preparado candidato para assumir o posto mais alto da República e é chegada a hora de apresentar-se ao eleitor como uma alternativa real de mudança.
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