O resultado das últimas eleições majoritárias na cidade de Campinas – mais que evidenciou o papel protagonista – no cenário político Nacional e Estadual: deixou explícito o potencial do PSDB no cenário político Municipal.
Através de muito esforço conjunto e, apesar de uma mobilização ainda tímida para os registros históricos do que já foi o partido em Campinas, podemos afirmar que os nomes tucanos ao Senado, ao Governo de São Paulo e à Presidência da República, não apenas chegaram, mas também responderam ao sentimento majoritário do povo de Campinas.
Em que pese o poder de fogo e financeiro da situação, com ajuda escancarada do Governo Federal, o atual prefeito de Campinas não foi capaz de eleger sequer um nome de sua base política que contasse com o seu irrestrito apoio.
O PT, nosso tradicional adversário, também não elegeu deputados estaduais e federais da cidade de Campinas. O único eleito, pertence ao grupo político da ex-prefeita da capital, Marta Suplicy. Secretário municipal do prefeito, não foram de Campinas os votos que o elegeram para evidenciar o surgimento de uma nova liderança.
A nós tucanos, cabe analisar o quadro e tomar as decisões de hoje que terão reflexos e conseqüências no amanhã. É urgente e necessária a determinação de pensar Campinas e pensar os rumos que o PSDB deverá seguir com o claro objetivo de ocupar, com competência, o espaço político que jamais deveria ter deixado de ocupar na cidade.
Nosso pleito interno se avizinha. Será agora, em 2011, que vamos definir os rumos para articular e organizar as estratégias que serão colocadas em prática nas Eleições de 2012. Mais do que nunca, o momento é de discussão e organização.
Em várias conversas e encontros, tenho afirmado que ao PSDB somente terão duas possibilidades em 2012: ganhar ou perder a eleição. Óbvio!
No caso de vencermos a eleição municipal, e eu acredito que temos todas as condições para isso, deveremos eleger uma bancada forte, numerosa e qualitativa de vereadores no Poder Legislativo, comprometidos com o PSDB e a social-democracia, para ajudar o Prefeito a desenvolver um bom trabalho e atender as reais necessidades de que Campinas precisa, que são há muito tempo postergadas, fazendo inclusive boas parcerias com o governo estadual.
Por outro lado, no caso de perdermos a eleição municipal, deveremos eleger uma bancada mais forte ainda, numerosa e qualitativa de vereadores para exercer uma oposição responsável e fiel ao sentimento do povo de Campinas.
Infelizmente, o que acompanhamos nos últimos anos, em termos de organização interna, talvez não tenha sido tão óbvio sobremaneira.
Parece simples e é. Caberá a nós, que vivemos, pensamos e acreditamos em um PSDB independente, vivo, ativo e propositivo fazermos a diferença. Com coragem, cumprir ao longo desses últimos dois anos de gestão municipal, com vigor, o papel de oposição fiscalizadora e crítica que a cidade nos incumbiu. E ao mesmo tempo, discutir as propostas da social-democracia que serão apresentadas ao povo de Campinas nas próximas eleições por todos os nossos candidatos.
Estabelecer critérios, realizar prévias, desenvolver e inovar nas propostas a serem apresentadas à cidade, aproximação dos movimentos sociais, sindicatos, associações de bairros, enfim, são algumas das medidas que deverão ser tomadas na próxima gestão dos Diretórios Zonais, Municipal e da Executiva.
Muito mais que a pura e simples discussão de nomes, o momento é de trabalho burocrático e intenso. Os critérios deverão ser respeitados e o PSDB deverá ser ouvido. Aliás, deverá ter a condução total do processo. O PSDB não deve ser menor que qualquer nome.
É preciso recuperar o tempo perdido: corrigir os erros e aperfeiçoar os acertos. Vamos juntos mostrar que a hora é agora! Sem medo de ser feliz e acreditar na vitória pelo bem do PSDB e pelo bem de Campinas.
João Henrique Poppi
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